Associação da depressão com as características sociodemográficas, qualidade do sono e hábitos de vida em idosos do Nordeste brasileiro: estudo seccional de base populacional
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232015000300521 |
Resumo: | Introdução: Os transtornos depressivos podem ser definidos como episódios de humor deprimido ou perda de interesse e prazer por quase todas as atividades. A depressão é considerada o principal transtorno mental em idosos, podendo relacionar-se com a qualidade do sono e hábitos de vida, além de ser influenciada por questões sociodemográficas.Objetivo: Verificar a prevalência de depressão em idosos no interior do Nordeste brasileiro e qual a sua relação com o perfil sociodemográfico, qualidade do sono e hábitos de vida. Método:Delineou-se um estudo epidemiológico do tipo transversal, tendo como base a população idosa da zona urbana de Campina Grande-PB. Foi investigada a presença de depressão como variável dependente, assim como aspectos sociodemográfios, qualidade do sono e hábitos de vida como variáveis independentes. Foram obtidas estimativas de prevalência das variáveis e medidas de associação por meio de regressão de Poisson. Adotou-se um nível de significância de 5% para as estimativas.Resultados: Participaram do estudo 168 idosos com idade média de 72,3 (±7,8) anos, sendo em sua maioria mulheres, 122 (72,6%). O quadro depressivo foi identificado em 72 idosos (42,9%). As idosas estavam duas vezes mais associadas ao quadro depressivo (RP=2,26) que os homens. A qualidade subjetiva do sono muito bom (RP=0,34), o médio/alto risco de distúrbio do sono (RP=4,08), tomar medicações para dormir uma ou duas vezes na semana (RP=5,21) e três vezes ou mais (RP=8,69), disfunção diurna uma ou duas vezes por semana (RP=14,40) e três vezes ou mais (RP=27,00) e má qualidade do sono no índice de Pittsburgh apresentaram associação com a depressão na análise bivariada, mas sem relação após ajustamento multivariávelConclusion:A prevalência de depressão mostrou-se elevada na população estudada, sendo claramente mais frequente nas idosas. Por outro lado, não foi possível detectar associação da depressão com os hábitos de vida e a qualidade do sono. |
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