“Asfixias sociais” da população negra e questões para a Terapia Ocupacional / “Social asphyxias” of black population and issues for Occupational Therapy

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim, Sulamita Gonzaga
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Martins, Sofia, Leite Junior, Jaime Daniel, Farias, Magno Nunes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/36144
Resumo: Em uma sociedade racialmente desigual as pessoas negras vivenciam cotidianos atravessados pelas manifestações do racismo, que é histórico, estrutural e institucional. Sendo assim, as problematizações que cercam essa população revelam-se importantes para a terapia ocupacional, que tem como foco a participação das pessoas na vida cotidiana. Objetivamos incitar algumas provocações na busca pela abertura de um diálogo/convite aos terapeutas ocupacionais para se haverem com as temáticas que envolvem a população negra em suas práticas e produções de conhecimento. Nossa reflexão inicia-se a partir da compreensão de que a realidade dos povos negros é marcada pelas asfixias sociais e genocídio das crianças e jovens, desencadeando movimentos como o Black Lives Matter em todo mundo, inclusive no Brasil. Após, evidenciamos que o contexto do racismo atrelado aos abismos da desigualdade e deflagrados pela pandemia de COVID-19 provocam a política da morte direcionada a população negra. Sequencialmente, sinalizamos a necessidade deste debate, possibilitando a construção de uma assistência e produção de conhecimento comprometidas com práticas emancipatórias; e destacamos a ampliação do número de grupos que se voltam para a questão, possibilitando a construção dos diversos saberes sobre e para a população negra e das ações técnico-políticas para a terapia ocupacional. Por fim, apontamos que a prática antirracista da terapia ocupacional coloca-se como um determinante ético, político e técnico para a realização de ações que vislumbrem a justiça racial e social na vida de sujeitos negros e não-negros em uma sociedade racializada.AbstractIn a racially unequal society, black people experience everyday life crossed by the manifestations of racism, which is historical, structural and institutional. Thus, the problems that involve this population are important for occupational therapy, which focuses on people's participation in everyday life. We aim to incite some provocations searching for an open dialogue and invitation to occupational therapists to enter  the themes that involve the black population in their practices and knowledge production. Our reflection begins with the understanding that the reality of black people are marked by social asphyxiation and the genocide of children and young people, causing movements like the Black Lives Matter worldwide, including in Brazil. Afterwards, we highlight that the context of racism linked to the abyss of inequality and accentuated by the pandemic of COVID-19 provokes the policy of death directed to the black population. Sequentially, we pointed the need for this debate, enabling the construction of assistance and knowledge production committed with emancipatory practices; and we highlight the expansion of the number of groups focused on this debate, enabling the construction of different knowledge about and for the black population and technical-political actions for occupational therapy. Finally, we point out that the anti-racist practice of occupational therapy is an ethical, political and technical determinant for carrying out actions that look for racial and social justice in the lives of black and non-black population, in a racialized society.Keywords: Black Population; Occupational Therapy; Racism. ResumenEn una sociedad racialmente desigual las personas negras experimentan la vida cotidiana atravesada por las manifestaciones del racismo, que es histórico, estructural e institucional. Por lo tanto, los problemas que rodean a esta población son importantes para la terapia ocupacional, que se centra en la participación de las personas en la vida cotidiana. Nuestro objetivo es incitar algunas provocaciones en la búsqueda de abrir un diálogo y invitación a terapeutas ocupacionales para tratar los temas que involucran a la población negra en sus prácticas y producción de conocimiento. Nuestra reflexión comienza con la comprensión de que la realidad de los negros está marcada por la asfixia social y el genocidio de niños y jóvenes, lo que desencadena movimientos como Black Lives Matter en todo el mundo, incluso en Brasil. Posteriormente, mostramos que el contexto de racismo vinculado al abismo de la desigualdad y provocado por la pandemia de COVID-19 provoca la política de muerte dirigida a la población negra. Secuencialmente, señalamos la necesidad de este debate, permitiendo la construcción de asistencia y producción de conocimiento comprometidos con prácticas emancipatorias; y destacamos la expansión del número de grupos que se enfocan en el tema, permitiendo la construcción de diferentes conocimientos sobre y para la población negra y acciones técnicas y políticas para la terapia ocupacional. Finalmente, señalamos que la práctica antirracista de la terapia ocupacional es un determinante ético, político y técnico para llevar a cabo acciones que prevean la justicia racial y social en la vida de los sujetos negros y no negros en una sociedad racializada.Palabras clave: Población Negra; Terapia Ocupacional; Racismo. 
