Monitoramento da adesão ao tratamento com lítio
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/20411 |
Resumo: | Contexto: O lítio é utilizado como medicamento de escolha para o tratamento dos transtornos de humor bipolar. Mostra-se eficaz em reduzir as crises maníacas e depressivas do transtorno do humor bipolar, além de exercer efeito anti-suicida. No entanto, a efetividade do lítio é comprometida pela baixa adesão ao tratamento, por sua vez influenciada por características dos pacientes e pelas características farmacológicas do lítio, que dificultam seu uso. Objetivo: Revisar alguns aspectos farmacológicos clínicos do lítio e sua importância para a monitorização terapêutica do lítio, por meio de dosagens e de escalas de auto-relato em português para avaliar a falta de adesão ao lítio. Método: Foi realizada revisão da literatura básica e clínica sobre lítio disponível em artigos científicos em língua inglesa e portuguesa acessados pelo PUBMED e SCIELO, usando as palavras “lítio”, “monitoramento”, “cooperação” OU “adesão”. Resultados: O lítio é um fármaco de muito baixo índice terapêutico e farmacocinética muito individual, fato que justifica a necessidade de monitorização terapêutica intensiva, por meio de determinação da concentração sérica e hemática. As taxas de adesão ao lítio em pacientes brasileiros que freqüentam os ambulatórios específicos para transtornos bipolares estão entre 60 e 85%, sendo mais elevadas que a de pacientes tratados sem acompanhamento psicoeducativo (adesão em torno de 46%). Os pacientes não aderentes apresentavam um menor nível de conhecimento sobre o lítio e sobre a doença, e mais atitudes negativas dos pacientes ao uso de medicamentos, além de receio dos efeitos adversos. Conclusão: A monitorização laboratorial e por escalas auxilia na adesão ao tratamento, por auxiliar na individualização terapêutica e ajuste de doses de lítio, além de detectar as interações medicamentosas e as atitudes dos pacientes em relação a sua doença e tratamentos. |
id |
UFRGS-2_fc2381ab63c682fc67b487fc33c1ced6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/20411 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Rosa, Adriane RibeiroKapczinski, Flávio PereiraOliva, RenataStein, Airton TetelbomBarros, Helena Maria Tannhauser2010-04-16T09:14:48Z20060101-6083http://hdl.handle.net/10183/20411000603351Contexto: O lítio é utilizado como medicamento de escolha para o tratamento dos transtornos de humor bipolar. Mostra-se eficaz em reduzir as crises maníacas e depressivas do transtorno do humor bipolar, além de exercer efeito anti-suicida. No entanto, a efetividade do lítio é comprometida pela baixa adesão ao tratamento, por sua vez influenciada por características dos pacientes e pelas características farmacológicas do lítio, que dificultam seu uso. Objetivo: Revisar alguns aspectos farmacológicos clínicos do lítio e sua importância para a monitorização terapêutica do lítio, por meio de dosagens e de escalas de auto-relato em português para avaliar a falta de adesão ao lítio. Método: Foi realizada revisão da literatura básica e clínica sobre lítio disponível em artigos científicos em língua inglesa e portuguesa acessados pelo PUBMED e SCIELO, usando as palavras “lítio”, “monitoramento”, “cooperação” OU “adesão”. Resultados: O lítio é um fármaco de muito baixo índice terapêutico e farmacocinética muito individual, fato que justifica a necessidade de monitorização terapêutica intensiva, por meio de determinação da concentração sérica e hemática. As taxas de adesão ao lítio em pacientes brasileiros que freqüentam os ambulatórios específicos para transtornos bipolares estão entre 60 e 85%, sendo mais elevadas que a de pacientes tratados sem acompanhamento psicoeducativo (adesão em torno de 46%). Os pacientes não aderentes apresentavam um menor nível de conhecimento sobre o lítio e sobre a doença, e mais atitudes negativas dos pacientes ao uso de medicamentos, além de receio dos efeitos adversos. Conclusão: A monitorização laboratorial e por escalas auxilia na adesão ao tratamento, por auxiliar na individualização terapêutica e ajuste de doses de lítio, além de detectar as interações medicamentosas e as atitudes dos pacientes em relação a sua doença e tratamentos.application/pdfporRevista de psiquiatria clínica. São Paulo. Vol. 33, n. 5 (set./out. 2006), p. 249-261Carbonato de lítioCooperação do pacienteMonitoramento da adesão ao tratamento com lítioMonitoring the compliance to lithium treatment info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000603351.pdf000603351.pdfTexto completoapplication/pdf294777http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20411/1/000603351.pdff8633958550268a2ace503c9dbb0de99MD51TEXT000603351.pdf.txt000603351.pdf.txtExtracted Texttext/plain67551http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20411/2/000603351.pdf.txt78de2eb75c99b65d9b00334498acd958MD52THUMBNAIL000603351.pdf.jpg000603351.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1688http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20411/3/000603351.pdf.jpg6842e95f3f77c1cff7a369e5156df2d6MD5310183/204112024-08-03 06:32:26.746674oai:www.lume.ufrgs.br:10183/20411Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-08-03T09:32:26Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Monitoramento da adesão ao tratamento com lítio |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Monitoring the compliance to lithium treatment |
