Tecnologias videográficas como dispositivos para o exercício da cognição enativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Graziela Pereira
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Maraschin, Cleci
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Informática na Educação: teoria & prática
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/9722
Resumo: Este trabalho visa discutir alguns efeitos da utilização de tecnologias videográficas em oficinas inseridas em uma proposta de pesquisa-intervenção, em um centro de saúde para dependentes de substâncias químicas. As redes de conversação que emergem no cotidiano da instituição, campo do estudo, reforçam algumas noções, tais como a idéia de que o uso abusivo de substâncias químicas é uma doença e que seu tratamento se dá prioritariamente pelo acesso a informações. Esse modo de conhecimento viabilizaria o controle sobre si e sobre a doença. O foco em uma modalidade de cognição representativa tem sido modelo para muitos enfrentamentos no campo da saúde mental, deixando de trabalhar a dimensão problematizadora e criativa da cognição. Com a intenção de avaliar a possibilidade de criar outras redes de conversação que pudessem abrir brechas nas certezas instituídas, propusemos, juntamente com os usuários do centro, uma oficina intitulada “oficina de máscaras”, que, além de uma proposição artesanal das mesmas, acopla tecnologia videográfica em seu desenvolvimento. Tomamos o conceito de cognição enativa como uma ferramenta metodológica tanto para a proposição das oficinas quanto para a análise das redes de conversação delas emergentes. Constatamos que a utilização de dispositivos videográficos nas oficinas possibilitam a emergência de diferentes linguajares e emocionares, pela instauração de outras coordenações de ações e posições subjetivas na rede coletiva.
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