id UFRJ-14_142f8cbef77993c950d512f87bdf2758
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/36144
network_acronym_str UFRJ-14
network_name_str Revisbrato
repository_id_str
spelling “Asfixias sociais” da população negra e questões para a Terapia Ocupacional / “Social asphyxias” of black population and issues for Occupational TherapyTerapia OcupacionalPopulação Negra; Terapia Ocupacional; RacismoRacismoEm uma sociedade racialmente desigual as pessoas negras vivenciam cotidianos atravessados pelas manifestações do racismo, que é histórico, estrutural e institucional. Sendo assim, as problematizações que cercam essa população revelam-se importantes para a terapia ocupacional, que tem como foco a participação das pessoas na vida cotidiana. Objetivamos incitar algumas provocações na busca pela abertura de um diálogo/convite aos terapeutas ocupacionais para se haverem com as temáticas que envolvem a população negra em suas práticas e produções de conhecimento. Nossa reflexão inicia-se a partir da compreensão de que a realidade dos povos negros é marcada pelas asfixias sociais e genocídio das crianças e jovens, desencadeando movimentos como o Black Lives Matter em todo mundo, inclusive no Brasil. Após, evidenciamos que o contexto do racismo atrelado aos abismos da desigualdade e deflagrados pela pandemia de COVID-19 provocam a política da morte direcionada a população negra. Sequencialmente, sinalizamos a necessidade deste debate, possibilitando a construção de uma assistência e produção de conhecimento comprometidas com práticas emancipatórias; e destacamos a ampliação do número de grupos que se voltam para a questão, possibilitando a construção dos diversos saberes sobre e para a população negra e das ações técnico-políticas para a terapia ocupacional. Por fim, apontamos que a prática antirracista da terapia ocupacional coloca-se como um determinante ético, político e técnico para a realização de ações que vislumbrem a justiça racial e social na vida de sujeitos negros e não-negros em uma sociedade racializada.AbstractIn a racially unequal society, black people experience everyday life crossed by the manifestations of racism, which is historical, structural and institutional. Thus, the problems that involve this population are important for occupational therapy, which focuses on people's participation in everyday life. We aim to incite some provocations searching for an open dialogue and invitation to occupational therapists to enter  the themes that involve the black population in their practices and knowledge production. Our reflection begins with the understanding that the reality of black people are marked by social asphyxiation and the genocide of children and young people, causing movements like the Black Lives Matter worldwide, including in Brazil. Afterwards, we highlight that the context of racism linked to the abyss of inequality and accentuated by the pandemic of COVID-19 provokes the policy of death directed to the black population. Sequentially, we pointed the need for this debate, enabling the construction of assistance and knowledge production committed with emancipatory practices; and we highlight the expansion of the number of groups focused on this debate, enabling the construction of different knowledge about and for the black population and technical-political actions for occupational therapy. Finally, we point out that the anti-racist practice of occupational therapy is an ethical, political and technical determinant for carrying out actions that look for racial and social justice in the lives of black and non-black population, in a racialized society.Keywords: Black Population; Occupational Therapy; Racism. ResumenEn una sociedad racialmente desigual las personas negras experimentan la vida cotidiana atravesada por las manifestaciones del racismo, que es histórico, estructural e institucional. Por lo tanto, los problemas que rodean a esta población son importantes para la terapia ocupacional, que se centra en la participación de las personas en la vida cotidiana. Nuestro objetivo es incitar algunas provocaciones en la búsqueda de abrir un diálogo y invitación a terapeutas ocupacionales para tratar los temas que involucran a la población negra en sus prácticas y producción de conocimiento. Nuestra reflexión comienza con la comprensión de que la realidad de los negros está marcada por la asfixia social y el genocidio de niños y jóvenes, lo que desencadena movimientos