Saramandaia: alegorias político-culturais brasileiras, na década de 70
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Lumina |
Texto Completo: | https://lumina.ufjf.emnuvens.com.br/lumina/article/view/297 |
Resumo: | Nas sociedades do espetáculo a forma simulacral das imagens pode, por um lado, tomar o lugar das coisas e o da ação dos homens sobre o mundo e, por outro lado, fazendo-se nova forma de experiência. Propõe-se, neste texto, extrair das imagens de Saramandaia (DIAS GOMES,1976) as formas políticas da cultura brasileira, da década de 70, pela via da “sobrevivência das imagens” em sua potencialidade na reconstrução histórica. Para isso, duas serão as personagens abordadas, como imagens, para argumentar a leitura do contexto histórico brasileiro: o Coronel Rosado e Gibão. O primeiro é dono de engenho de cana-de-açúcar, tem um formigueiro no nariz; formigas carregadeiras, representantes da acumulação, que saem do corpo sempre que o coronel se vê contrariado. O segundo tem asas que, como alegorias do desejo de liberdade, precisam ficar escondidas pelas roupas e só podem ser usadas à noite, na hora destinada ao sono/sonho da humanidade, na hora sem testemunha. A telenovela desdobra-se em planos de imagens capazes de ligar momentos de olhar a tela à memória coletiva de uma história brasileira recente, tanto naquilo que está representado no corpo das personagens, quanto na organização ficcional que os fazem ‘cidadãos’ de uma mesma ‘comunidade real’, um Brasil. |
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Saramandaia: alegorias político-culturais brasileiras, na década de 70Saramandaia – Telenovela – Cultura Brasileira – Realismo MágicoNas sociedades do espetáculo a forma simulacral das imagens pode, por um lado, tomar o lugar das coisas e o da ação dos homens sobre o mundo e, por outro lado, fazendo-se nova forma de experiência. Propõe-se, neste texto, extrair das imagens de Saramandaia (DIAS GOMES,1976) as formas políticas da cultura brasileira, da década de 70, pela via da “sobrevivência das imagens” em sua potencialidade na reconstrução histórica. Para isso, duas serão as personagens abordadas, como imagens, para argumentar a leitura do contexto histórico brasileiro: o Coronel Rosado e Gibão. O primeiro é dono de engenho de cana-de-açúcar, tem um formigueiro no nariz; formigas carregadeiras, representantes da acumulação, que saem do corpo sempre que o coronel se vê contrariado. O segundo tem asas que, como alegorias do desejo de liberdade, precisam ficar escondidas pelas roupas e só podem ser usadas à noite, na hora destinada ao sono/sonho da humanidade, na hora sem testemunha. A telenovela desdobra-se em planos de imagens capazes de ligar momentos de olhar a tela à memória coletiva de uma história brasileira recente, tanto naquilo que está representado no corpo das personagens, quanto na organização ficcional que os fazem ‘cidadãos’ de uma mesma ‘comunidade real’, um Brasil.LuminaJuliano, Dilma Beatriz2014-08-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://lumina.ufjf.emnuvens.com.br/lumina/article/view/297Lumina; v. 8, n. 1 (2014): Televisão: Formas Audiovisuais de Ficção e Documentárioe-1981-40701516-0785reponame:Revista Luminainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiroinstacron:UFRJporhttps://lumina.ufjf.emnuvens.com.br/lumina/article/view/297/306Direitos autorais 2014 Luminainfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-01-29T20:26:34Zmail@mail.com - |
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