Ginkgo biloba e memória - revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carmo Filho,Aureo do
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Fakoury,Max Kopti, Ferry,Fernando Raphael de Almeida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232010000100015
Resumo: INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento da população, os distúrbios de memória têm-se tornado patologias cada vez mais frequentes. Com exceção de uma minoria dos casos cujas causas são reversíveis, estas doenças possuem prognóstico desanimador, curso inexorável e opções terapêuticas muito limitadas. O medicamento fitoterápico mais frequentemente utilizado para distúrbios de memória é o extrato seco de ginkgo biloba (GB). Suas ações antioxidantes, antiagregantes e vasodilatadoras têm encorajado diversos profissionais a utilizarem-no neste tratamento, porém não há registros convincentes que comprovem a eficácia do uso desta substância para tal fim. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia do GB na prevenção e no tratamento de distúrbios de memória. MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura dos últimos dez anos dos estudos clínicos duplo-cegos, randomizados, placebo-controlados, publicados na língua inglesa. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Embora tenhamos obtido poucos ensaios controlados sobre o tema, não há evidências suficientes para se indicar o uso da droga com a finalidade de tratar e/ou prevenir distúrbios de memória.
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