como Black Lives Matter en todo el mundo, incluso en Brasil. Posteriormente, mostramos que el contexto de racismo vinculado al abismo de la desigualdad y provocado por la pandemia de COVID-19 provoca la política de muerte dirigida a la población negra. Secuencialmente, señalamos la necesidad de este debate, permitiendo la construcción de asistencia y producción de conocimiento comprometidos con prácticas emancipatorias; y destacamos la expansión del número de grupos que se enfocan en el tema, permitiendo la construcción de diferentes conocimientos sobre y para la población negra y acciones técnicas y políticas para la terapia ocupacional. Finalmente, señalamos que la práctica antirracista de la terapia ocupacional es un determinante ético, político y técnico para llevar a cabo acciones que prevean la justicia racial y social en la vida de los sujetos negros y no negros en una sociedad racializada.Palabras clave: Población Negra; Terapia Ocupacional; Racismo. Universidade Federal do Rio de JaneiroCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPESFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESPAmorim, Sulamita GonzagaMartins, SofiaLeite Junior, Jaime DanielFarias, Magno Nunes2020-08-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/3614410.47222/2526-3544.rbto36144Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 4, n. 5 (2020): (ISSN eletrônico 2526-3544); 719-7332526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/36144/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/36144/12193/*ref*/1 Paranhos T. Dona Ivone Lara: muito além do samba. Taís Paranhos - Jornalista e professora, 2018. [acesso em 2020 jun. 16]. Disponível em:_ https://www.taisparanhos.com.br/2018/04/dona-ivone-lara-muito-alem-do-samba.html./*ref*/2 Silva JOMP. A arte na terapêutica ocupacional de Nise da Silveira [Tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 2011./*ref*/3 Farias MN; Leite Junior JD; Costa IRBB. Terapia Ocupacional e população negra: possibilidades para o enfrentamento do racismo e desigualdade racial. Rev. Interinst. Bras. Ter. Ocup. Rio de Janeiro. 2018, v.2(1): 228-243./*ref*/4 Galheigo S; Simó AS. Maestras de la terapia ocupacional. Sandra Galheigo: la poderosa emergencia de la terapia ocupacional social. TOG. A Coruña. 2012; 9 (15):1-41./*ref*/5 Carvalho MCB; Netto JP. Cotidiano: conhecimento e crítica. São Paulo: Cortez; 2007./*ref*/6 Lefebvre H. A vida cotidiana no mundo moderno. São Paulo: Editora Ática; 2012./*ref*/7 Pais JM. Paradigmas sociológicos na análise da vida quotidiana. Análise social; 1986; 22 (90):07-57./*ref*/8 Galheigo SM. O cotidiano na terapia ocupacional: cultura, subjetividade e contexto histórico-social. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo. 2003; 14(3):104-9./*ref*/9 Gonzalez L. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro. 1988; 92(93):69-82./*ref*/10 Geledés Instituto da Mulher Negra. Racismo institucional: uma abordagem conceitual. Geledés – Instituto da Mulher Negra – Centro Feminista de Estudos e Assessoria, s/a./*ref*/11 Almeida SL. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento; Justificando; 2018./*ref*/12 IBGE. Coordenação de Populações e Indicadores Sociais. Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2019./*ref*/13 Kilomba G. Memórias da Plantação: episódios de racismo quotidiano. Lisboa: Orfeu Negro; 2019./*ref*/14 Martins S; Farias MN. Práticas de terapia ocupacional e contexto sociocultural: caso de uma menina negra. In: Gradim LCC; Finarde TN; Carrijo DCM. Práticas em terapia ocupacional. 1ª ed. Barueri - SP: Manole; 2020. p.32 - 37./*ref*/16 Organização Pan-Americana de Saúde–OPAS (2020). Folha informativa –COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus); 2020. [acesso em 2020 maio 1]. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:COVID19&Itemid=875./*ref*/17 Bezerra WC. A Terapia Ocupacional na sociedade capitalista e sua inserção profissional nas políticas sociais no Brasil [Dissertação]. Maceió: Universidade Federal de Alagoas; 2011./*ref*/18 Silva ZP da; Ribeiro MCSA; Barata RB; Almeida MF de. Perfil sociodemográfico e padrão de utilização dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), 2003- 2008. Ciênc. saúde coletiva. 