Re-significações de Vida e de Morte: delimitando modos de educar
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação & Realidade |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/25663 |
Resumo: | Neste artigo discutimos a dimensão educativa de um processo que denominamos de "ciborguização da enfermeira" a partir da análise do deslocamento das fronteiras entre vida e morte na contemporaneidade. Com base nos Estudos Culturais e em autores como Michel Foucault e Donna Haraway, examinamos manuais e protocolos assistenciais que dão sustentação ao trabalho que as enfermeiras desenvolvem em terapia intensiva, para demonstrar que as práticas discursivas fazem mais do que simplesmente designar e descrever o "real": elas criam e legitimam o que passa a ser reconhecido como sendo "a realidade". O exercício da análise permitiu problematizar a fragmentação do sujeito, a hibridização corpo-máquina no contexto da terapia intensiva e o deslocamento das fronteiras entre viver e morrer. Com essa análise procuramos argumentar que as lições de tecnologia no contexto de saúde, e a maneira como estas têm sido tratadas pelas/o estudiosas/os da área do intensivismo, contrastam com o consumo e a conversão desses/as profissionais em híbridos humanos-máquinas - ciborgues. |
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Re-significações de Vida e de Morte: delimitando modos de educarEstudos Culturais e Educaçãocorpo ciborguevida e morteenfermagem em terapia intensiva.Neste artigo discutimos a dimensão educativa de um processo que denominamos de "ciborguização da enfermeira" a partir da análise do deslocamento das fronteiras entre vida e morte na contemporaneidade. Com base nos Estudos Culturais e em autores como Michel Foucault e Donna Haraway, examinamos manuais e protocolos assistenciais que dão sustentação ao trabalho que as enfermeiras desenvolvem em terapia intensiva, para demonstrar que as práticas discursivas fazem mais do que simplesmente designar e descrever o "real": elas criam e legitimam o que passa a ser reconhecido como sendo "a realidade". O exercício da análise permitiu problematizar a fragmentação do sujeito, a hibridização corpo-máquina no contexto da terapia intensiva e o deslocamento das fronteiras entre viver e morrer. Com essa análise procuramos argumentar que as lições de tecnologia no contexto de saúde, e a maneira como estas têm sido tratadas pelas/o estudiosas/os da área do intensivismo, contrastam com o consumo e a conversão desses/as profissionais em híbridos humanos-máquinas - ciborgues.FACED - UFRGS2003-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/25663Educação & Realidade [Education & Reality]; Vol. 28 No. 1 (2003)Educação & Realidade; v. 28 n. 1 (2003)2175-62360100-3143reponame:Educação & Realidadeinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/25663/14993de O. Vargas, Mara AmbrosinaEstermann Meyer, Dagmar E.info:eu-repo/semantics/openAccess2012-04-26T23:26:34Zoai:seer.ufrgs.br:article/25663Revistahttps://seer.ufrgs.br/educacaoerealidadePUBhttps://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/oai||educreal@ufrgs.br2175-62360100-3143opendoar:2012-04-26T23:26:34Educação & Realidade - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Neste artigo discutimos a dimensão educativa de um processo que denominamos de "ciborguização da enfermeira" a partir da análise do deslocamento das fronteiras entre vida e morte na contemporaneidade. Com base nos Estudos Culturais e em autores como Michel Foucault e Donna Haraway, examinamos manuais e protocolos assistenciais que dão sustentação ao trabalho que as enfermeiras desenvolvem em terapia intensiva, para demonstrar que as práticas discursivas fazem mais do que simplesmente designar e descrever o "real": elas criam e legitimam o que passa a ser reconhecido como sendo "a realidade". O exercício da análise permitiu problematizar a fragmentação do sujeito, a hibridização corpo-máquina no contexto da terapia intensiva e o deslocamento das fronteiras entre viver e morrer. Com essa análise procuramos argumentar que as lições de tecnologia no contexto de saúde, e a maneira como estas têm sido tratadas pelas/o estudiosas/os da área do intensivismo, contrastam com o consumo e a conversão desses/as profissionais em híbridos humanos-máquinas - ciborgues. |
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