Cuidadores familiares de idosos com doença de Alzheimer em uma intervenção psicoeducacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes,Lais de Oliveira
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Cachioni,Meire
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232013000300004
Resumo: OBJETIVO: Investigar o impacto de uma intervenção psicoeducacional dirigida a cuidadores familiares de idosos com doença de Alzheimer (DA) em relação às avaliações desses cuidadores sobre ônus e benefícios das tarefas de cuidar. MÉTODOS: Cuidadores familiares de idosos (n=21) que participavam de um grupo psicoeducacional foram entrevistados antes e após a intervenção, composta por 15 sessões, realizadas durante duas horas semanais. Foi aplicado um questionário sociodemográfico, um roteiro sobre o contexto do cuidado e o inventário de ônus e benefícios associados ao cuidado, que abarcam domínios psicológico, social e físico. RESULTADOS: Os cuidadores apresentaram aumento de respostas nos domínios psicológico positivo e social positivo sobre a percepção da situação de cuidar após a participação no grupo. Ao comparar os valores que correspondem às diferenças entre pré e pós-teste dos domínios psicológico, social e físico entre sexo, idade, renda, tempo de convívio e relação de parentesco, observou-se que não houve diferença estatisticamente significativa. Os cuidadores do sexo masculino, com idade superior a 60 anos e os que cuidavam há mais de 12 meses foram os que apresentaram benefícios em mais domínios; 90% dos cuidadores cônjuges não dividiam a tarefa de cuidado e 80% dos cuidadores irmãos, netos e sobrinhos dividiam essa tarefa com alguém. Esses foram os que apresentaram aumento da percepção de benefícios em todos os domínios avaliados. CONCLUSÃO: Os resultados apresentados sugerem que a intervenção psicoeducacional pode contribuir para avaliação positiva dos cuidadores sobre a situação de cuidar no âmbito psicológico e social. Parece, porém, não colaborar com a diminuição do ônus físico percebido pelo cuidador.
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