2011; 16(9): 3807-3816./*ref*/19 Munanga K. Algumas considerações sobre" raça", ação afirmativa e identidade negra no Brasil: fundamentos antropológicos. Revista USP. 2006; (68): 46-57./*ref*/20 Nogueira IB. A saúde psíquica da população negra. In: Oliveira RMS. Cenários da saúde da população negra no Brasil: diálogos e pesquisa. Cruz das Almas: EDUFRB; Belo Horizonte: Fino Traço; 2016. p. 17–24./*ref*/21 Freire S. 76% veem racismo no Brasil, mas só 28% admitem preconceito contra negros. DataPoder 360.01 jul 2020. [acesso em 2020 jul 5]. Disponível em_https://www.poder360.com.br/datapoder360/76-veem-racismo-no-brasil-mas-so-28-admitem-preconceito-contra-negros/./*ref*/22 Borges J. Encarceramento em massa. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019./*ref*/23 Van Dijk TA. Prefácio. In: Van Dijk TA. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto; 2008. p. 7-24./*ref*/24 Oliveira RJ. Desigualdades em saúde: questões urbanas e raciais. In: Oliveira RMS. Cenários da saúde da população negra no Brasil: diálogos e pesquisa. Cruz das Almas: EDUFRB; Belo Horizonte: Fino Traço; 2016. p. 119-146./*ref*/25 Beagan BL; Etowa J. The impact of everyday racism on the occupations of African Canadian women. Canadian Journal of Occupational Therapy. 2009; 76(4):285-293./*ref*/26 Silva MP. O alcance político dos movimentos sociais de combate ao racismo no Brasil. In: Barbosa LMA; Silva PBG; Silvério VR. De preto a afro-descenedente: trajetos da pesquisa sobre relações étnico-raciais no Brasil. São Carlos: EdUFSCar; 2010. p. 109-122./*ref*/27 Laborde A. Protestos contra morte de homem negro nas mãos de policial branco se espalham pelos Estados Unidos. El País.Washington, 29 Mai 2020; Internacional. [acesso em 2020 jul 3]. Disponível em https://brasil.elpais.com/internacional/2020-05-29/protestos-contra-morte-de-afro-americano-nas-maos-da-policia-se-espalham-pelos-estados-unidos.html./*ref*/28 Farias MN; Leite JR JD. Vulnerabilidade social e COVID-19: considerações a partir da terapia ocupacional social Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional/Brazilian Journal of Occupational Therapy; 2020. Preprint./*ref*/29 Magri D. Morte de criança negra negligenciada pela patroa branca de sua mãe choca o brasil. El País. São Paulo, 04 Jun 2020; Acidentes domésticos. [acesso em 2020 jul 5]. Disponível em_https://brasil.elpais.com/brasil/2020-06-04/morte-de-crianca-negra-negligenciada-pela-patroa-branca-de-sua-mae-choca-o-brasil.html./*ref*/30 Waiselfisz JJ. Mapa da Violência, 2014. Os jovens do Brasil. Rio de Janeiro: Flacso Brasil. 2014. [acesso em 2020 jul 3]. Disponível em: http://prattein.com.br/home/images/stories/230813/direitos_crianca_adolescente/Mapa_da_Violncia_2014_sumrio.pdf./*ref*/31 Vinhal G. Mãe sobre morte de João Pedro: se fosse na Zona Sul, não entrariam atirando. Metropole. 14 jun 2020. Brasil. [acesso em 2020 jul 5]. Disponivel em_https://www.metropoles.com/brasil/mae-sobre-morte-de-joao-pedro-se-fosse-na-zona-sul-nao-entrariam-atirando./*ref*/32 Leite G. Considerações sobre a segregação racial nos Estados Unidos (EUA). 08 abr 2020. África e Diáspora. [acesso em 2020 jul 5]. Disponível em https://www.geledes.org.br/consideracoes-sobre-a-segregacao-racial-nos-estados-unidos-eua./*ref*/33 Pinheiro L; Lira F; Rezende M; Fontoura N. Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada- Os Desafios do Passado no Trabalho Doméstico do Século XXI: reflexões para o caso brasileiro a partir dos dados da PNAD Contínua. Brasília- DF; 2019. [acesso em 2020 jul. 4]. Disponível em:_https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2528.pdf./*ref*/34 Pará. Decreto nº 729, de 5 de maio de 2020. Dispõe sobre a suspensão total de atividades não essenciais (lockdown), no âmbito dos Municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Castanhal, Santa Isabel do Pará, Santa Bárbara do Pará, Breves, Vigia e Santo Antônio do Tauá visando a contenção do avanço descontrolado da pandemia do coronavírus- COVID-19. Diário oficial do Pará 7 de mai de 2020./*ref*/35 Mbembe A. Necropolítica. Arte & Ensaios. 2016. (32). 