Clinical Frailty Scale em idosos atendidos no Serviço Hospitalar de Emergência: a fragilidade basal é um bom preditor de mortalidade em 90 dias?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232021000400202 |
Resumo: | Resumo Objetivo Avaliar a capacidade da Clinical Frailty Scale (CFS) em predizer a mortalidade em até 90 dias e outros desfechos desfavoráveis em idosos admitidos em um Serviço Hospitalar de Emergência (SHE). Método Estudo de coorte prospectivo que incluiu idosos admitidos e que permaneceram por pelo menos uma noite no SHE de um hospital público terciário. O grau de fragilidade basal foi avaliado através da CFS e sua pontuação, o preditor estudado, por meio da curva Receiver Operator Characteristics (ROC). Analisou-se como desfecho primário a mortalidade em 90 dias. Considerou-se como desfechos secundários: mortalidade em 180 dias, declínio funcional, readmissão no SHE, reinternação e necessidade de atenção domiciliar. Resultados 206 participantes foram incluídos. Dos 127 idosos frágeis, 40 (31,5%) faleceram até o 90º dia comparado a 5 (6,3%) do grupo não frágil (p<0,001). Após ajuste para variáveis demográficas e clínicas, a fragilidade manteve-se no modelo como um preditor independente de mortalidade em 90 dias da admissão. A acurácia obtida pela curva ROC (AUROC) para predição de mortalidade em 90 dias foi de 0,81. Para mortalidade em 180 dias foi 0,80; para necessidade de atenção domiciliar, 0,77; e para reinternação, 0,65. Para os demais desfechos estudados, a acurácia não foi significativa. Conclusão A fragilidade basal medida pela CFS é um bom preditor de mortalidade em 90 e 180 dias e de necessidade de atenção domiciliar em idosos admitidos no SHE. Sua aplicação nesse cenário pode auxiliar na tomada de decisões clínicas. |
id |
UFRJ-10_f28b062be5fec54bcedeaf04a7c9a064 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1809-98232021000400202 |
network_acronym_str |
UFRJ-10 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
repository_id_str |
|
spelling |
Clinical Frailty Scale em idosos atendidos no Serviço Hospitalar de Emergência: a fragilidade basal é um bom preditor de mortalidade em 90 dias?FragilidadeEnvelhecimentoFatores de RiscoMortalidadeServiço Hospitalar de EmergênciaResumo Objetivo Avaliar a capacidade da Clinical Frailty Scale (CFS) em predizer a mortalidade em até 90 dias e outros desfechos desfavoráveis em idosos admitidos em um Serviço Hospitalar de Emergência (SHE). Método Estudo de coorte prospectivo que incluiu idosos admitidos e que permaneceram por pelo menos uma noite no SHE de um hospital público terciário. O grau de fragilidade basal foi avaliado através da CFS e sua pontuação, o preditor estudado, por meio da curva Receiver Operator Characteristics (ROC). Analisou-se como desfecho primário a mortalidade em 90 dias. Considerou-se como desfechos secundários: mortalidade em 180 dias, declínio funcional, readmissão no SHE, reinternação e necessidade de atenção domiciliar. Resultados 206 participantes foram incluídos. Dos 127 idosos frágeis, 40 (31,5%) faleceram até o 90º dia comparado a 5 (6,3%) do grupo não frágil (p<0,001). Após ajuste para variáveis demográficas e clínicas, a fragilidade manteve-se no modelo como um preditor independente de mortalidade em 90 dias da admissão. A acurácia obtida pela curva ROC (AUROC) para predição de mortalidade em 90 dias foi de 0,81. Para mortalidade em 180 dias foi 0,80; para necessidade de atenção domiciliar, 0,77; e para reinternação, 0,65. Para os demais desfechos estudados, a acurácia não foi significativa. Conclusão A fragilidade basal medida pela CFS é um bom preditor de mortalidade em 90 e 180 dias e de necessidade de atenção domiciliar em idosos admitidos no SHE. Sua aplicação nesse cenário pode auxiliar na tomada de decisões clínicas.Universidade do Estado do Rio Janeiro2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232021000400202Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia v.24 n.4 2021reponame:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologiainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UFRJ10.1590/1981-22562021024.210122info:eu-repo/semantics/openAccessPinheiro,Tatiana de Carvalho EspíndolaAlcântara,Camila OliveiraPereira,Fabiano MoraesAndrade,Marcus Vinícius Melo deMoraes,Edgar Nunes deBicalho,Maria Aparecida Camargospor2022-02-02T00:00:00Zoai:scielo:S1809-98232021000400202Revistahttp://revista.unati.uerj.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1809-9823&lng=pt&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistabgg@gmail.com1981-22561809-9823opendoar:2022-02-02T00:00Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Clinical Frailty Scale em idosos atendidos no Serviço Hospitalar de Emergência: a fragilidade basal é um bom preditor de mortalidade em 90 dias? |