title |
Monitoramento da adesão ao tratamento com lítio |
spellingShingle |
Monitoramento da adesão ao tratamento com lítio Rosa, Adriane Ribeiro Carbonato de lítio Cooperação do paciente |
title_short |
Monitoramento da adesão ao tratamento com lítio |
title_full |
Monitoramento da adesão ao tratamento com lítio |
title_fullStr |
Monitoramento da adesão ao tratamento com lítio |
title_full_unstemmed |
Monitoramento da adesão ao tratamento com lítio |
title_sort |
Monitoramento da adesão ao tratamento com lítio |
author |
Rosa, Adriane Ribeiro |
author_facet |
Rosa, Adriane Ribeiro Kapczinski, Flávio Pereira Oliva, Renata Stein, Airton Tetelbom Barros, Helena Maria Tannhauser |
author_role |
author |
author2 |
Kapczinski, Flávio Pereira Oliva, Renata Stein, Airton Tetelbom Barros, Helena Maria Tannhauser |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rosa, Adriane Ribeiro Kapczinski, Flávio Pereira Oliva, Renata Stein, Airton Tetelbom Barros, Helena Maria Tannhauser |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Carbonato de lítio Cooperação do paciente |
topic |
Carbonato de lítio Cooperação do paciente |
description |
Contexto: O lítio é utilizado como medicamento de escolha para o tratamento dos transtornos de humor bipolar. Mostra-se eficaz em reduzir as crises maníacas e depressivas do transtorno do humor bipolar, além de exercer efeito anti-suicida. No entanto, a efetividade do lítio é comprometida pela baixa adesão ao tratamento, por sua vez influenciada por características dos pacientes e pelas características farmacológicas do lítio, que dificultam seu uso. Objetivo: Revisar alguns aspectos farmacológicos clínicos do lítio e sua importância para a monitorização terapêutica do lítio, por meio de dosagens e de escalas de auto-relato em português para avaliar a falta de adesão ao lítio. Método: Foi realizada revisão da literatura básica e clínica sobre lítio disponível em artigos científicos em língua inglesa e portuguesa acessados pelo PUBMED e SCIELO, usando as palavras “lítio”, “monitoramento”, “cooperação” OU “adesão”. Resultados: O lítio é um fármaco de muito baixo índice terapêutico e farmacocinética muito individual, fato que justifica a necessidade de monitorização terapêutica intensiva, por meio de determinação da concentração sérica e hemática. As taxas de adesão ao lítio em pacientes brasileiros que freqüentam os ambulatórios específicos para transtornos bipolares estão entre 60 e 85%, sendo mais elevadas que a de pacientes tratados sem acompanhamento psicoeducativo (adesão em torno de 46%). Os pacientes não aderentes apresentavam um menor nível de conhecimento sobre o lítio e sobre a doença, e mais atitudes negativas dos pacientes ao uso de medicamentos, além de receio dos efeitos adversos. Conclusão: A monitorização laboratorial e por escalas auxilia na adesão ao tratamento, por auxiliar na individualização terapêutica e ajuste de doses de lítio, além de detectar as interações medicamentosas e as atitudes dos pacientes em relação a sua doença e tratamentos. |
publishDate |
2006 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2006 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2010-04-16T09:14:48Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/20411 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0101-6083 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000603351 |
identifier_str_mv |
0101-6083 000603351 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/20411 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista de psiquiatria clínica. São Paulo. Vol. 33, n. 5 (set./out. 2006), p. 249-261 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20411/1/000603351.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20411/2/000603351.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20411/3/000603351.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
f8633958550268a2ace503c9dbb0de99 78de2eb75c99b65d9b00334498acd958 6842e95f3f77c1cff7a369e5156df2d6 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447402603085824 |