1-30./*ref*/36 Lopes F. Experiências desiguais ao nascer, viver, adoecer e morrer: tópicos em saúde da população negra no Brasil. In: Batista LE; Kalckmann S. Seminário Saúde da População Negra Estado de São Paulo 2004. São Paulo: Instituto de Saúde; 2005. p.53-101./*ref*/37 Brasil. Ministério da Saúde. Indicadores de vigilância em saúde descritos segundo a variável raça/cor, Brasil. Boletim Epidemiológico, Brasília, DF; 2017. [acesso em 2020 jul. 4]. Disponível em_ http://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/fevereiro/17/Indicadores-de-Vigilancia-em-Saude-descritos-segundo-ra--a-cor.pdf./*ref*/38 Laboratório Iṣẹ[homepage na internet]. Sobre o Lab-Iṣẹ [acesso em 04 jul 2020]. Disponível em: https://iselaboratorio.wixsite.com/website./*ref*/39 Casa das Áfricas [homepage na internet]. Nossa história [acesso em 04 jul 2020]. Disponível em: http://casadasafricas.org.br/wp/quem-somos/./*ref*/40 National Black Occupational Therapy Caucus [homepage na internet]. About us [acesso em 04 jul 2020]. Disponível em: https://www.nbotc.org/about-us.Direitos autorais 2020 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-08T01:52:44Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/36144Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2020-08-08T01:52:44Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv “Asfixias sociais” da população negra e questões para a Terapia Ocupacional / “Social asphyxias” of black population and issues for Occupational Therapy
title “Asfixias sociais” da população negra e questões para a Terapia Ocupacional / “Social asphyxias” of black population and issues for Occupational Therapy
spellingShingle “Asfixias sociais” da população negra e questões para a Terapia Ocupacional / “Social asphyxias” of black population and issues for Occupational Therapy
Amorim, Sulamita Gonzaga
Terapia Ocupacional
População Negra; Terapia Ocupacional; Racismo
Racismo
title_short “Asfixias sociais” da população negra e questões para a Terapia Ocupacional / “Social asphyxias” of black population and issues for Occupational Therapy
title_full “Asfixias sociais” da população negra e questões para a Terapia Ocupacional / “Social asphyxias” of black population and issues for Occupational Therapy
title_fullStr “Asfixias sociais” da população negra e questões para a Terapia Ocupacional / “Social asphyxias” of black population and issues for Occupational Therapy
title_full_unstemmed “Asfixias sociais” da população negra e questões para a Terapia Ocupacional / “Social asphyxias” of black population and issues for Occupational Therapy
title_sort “Asfixias sociais” da população negra e questões para a Terapia Ocupacional / “Social asphyxias” of black population and issues for Occupational Therapy
author Amorim, Sulamita Gonzaga
author_facet Amorim, Sulamita Gonzaga
Martins, Sofia
Leite Junior, Jaime Daniel
Farias, Magno Nunes
author_role author
author2 Martins, Sofia
Leite Junior, Jaime Daniel
Farias, Magno Nunes
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP
dc.contributor.author.fl_str_mv Amorim, Sulamita Gonzaga
Martins, Sofia
Leite Junior, Jaime Daniel
Farias, Magno Nunes
dc.subject.por.fl_str_mv Terapia Ocupacional
População Negra; Terapia Ocupacional; Racismo
Racismo
topic Terapia Ocupacional
População Negra; Terapia Ocupacional; Racismo
Racismo
description Em uma sociedade racialmente desigual as pessoas negras vivenciam cotidianos atravessados pelas manifestações do racismo, que é histórico, estrutural e institucional. Sendo assim, as problematizações que cercam essa população revelam-se importantes para a terapia ocupacional, que tem como foco a participação das pessoas na vida cotidiana. Objetivamos incitar algumas provocações na busca pela abertura de um diálogo/convite aos terapeutas ocupacionais para se haverem com as temáticas que envolvem a população negra em suas práticas e produções de conhecimento. Nossa reflexão inicia-se a partir da compreensão de que a realidade dos povos negros é marcada pelas asfixias sociais e genocídio das crianças e jovens, desencadeando movimentos como o Black Lives Matter em todo mundo, inclusive no Brasil. Após, evidenciamos que o contexto do racismo atrelado aos abismos da desigualdade e deflagrados pela pandemia de COVID-19 provocam a política da morte direcionada a população negra. Sequencialmente, sinalizamos a necessidade deste debate, possibilitando a construção de uma assistência e produção de conhecimento comprometidas com práticas emancipatórias; e destacamos a ampliação do número de grupos que se voltam para a questão, possibilitando a construção dos diversos saberes sobre e para a população negra e das ações técnico-políticas para a terapia ocupacional. Por fim, apontamos que a prática antirracista da terapia ocupacional coloca-se como um determinante ético, político e técnico para a realização de ações que vislumbrem a justiça racial e social na vida de sujeitos negros e não-negros em uma sociedade racializada.AbstractIn a racially unequal society, black people experience everyday life crossed by the