A virtualização e a autopoiesis: convergências conceituais sobre a criação de si e da realidade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Informática na Educação: teoria & prática |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/9318 |
Resumo: | O caráter inventivo da cognição humana, ou seja, a capacidade não só de resolver, mas de colocar problemas, é um dos conceitos fundamentais da teoria da Biologia da Cognição, concebida pelos biólogos Maturana e Varela. Essa concepção entra em ressonância com os estudos sobre o Virtual, de Pierre Lévy. Neste artigo, pretendo estabelecer relações entre esses autores, criar pontes teóricas. Faço ainda uma tessitura entre os fios teóricos e empíricos de uma pesquisa que realizei com estudantes de uma escola pública no interior do Rio Grande do Sul. A metodologia adotada na pesquisa empírica foi a leitura e escrita em ambiente digital, embasada na concepção de que o ser humano é autônomo na construção do seu conhecimento. Minha proposta de reflexão é que pensemos na autopoiesis, na ontogenia e até mesmo na filogenia como processos de virtualização. O virtual é aqui compreendido como potência inventiva de ser, uma força latente presente nos acontecimentos, nos objetos, seres humanos, instituições. |
id |
UFRGS-7_5c5ea2d4306c10dd0177fb26f21bdcd3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:seer.ufrgs.br:article/9318 |
network_acronym_str |
UFRGS-7 |
network_name_str |
Informática na Educação: teoria & prática |
repository_id_str |
|
spelling |
A virtualização e a autopoiesis: convergências conceituais sobre a criação de si e da realidadeAutopoiesisVirtualizaçãoCogniçãoAcoplamentosTecnologiasO caráter inventivo da cognição humana, ou seja, a capacidade não só de resolver, mas de colocar problemas, é um dos conceitos fundamentais da teoria da Biologia da Cognição, concebida pelos biólogos Maturana e Varela. Essa concepção entra em ressonância com os estudos sobre o Virtual, de Pierre Lévy. Neste artigo, pretendo estabelecer relações entre esses autores, criar pontes teóricas. Faço ainda uma tessitura entre os fios teóricos e empíricos de uma pesquisa que realizei com estudantes de uma escola pública no interior do Rio Grande do Sul. A metodologia adotada na pesquisa empírica foi a leitura e escrita em ambiente digital, embasada na concepção de que o ser humano é autônomo na construção do seu conhecimento. Minha proposta de reflexão é que pensemos na autopoiesis, na ontogenia e até mesmo na filogenia como processos de virtualização. O virtual é aqui compreendido como potência inventiva de ser, uma força latente presente nos acontecimentos, nos objetos, seres humanos, instituições.Universidade Federal do Rio Grande do Sul2010-03-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/931810.22456/1982-1654.9318Computers in education: theory & practice; Vol. 12 No. 2 (2009): Autopoiesis, Enaction and TechnologiesInformática na educação: teoria & prática; v. 12 n. 2 (2009): Autopoiese, Enação e Tecnologias1982-16541516-084Xreponame:Informática na Educação: teoria & práticainstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/9318/7249https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/9318/7250Fachinetto, Eliane Arbustiinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-06-17T13:42:24Zoai:seer.ufrgs.br:article/9318Revistahttps://seer.ufrgs.br/InfEducTeoriaPraticaPUBhttps://seer.ufrgs.br/InfEducTeoriaPratica/oai||revista@pgie.ufrgs.br1982-16541516-084Xopendoar:2019-06-17T13:42:24Informática na Educação: teoria & prática - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A virtualização e a autopoiesis: convergências conceituais sobre a criação de si e da realidade |
title |
A virtualização e a autopoiesis: convergências conceituais sobre a criação de si e da realidade |
spellingShingle |
A virtualização e a autopoiesis: convergências conceituais sobre a criação de si e da realidade Fachinetto, Eliane Arbusti Autopoiesis Virtualização Cognição Acoplamentos Tecnologias |
title_short |
A virtualização e a autopoiesis: convergências conceituais sobre a criação de si e da realidade |
title_full |
A virtualização e a autopoiesis: convergências conceituais sobre a criação de si e da realidade |
title_fullStr |
A virtualização e a autopoiesis: convergências conceituais sobre a criação de si e da realidade |
title_full_unstemmed |
A virtualização e a autopoiesis: convergências conceituais sobre a criação de si e da realidade |
title_sort |
A virtualização e a autopoiesis: convergências conceituais sobre a criação de si e da realidade |
author |
Fachinetto, Eliane Arbusti |
author_facet |
Fachinetto, Eliane Arbusti |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fachinetto, Eliane Arbusti |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Autopoiesis Virtualização Cognição Acoplamentos Tecnologias |
topic |
Autopoiesis Virtualização Cognição Acoplamentos Tecnologias |
description |
O caráter inventivo da cognição humana, ou seja, a capacidade não só de resolver, mas de colocar problemas, é um dos conceitos fundamentais da teoria da Biologia da Cognição, concebida pelos biólogos Maturana e Varela. Essa concepção entra em ressonância com os estudos sobre o Virtual, de Pierre Lévy. Neste artigo, pretendo estabelecer relações entre esses autores, criar pontes teóricas. Faço ainda uma tessitura entre os fios teóricos e empíricos de uma pesquisa que realizei com estudantes de uma escola pública no interior do Rio Grande do Sul. A metodologia adotada na pesquisa empírica foi a leitura e escrita em ambiente digital, embasada na concepção de que o ser humano é autônomo na construção do seu conhecimento. Minha proposta de reflexão é que pensemos na autopoiesis, na ontogenia e até mesmo na filogenia como processos de virtualização. O virtual é aqui compreendido como potência inventiva de ser, uma força latente presente nos acontecimentos, nos objetos, seres humanos, instituições. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-03-05 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/9318 10.22456/1982-1654.9318 |
url |
https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/9318 |
identifier_str_mv |
10.22456/1982-1654.9318 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/9318/7249 https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/9318/7250 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
dc.source.none.fl_str_mv |
Computers in education: theory & practice; Vol. 12 No. 2 (2009): Autopoiesis, Enaction and Technologies Informática na educação: teoria & prática; v. 12 n. 2 (2009): Autopoiese, Enação e Tecnologias 1982-1654 1516-084X reponame:Informática na Educação: teoria & prática instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Informática na Educação: teoria & prática |
collection |
Informática na Educação: teoria & prática |
repository.name.fl_str_mv |
Informática na Educação: teoria & prática - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista@pgie.ufrgs.br |
_version_ |
1799766181683396608 |