Usos do glossário do risco em revistas: contrastando "tempo" e "públicos"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Spink,Mary Jane P.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Pereira,Adriana Bernardes, Burin,Lívia Barbosa, Silva,Mariana Adão da, Diodato,Priscila da Rocha
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722008000100001
Resumo: Este artigo visa contribuir para a compreensão das maneiras de falar de risco na mídia, apoiando-se no referencial teórico da Psicologia Social discursiva. Duas estratégias complementares de investigação foram utilizadas: análise diacrônica de amostra de revista de interesse geral (210 exemplares da Veja) e sincrônica de revistas destinadas a públicos variados (101 revistas). A análise da Veja focalizou as temáticas das matérias e anos de sua publicação. Para a amostra sincrônica foram priorizadas as temáticas das revistas de modo a entender o endereçamento a públicos distintos. A análise "no tempo" sugere que os glossários do risco-perigo e risco-probabilidade já estão consolidados e seu uso traz ressonâncias dos contextos históricos em que essas tradições tomaram forma. No enquadre do risco-aventura, vimos surgir novos vocábulos para referir-se às emoções dos esportes radicais ou posicionar aqueles que optam por correr risco. Esses usos da linguagem do risco são mais bem apreendidos no fluxo da comunicação em que o público tem cara: as revistas segmentadas.
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