manifestations of racism, which is historical, structural and institutional. Thus, the problems that involve this population are important for occupational therapy, which focuses on people's participation in everyday life. We aim to incite some provocations searching for an open dialogue and invitation to occupational therapists to enter  the themes that involve the black population in their practices and knowledge production. Our reflection begins with the understanding that the reality of black people are marked by social asphyxiation and the genocide of children and young people, causing movements like the Black Lives Matter worldwide, including in Brazil. Afterwards, we highlight that the context of racism linked to the abyss of inequality and accentuated by the pandemic of COVID-19 provokes the policy of death directed to the black population. Sequentially, we pointed the need for this debate, enabling the construction of assistance and knowledge production committed with emancipatory practices; and we highlight the expansion of the number of groups focused on this debate, enabling the construction of different knowledge about and for the black population and technical-political actions for occupational therapy. Finally, we point out that the anti-racist practice of occupational therapy is an ethical, political and technical determinant for carrying out actions that look for racial and social justice in the lives of black and non-black population, in a racialized society.Keywords: Black Population; Occupational Therapy; Racism. ResumenEn una sociedad racialmente desigual las personas negras experimentan la vida cotidiana atravesada por las manifestaciones del racismo, que es histórico, estructural e institucional. Por lo tanto, los problemas que rodean a esta población son importantes para la terapia ocupacional, que se centra en la participación de las personas en la vida cotidiana. Nuestro objetivo es incitar algunas provocaciones en la búsqueda de abrir un diálogo y invitación a terapeutas ocupacionales para tratar los temas que involucran a la población negra en sus prácticas y producción de conocimiento. Nuestra reflexión comienza con la comprensión de que la realidad de los negros está marcada por la asfixia social y el genocidio de niños y jóvenes, lo que desencadena movimientos como Black Lives Matter en todo el mundo, incluso en Brasil. Posteriormente, mostramos que el contexto de racismo vinculado al abismo de la desigualdad y provocado por la pandemia de COVID-19 provoca la política de muerte dirigida a la población negra. Secuencialmente, señalamos la necesidad de este debate, permitiendo la construcción de asistencia y producción de conocimiento comprometidos con prácticas emancipatorias; y destacamos la expansión del número de grupos que se enfocan en el tema, permitiendo la construcción de diferentes conocimientos sobre y para la población negra y acciones técnicas y políticas para la terapia ocupacional. Finalmente, señalamos que la práctica antirracista de la terapia ocupacional es un determinante ético, político y técnico para llevar a cabo acciones que prevean la justicia racial y social en la vida de los sujetos negros y no negros en una sociedad racializada.Palabras clave: Población Negra; Terapia Ocupacional; Racismo. 
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-08-06
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/36144
10.47222/2526-3544.rbto36144
url https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/36144
identifier_str_mv 10.47222/2526-3544.rbto36144
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/36144/pdf
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/36144/12193
/*ref*/1 Paranhos T. Dona Ivone Lara: muito além do samba. Taís Paranhos - Jornalista e professora, 2018. [acesso em 2020 jun. 16]. Disponível em:_ https://www.taisparanhos.com.br/2018/04/dona-ivone-lara-muito-alem-do-samba.html.
/*ref*/2 Silva JOMP. A arte na terapêutica ocupacional de Nise da Silveira [Tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 2011.
/*ref*/3 Farias MN; Leite Junior JD; Costa IRBB. Terapia Ocupacional e população negra: possibilidades para o enfrentamento do racismo e desigualdade racial. Rev. Interinst. Bras. Ter. Ocup. Rio de Janeiro. 2018, v.2(1): 228-243.
/*ref*/4 Galheigo S; Simó AS. Maestras de la terapia ocupacional. Sandra Galheigo: la poderosa emergencia de la terapia ocupacional social. TOG. A Coruña. 2012; 9 (15):1-41.
