Avaliação de enzimas detoxificantes após tratamento subcrônico com imidacloprido em ratos wistar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Nícolas Guimarães dos
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/258814
Resumo: Os neonicotinóides estão na lista dos inseticidas mais comercializados no mundo, são vendidos em mais de 120 países e estão entre os inseticidas mais eficazes para o controle de insetos devido a sua seletividade. O imidacloprido (IMI), principal representante deste grupo químico, tem ação agonista em receptores nicotínicos de acetilcolina pós-sinápticos, essa ação agonista causa a abertura dos canais de sódio, o que gera uma hiperexcitação nas membranas neuronais, provoca paralisias e posteriormente a morte dos insetos. No entanto, estudos realizados com IMI demonstraram a existência de toxicidade em peixes, aves e mamíferos, ou seja, pode apresentar algum risco a espécies não-alvo. Tendo em vista essa toxicidade, o presente estudo tem como objetivo avaliar a atividade de enzima detoxificantes após tratamento subcrônico com imidacloprido em ratos wistar. Para isto, foram utilizados ratos wistar, machos, adultos (n=10 animais/grupo). O grupo controle recebeu água destilada, os demais grupos foram tratados respectivamente com 1,5, 5 e 15 mg/kg de IMI por via oral durante 45 dias. Após eutanásia, o sangue total com heparina foi coletado da veia cava para quantificação das atividades das enzimas catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa s-transferase (GST). Foi observado aumento significativo da atividade da CAT (p<0,05, ANOVA/Bonferroni), já as demais enzimas não apresentaram diferença significativa na atividade. Sendo assim, o tratameno subcrônico com IMI alterou as defesas antioxidantes dos animais, entretato mais estudos são necessários para elucidar os mecanismos relacionados ao estresse oxidativo causado pelo IMI.
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