Barriers and facilitators perceived by people with bipolar disorder for the practice of exercise : a qualitative study

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Caroline Silveira
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Padoan, Carolina Stopinski, Garcia, Lucas França, Patusco, Lucas Mohr, Magalhães, Pedro Vieira da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/212778
Resumo: Introdução: A prática regular de exercício físico tem benefícios para pessoas com transtorno bipolar. No entanto, como grupo, esses pacientes tendem a ser mais sedentários do que a população geral, e pouco se sabe do ponto de vista dos pacientes sobre as barreiras e facilitadores para tal prática. Objetivo: Conhecer as barreiras e facilitadores percebidos por pessoas com transtorno bipolar para a prática de exercício. Métodos: Este foi um estudo descritivo, qualitativo e exploratório. O método de investigação utilizado na coleta de dados foi entrevista semiestruturada em profundidade, segundo a grounded theory. Resultados: A análise dos conteúdos que surgiram nas entrevistas gerou duas principais áreas de interesse: adesão ao exercício físico regular (barreiras e facilitadores) e a história de exercícios dos participantes e a percepção do manejo da doença. Os principais achados foram: a maioria da nossa amostra não se exercitava regularmente, nem mesmo sabia como a prática regular podia influenciar positivamente sua doença; em relação à adesão ao exercício físico, a presença dos sintomas e do estigma foram as barreiras mais importantes para praticar o exercício físico. O apoio social, especialmente da família e dos amigos, pode ser um facilitador da adesão ao exercício. Conclusões: Apesar das limitações de um estudo qualitativo e exploratório, conhecer as barreiras e os facilitadores percebidos para a prática de exercício entre pessoas que sofrem de transtorno bipolar pode facilitar a promoção de atividades onde essas pessoas possam participar e se beneficiar efetivamente.
id UFRGS-2_fdcd393e7a87bf8992498cfb5e7908db
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/212778
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Pereira, Caroline SilveiraPadoan, Carolina StopinskiGarcia, Lucas FrançaPatusco, Lucas MohrMagalhães, Pedro Vieira da Silva2020-08-08T03:46:25Z20192238-0019http://hdl.handle.net/10183/212778001115192Introdução: A prática regular de exercício físico tem benefícios para pessoas com transtorno bipolar. No entanto, como grupo, esses pacientes tendem a ser mais sedentários do que a população geral, e pouco se sabe do ponto de vista dos pacientes sobre as barreiras e facilitadores para tal prática. Objetivo: Conhecer as barreiras e facilitadores percebidos por pessoas com transtorno bipolar para a prática de exercício. Métodos: Este foi um estudo descritivo, qualitativo e exploratório. O método de investigação utilizado na coleta de dados foi entrevista semiestruturada em profundidade, segundo a grounded theory. Resultados: A análise dos conteúdos que surgiram nas entrevistas gerou duas principais áreas de interesse: adesão ao exercício físico regular (barreiras e facilitadores) e a história de exercícios dos participantes e a percepção do manejo da doença. Os principais achados foram: a maioria da nossa amostra não se exercitava regularmente, nem mesmo sabia como a prática regular podia influenciar positivamente sua doença; em relação à adesão ao exercício físico, a presença dos sintomas e do estigma foram as barreiras mais importantes para praticar o exercício físico. O apoio social, especialmente da família e dos amigos, pode ser um facilitador da adesão ao exercício. Conclusões: Apesar das limitações de um estudo qualitativo e exploratório, conhecer as barreiras e os facilitadores percebidos para a prática de exercício entre pessoas que sofrem de transtorno bipolar pode facilitar a promoção de atividades onde essas pessoas possam participar e se beneficiar efetivamente.Introduction: Exercising regularly has benefits for people with bipolar disorder. Nevertheless, as a group, these patients tend to be less physically active than the general population and little is known from the viewpoint of the patients about the barriers and facilitators to such a practice. Objective: To know the barriers and facilitators perceived by people with bipolar disorder for the practice of exercise. Methods: This study had a descriptive, qualitative, exploratory nature. The investigation method used for data collection was a semi-structured in-depth interview, using grounded theory as theoretical framework. Results: The data analysis generated two main areas of interest: adherence to regular physical exercise (barriers and facilitators) and the participants’ exercise history and perception of disease management, as described below. The main findings were: most of our sample did not exercise regularly, nor knew how exercise can positively influence their disorder; with regard to adherence to physical exercise, the presence of symptoms and stigma were the most important barriers to the practice of physical exercise. Social support, especially from family and friends, could be a facilitator to the practice of exercise. Conclusions: Even considering the limitations for generalization of qualitative and exploratory studies, understanding perceived barriers and facilitators for the practice of exercise among people who suffer with bipolar disorder may contribute to the promotion of activities in which people with mental illness