/*ref*/5 Carvalho MCB; Netto JP. Cotidiano: conhecimento e crítica. São Paulo: Cortez; 2007.
/*ref*/6 Lefebvre H. A vida cotidiana no mundo moderno. São Paulo: Editora Ática; 2012.
/*ref*/7 Pais JM. Paradigmas sociológicos na análise da vida quotidiana. Análise social; 1986; 22 (90):07-57.
/*ref*/8 Galheigo SM. O cotidiano na terapia ocupacional: cultura, subjetividade e contexto histórico-social. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo. 2003; 14(3):104-9.
/*ref*/9 Gonzalez L. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro. 1988; 92(93):69-82.
/*ref*/10 Geledés Instituto da Mulher Negra. Racismo institucional: uma abordagem conceitual. Geledés – Instituto da Mulher Negra – Centro Feminista de Estudos e Assessoria, s/a.
/*ref*/11 Almeida SL. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento; Justificando; 2018.
/*ref*/12 IBGE. Coordenação de Populações e Indicadores Sociais. Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2019.
/*ref*/13 Kilomba G. Memórias da Plantação: episódios de racismo quotidiano. Lisboa: Orfeu Negro; 2019.
/*ref*/14 Martins S; Farias MN. Práticas de terapia ocupacional e contexto sociocultural: caso de uma menina negra. In: Gradim LCC; Finarde TN; Carrijo DCM. Práticas em terapia ocupacional. 1ª ed. Barueri - SP: Manole; 2020. p.32 - 37.
/*ref*/16 Organização Pan-Americana de Saúde–OPAS (2020). Folha informativa –COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus); 2020. [acesso em 2020 maio 1]. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:COVID19&Itemid=875.
/*ref*/17 Bezerra WC. A Terapia Ocupacional na sociedade capitalista e sua inserção profissional nas políticas sociais no Brasil [Dissertação]. Maceió: Universidade Federal de Alagoas; 2011.
/*ref*/18 Silva ZP da; Ribeiro MCSA; Barata RB; Almeida MF de. Perfil sociodemográfico e padrão de utilização dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), 2003- 2008. Ciênc. saúde coletiva. 2011; 16(9): 3807-3816.
/*ref*/19 Munanga K. Algumas considerações sobre" raça", ação afirmativa e identidade negra no Brasil: fundamentos antropológicos. Revista USP. 2006; (68): 46-57.
/*ref*/20 Nogueira IB. A saúde psíquica da população negra. In: Oliveira RMS. Cenários da saúde da população negra no Brasil: diálogos e pesquisa. Cruz das Almas: EDUFRB; Belo Horizonte: Fino Traço; 2016. p. 17–24.
/*ref*/21 Freire S. 76% veem racismo no Brasil, mas só 28% admitem preconceito contra negros. DataPoder 360.01 jul 2020. [acesso em 2020 jul 5]. Disponível em_https://www.poder360.com.br/datapoder360/76-veem-racismo-no-brasil-mas-so-28-admitem-preconceito-contra-negros/.
/*ref*/22 Borges J. Encarceramento em massa. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.
/*ref*/23 Van Dijk TA. Prefácio. In: Van Dijk TA. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto; 2008. p. 7-24.
/*ref*/24 Oliveira RJ. Desigualdades em saúde: questões urbanas e raciais. In: Oliveira RMS. Cenários da saúde da população negra no Brasil: diálogos e pesquisa. Cruz das Almas: EDUFRB; Belo Horizonte: Fino Traço; 2016. p. 119-146.
/*ref*/25 Beagan BL; Etowa J. The impact of everyday racism on the occupations of African Canadian women. Canadian Journal of Occupational Therapy. 2009; 76(4):285-293.
/*ref*/26 Silva MP. O alcance político dos movimentos sociais de combate ao racismo no Brasil. In: Barbosa LMA; Silva PBG; Silvério VR. De preto a afro-descenedente: trajetos da pesquisa sobre relações étnico-raciais no Brasil. São Carlos: EdUFSCar; 2010. p. 109-122.
/*ref*/27 Laborde A. Protestos contra morte de homem negro nas mãos de policial branco se espalham pelos Estados Unidos. El País.Washington, 29 Mai 2020; Internacional. [acesso em 2020 jul 3]. Disponível em https://brasil.elpais.com/internacional/2020-05-29/protestos-contra-morte-de-afro-americano-nas-maos-da-policia-se-espalham-pelos-estados-unidos.html.
