As humanidades digitais e as novas formas de disseminação do conhecimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Lumina |
Texto Completo: | https://lumina.ufjf.emnuvens.com.br/lumina/article/view/581 |
Resumo: | Grupos educacionais formados por Harvard + MIT + Stanford estão cada vez mais tornando o conhecimento massivo e acessível a quem possui um aparelho que se conecte à Internet por meio de plataformas on-line como EdX e Coursera. A princípio esse modelo de negócio tem sido louvado por inúmeros pensadores ligados ao campo da educação, devido ao discurso relacionado à “democratização” do acesso. Contudo, é interessante observar que o conteúdo gerado nessas classes massivas on-line é também capitalizado pelas corporações que operam esses sistemas de ensino, formando uma espécie de repositório global de ideias na expansão de suas bases de conhecimento digitais. Como efeito imediato, o número de patentes depositadas por essas empresastêm se expandido de maneira exponencial. Ao mesmo tempo no Brasil existem iniciativas que buscam, por meio das ferramentas on-line, não imediatamente capitalizar, mas “democratizar” a formação dos professores da rede básica de educação, como é o projeto da Universidade Aberta do Brasil, fomentada com recursos públicos. De que maneira podemos criar mecanismos que “equilibrem” a balança entre a democratização “que amplia os lucros” e a “que amplia o acesso” ao conhecimento? A hipótese desse artigo é a de que as humanidades digitais sejam um contraponto necessário à invasão da filosofia do Vale do Silício, via grandes universidades americanas, na formação educacional digital. |
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As humanidades digitais e as novas formas de disseminação do conhecimentoHumanidades digitais, Conhecimento aberto, Acesso aberto, Moocs, comunicação digitalGrupos educacionais formados por Harvard + MIT + Stanford estão cada vez mais tornando o conhecimento massivo e acessível a quem possui um aparelho que se conecte à Internet por meio de plataformas on-line como EdX e Coursera. A princípio esse modelo de negócio tem sido louvado por inúmeros pensadores ligados ao campo da educação, devido ao discurso relacionado à “democratização” do acesso. Contudo, é interessante observar que o conteúdo gerado nessas classes massivas on-line é também capitalizado pelas corporações que operam esses sistemas de ensino, formando uma espécie de repositório global de ideias na expansão de suas bases de conhecimento digitais. Como efeito imediato, o número de patentes depositadas por essas empresastêm se expandido de maneira exponencial. Ao mesmo tempo no Brasil existem iniciativas que buscam, por meio das ferramentas on-line, não imediatamente capitalizar, mas “democratizar” a formação dos professores da rede básica de educação, como é o projeto da Universidade Aberta do Brasil, fomentada com recursos públicos. De que maneira podemos criar mecanismos que “equilibrem” a balança entre a democratização “que amplia os lucros” e a “que amplia o acesso” ao conhecimento? A hipótese desse artigo é a de que as humanidades digitais sejam um contraponto necessário à invasão da filosofia do Vale do Silício, via grandes universidades americanas, na formação educacional digital.LuminaUniversidade Aberta do SUS (UNASUS)da Silva, Cicero Inaciode Almeida, JaneHooper, Silvana Seabra2016-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://lumina.ufjf.emnuvens.com.br/lumina/article/view/581Lumina; v. 10, n. 2 (2016)e-1981-40701516-0785reponame:Revista Luminainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiroinstacron:UFRJporhttps://lumina.ufjf.emnuvens.com.br/lumina/article/view/581/448Direitos autorais 2016 Luminainfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-01-29T20:26:46Zmail@mail.com - |
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