can participate.application/pdfengTrends in psychiatry and psychotherapy. Vol. 41, no. 1 (2019), p. 1-8Transtornos do humorTranstorno bipolarExercícioCaminhadaMood disordersExerciseWalkingBarriers and facilitators perceived by people with bipolar disorder for the practice of exercise : a qualitative studyBarreiras e facilitadores percebidos por pessoas com transtorno bipolar para a prática de exercício físico : um estudo qualitativoinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001115192.pdf.txt001115192.pdf.txtExtracted Texttext/plain41556http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/212778/2/001115192.pdf.txt8d62f5e6b714c46a8e451fb556a36698MD52ORIGINAL001115192.pdfTexto completo (inglês)application/pdf193345http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/212778/1/001115192.pdf5bb1ea06e036c509aec6007cc7ddda19MD5110183/2127782020-08-09 03:33:14.484543oai:www.lume.ufrgs.br:10183/212778Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-08-09T06:33:14Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Barriers and facilitators perceived by people with bipolar disorder for the practice of exercise : a qualitative study
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Barreiras e facilitadores percebidos por pessoas com transtorno bipolar para a prática de exercício físico : um estudo qualitativo
title Barriers and facilitators perceived by people with bipolar disorder for the practice of exercise : a qualitative study
spellingShingle Barriers and facilitators perceived by people with bipolar disorder for the practice of exercise : a qualitative study
Pereira, Caroline Silveira
Transtornos do humor
Transtorno bipolar
Exercício
Caminhada
Mood disorders
Exercise
Walking
title_short Barriers and facilitators perceived by people with bipolar disorder for the practice of exercise : a qualitative study
title_full Barriers and facilitators perceived by people with bipolar disorder for the practice of exercise : a qualitative study
title_fullStr Barriers and facilitators perceived by people with bipolar disorder for the practice of exercise : a qualitative study
title_full_unstemmed Barriers and facilitators perceived by people with bipolar disorder for the practice of exercise : a qualitative study
title_sort Barriers and facilitators perceived by people with bipolar disorder for the practice of exercise : a qualitative study
author Pereira, Caroline Silveira
author_facet Pereira, Caroline Silveira
Padoan, Carolina Stopinski
Garcia, Lucas França
Patusco, Lucas Mohr
Magalhães, Pedro Vieira da Silva
author_role author
author2 Padoan, Carolina Stopinski
Garcia, Lucas França
Patusco, Lucas Mohr
Magalhães, Pedro Vieira da Silva
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Caroline Silveira
Padoan, Carolina Stopinski
Garcia, Lucas França
Patusco, Lucas Mohr
Magalhães, Pedro Vieira da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Transtornos do humor
Transtorno bipolar
Exercício
Caminhada
topic Transtornos do humor
Transtorno bipolar
Exercício
Caminhada
Mood disorders
Exercise
Walking
dc.subject.eng.fl_str_mv Mood disorders
Exercise
Walking
description Introdução: A prática regular de exercício físico tem benefícios para pessoas com transtorno bipolar. No entanto, como grupo, esses pacientes tendem a ser mais sedentários do que a população geral, e pouco se sabe do ponto de vista dos pacientes sobre as barreiras e facilitadores para tal prática. Objetivo: Conhecer as barreiras e facilitadores percebidos por pessoas com transtorno bipolar para a prática de exercício. Métodos: Este foi um estudo descritivo, qualitativo e exploratório. O método de investigação utilizado na coleta de dados foi entrevista semiestruturada em profundidade, segundo a grounded theory. Resultados: A análise dos conteúdos que surgiram nas entrevistas gerou duas principais áreas de interesse: adesão ao exercício físico regular (barreiras e facilitadores) e a história de exercícios dos participantes e a percepção do manejo da doença. Os principais achados foram: a maioria da nossa amostra não se exercitava regularmente, nem mesmo sabia como a prática regular podia influenciar positivamente sua doença; em relação à adesão ao exercício físico, a presença dos sintomas e do estigma foram as barreiras mais importantes para praticar o exercício físico. O apoio social, especialmente da família e dos amigos, pode ser um facilitador da adesão ao exercício. Conclusões: Apesar das limitações de um estudo qualitativo e exploratório, conhecer as barreiras e os facilitadores percebidos para a prática de exercício entre pessoas que sofrem de transtorno bipolar pode facilitar a promoção de atividades onde essas pessoas possam participar e se beneficiar efetivamente.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-08-08T03:46:25Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/212778
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 2238-0019
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001115192
identifier_str_mv 2238-0019
001115192
url http://hdl.handle.net/10183/212778
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Trends in psychiatry and psychotherapy. Vol. 41, no. 1 (2019), p. 1-8
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/212778/2/001115192.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/212778/1/001115192.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 8d62f5e6b714c46a8e451fb556a36698
5bb1ea06e036c509aec6007cc7ddda19
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447718912327680