/*ref*/28 Farias MN; Leite JR JD. Vulnerabilidade social e COVID-19: considerações a partir da terapia ocupacional social Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional/Brazilian Journal of Occupational Therapy; 2020. Preprint.
/*ref*/29 Magri D. Morte de criança negra negligenciada pela patroa branca de sua mãe choca o brasil. El País. São Paulo, 04 Jun 2020; Acidentes domésticos. [acesso em 2020 jul 5]. Disponível em_https://brasil.elpais.com/brasil/2020-06-04/morte-de-crianca-negra-negligenciada-pela-patroa-branca-de-sua-mae-choca-o-brasil.html.
/*ref*/30 Waiselfisz JJ. Mapa da Violência, 2014. Os jovens do Brasil. Rio de Janeiro: Flacso Brasil. 2014. [acesso em 2020 jul 3]. Disponível em: http://prattein.com.br/home/images/stories/230813/direitos_crianca_adolescente/Mapa_da_Violncia_2014_sumrio.pdf.
/*ref*/31 Vinhal G. Mãe sobre morte de João Pedro: se fosse na Zona Sul, não entrariam atirando. Metropole. 14 jun 2020. Brasil. [acesso em 2020 jul 5]. Disponivel em_https://www.metropoles.com/brasil/mae-sobre-morte-de-joao-pedro-se-fosse-na-zona-sul-nao-entrariam-atirando.
/*ref*/32 Leite G. Considerações sobre a segregação racial nos Estados Unidos (EUA). 08 abr 2020. África e Diáspora. [acesso em 2020 jul 5]. Disponível em https://www.geledes.org.br/consideracoes-sobre-a-segregacao-racial-nos-estados-unidos-eua.
/*ref*/33 Pinheiro L; Lira F; Rezende M; Fontoura N. Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada- Os Desafios do Passado no Trabalho Doméstico do Século XXI: reflexões para o caso brasileiro a partir dos dados da PNAD Contínua. Brasília- DF; 2019. [acesso em 2020 jul. 4]. Disponível em:_https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2528.pdf.
/*ref*/34 Pará. Decreto nº 729, de 5 de maio de 2020. Dispõe sobre a suspensão total de atividades não essenciais (lockdown), no âmbito dos Municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Castanhal, Santa Isabel do Pará, Santa Bárbara do Pará, Breves, Vigia e Santo Antônio do Tauá visando a contenção do avanço descontrolado da pandemia do coronavírus- COVID-19. Diário oficial do Pará 7 de mai de 2020.
/*ref*/35 Mbembe A. Necropolítica. Arte & Ensaios. 2016. (32). 1-30.
/*ref*/36 Lopes F. Experiências desiguais ao nascer, viver, adoecer e morrer: tópicos em saúde da população negra no Brasil. In: Batista LE; Kalckmann S. Seminário Saúde da População Negra Estado de São Paulo 2004. São Paulo: Instituto de Saúde; 2005. p.53-101.
/*ref*/37 Brasil. Ministério da Saúde. Indicadores de vigilância em saúde descritos segundo a variável raça/cor, Brasil. Boletim Epidemiológico, Brasília, DF; 2017. [acesso em 2020 jul. 4]. Disponível em_ http://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/fevereiro/17/Indicadores-de-Vigilancia-em-Saude-descritos-segundo-ra--a-cor.pdf.
/*ref*/38 Laboratório Iṣẹ[homepage na internet]. Sobre o Lab-Iṣẹ [acesso em 04 jul 2020]. Disponível em: https://iselaboratorio.wixsite.com/website.
/*ref*/39 Casa das Áfricas [homepage na internet]. Nossa história [acesso em 04 jul 2020]. Disponível em: http://casadasafricas.org.br/wp/quem-somos/.
/*ref*/40 National Black Occupational Therapy Caucus [homepage na internet]. About us [acesso em 04 jul 2020]. Disponível em: https://www.nbotc.org/about-us.
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2020 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2020 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 4, n. 5 (2020): (ISSN eletrônico 2526-3544); 719-733
2526-3544
reponame:Revisbrato
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Revisbrato
collection Revisbrato
repository.name.fl_str_mv Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv ||revisbrato@gmail.com
_version_ 1798321182929321984