title |
Clinical Frailty Scale em idosos atendidos no Serviço Hospitalar de Emergência: a fragilidade basal é um bom preditor de mortalidade em 90 dias? |
spellingShingle |
Clinical Frailty Scale em idosos atendidos no Serviço Hospitalar de Emergência: a fragilidade basal é um bom preditor de mortalidade em 90 dias? Pinheiro,Tatiana de Carvalho Espíndola Fragilidade Envelhecimento Fatores de Risco Mortalidade Serviço Hospitalar de Emergência |
title_short |
Clinical Frailty Scale em idosos atendidos no Serviço Hospitalar de Emergência: a fragilidade basal é um bom preditor de mortalidade em 90 dias? |
title_full |
Clinical Frailty Scale em idosos atendidos no Serviço Hospitalar de Emergência: a fragilidade basal é um bom preditor de mortalidade em 90 dias? |
title_fullStr |
Clinical Frailty Scale em idosos atendidos no Serviço Hospitalar de Emergência: a fragilidade basal é um bom preditor de mortalidade em 90 dias? |
title_full_unstemmed |
Clinical Frailty Scale em idosos atendidos no Serviço Hospitalar de Emergência: a fragilidade basal é um bom preditor de mortalidade em 90 dias? |
title_sort |
Clinical Frailty Scale em idosos atendidos no Serviço Hospitalar de Emergência: a fragilidade basal é um bom preditor de mortalidade em 90 dias? |
author |
Pinheiro,Tatiana de Carvalho Espíndola |
author_facet |
Pinheiro,Tatiana de Carvalho Espíndola Alcântara,Camila Oliveira Pereira,Fabiano Moraes Andrade,Marcus Vinícius Melo de Moraes,Edgar Nunes de Bicalho,Maria Aparecida Camargos |
author_role |
author |
author2 |
Alcântara,Camila Oliveira Pereira,Fabiano Moraes Andrade,Marcus Vinícius Melo de Moraes,Edgar Nunes de Bicalho,Maria Aparecida Camargos |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pinheiro,Tatiana de Carvalho Espíndola Alcântara,Camila Oliveira Pereira,Fabiano Moraes Andrade,Marcus Vinícius Melo de Moraes,Edgar Nunes de Bicalho,Maria Aparecida Camargos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fragilidade Envelhecimento Fatores de Risco Mortalidade Serviço Hospitalar de Emergência |
topic |
Fragilidade Envelhecimento Fatores de Risco Mortalidade Serviço Hospitalar de Emergência |
description |
Resumo Objetivo Avaliar a capacidade da Clinical Frailty Scale (CFS) em predizer a mortalidade em até 90 dias e outros desfechos desfavoráveis em idosos admitidos em um Serviço Hospitalar de Emergência (SHE). Método Estudo de coorte prospectivo que incluiu idosos admitidos e que permaneceram por pelo menos uma noite no SHE de um hospital público terciário. O grau de fragilidade basal foi avaliado através da CFS e sua pontuação, o preditor estudado, por meio da curva Receiver Operator Characteristics (ROC). Analisou-se como desfecho primário a mortalidade em 90 dias. Considerou-se como desfechos secundários: mortalidade em 180 dias, declínio funcional, readmissão no SHE, reinternação e necessidade de atenção domiciliar. Resultados 206 participantes foram incluídos. Dos 127 idosos frágeis, 40 (31,5%) faleceram até o 90º dia comparado a 5 (6,3%) do grupo não frágil (p<0,001). Após ajuste para variáveis demográficas e clínicas, a fragilidade manteve-se no modelo como um preditor independente de mortalidade em 90 dias da admissão. A acurácia obtida pela curva ROC (AUROC) para predição de mortalidade em 90 dias foi de 0,81. Para mortalidade em 180 dias foi 0,80; para necessidade de atenção domiciliar, 0,77; e para reinternação, 0,65. Para os demais desfechos estudados, a acurácia não foi significativa. Conclusão A fragilidade basal medida pela CFS é um bom preditor de mortalidade em 90 e 180 dias e de necessidade de atenção domiciliar em idosos admitidos no SHE. Sua aplicação nesse cenário pode auxiliar na tomada de decisões clínicas. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232021000400202 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232021000400202 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1981-22562021024.210122 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia v.24 n.4 2021 reponame:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
collection |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistabgg@gmail.com |
_version_ |
1750128437612249088 |