O reconhecimento dos sinais de autismo por profissionais atuantes nos serviços de puericultura na atenção básica / The recognition of signs of autism by professionals working in childcare services in the basic care

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Carla Serpa
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Guarany, Nicole Ruas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/33841
Resumo: Objetivo: Investigar o conhecimento dos profissionais que atuam na puericultura da rede pública de saúde das Unidades Básicas de Saúde (UBS) na cidade de (informação suprimida) sobre o reconhecimento dos sinais de Autismo em crianças com idade até 03 anos. Neste serviço acontece o acompanhamento mensal e avaliação do desenvolvimento infantil. Métodos: Estudo transversal quantitativo, foi utilizado um questionário autoaplicável baseado nas Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo e a coleta de dados sociodemográficos. Participaram 22 profissionais, sendo estes: médicos clínico geral, pediatras e enfermeiros de 09 UBS do perímetro urbano da cidade. Resultados: Nenhum profissional possui formação sobre autismo, mas demonstraram interesse em realizar capacitação na área, os participantes também apresentaram dificuldade em identificar tanto os sinais de alerta para autismo quanto para observação do desenvolvimento típico da criança nas consultas de puericultura. Os dados sugerem a necessidade de melhor preparo dos profissionais da atenção básica para reconhecer os sinais de autismo. Conclusão: Programas de educação continuada que contemple o desenvolvimento infantil em sua forma mais abrangente poderiam auxiliar estes profissionais a perceber sinais de atraso do desenvolvimento com maior eficiência e precocemente, para assim ser possível realizar o encaminhamento de acompanhamento adequado para intervenção.Abstract Objective: To investigate the knowledge of professionals working in the public health network of Unidade Básica de Saúde (UBS) in the city of Pelotas on the recognition of the signs of Autism in children aged up to 03 years. In this service, monthly monitoring and assessment of child development takes place. Methods: Quantitative cross-sectional study, a self-administered questionnaire based on the Guidelines for Attention to Rehabilitation of People with Autism Spectrum Disorders and collection of sociodemographic data was used. 22 professionals participated, including: general physician, pediatricians and nurses from 09 UBS in the urban perimeter of the city. Results: No professional has training on autism, but showed interest in training in the area, the participants also had difficulty identifying both the warning signs for autism and the observation of the child's typical development in childcare consultations. The data suggest the need for better preparation of primary care professionals to recognize signs of autism. Conclusion: Continuing education programs that contemplate child development in its most comprehensive form. These professional assistants perceive signs of development delay more efficiently and early, so that it is possible to carry out appropriate follow-up for the intervention. Keywords: Autism. Public Health. Occupational Therapy. Early DiagnosisResumen Objetivo: Investigar el conocimiento de los profesionales que trabajan en la red de salud pública de las Unidades Básicas de Salud (BHU) en la ciudad de (información suprimida) sobre el reconocimiento de signos de autismo en niños de hasta 03 años. En este servicio, se realiza un monitoreo y evaluación mensual del desarrollo infantil. Métodos: estudio transversal cuantitativo, se utilizó un cuestionario autoadministrado basado en las Directrices para la atención a la rehabilitación de la persona con trastornos del espectro autista y la recopilación de datos sociodemográficos. Participaron 22 profesionales, incluyendo: médicos generales, pediatras y enfermeras de 09 BHU en el perímetro urbano de la ciudad. Resultados: Ningún profesional tiene capacitación en autismo, pero mostró interés en la capacitación en el área, los participantes también tuvieron dificultades para identificar las señales de advertencia para el autismo y la observación del desarrollo típico del niño en las consultas de cuidado infantil. Los datos sugieren la necesidad de una mejor preparación de los profesionales de atención primaria para reconocer los signos de autismo. Conclusión: Programas de educación continua que contemplan el desarrollo infantil en su forma más integral. Estos asistentes profesionales perciben signos de retraso en el desarrollo de manera más eficiente y temprana, por lo que es posible llevar a cabo un seguimiento adecuado de la intervención. Palabras llave: Autismo. Salud pública. Terapia Ocupacional. Diagnóstico Temprano
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Participaram 22 profissionais, sendo estes: médicos clínico geral, pediatras e enfermeiros de 09 UBS do perímetro urbano da cidade. Resultados: Nenhum profissional possui formação sobre autismo, mas demonstraram interesse em realizar capacitação na área, os participantes também apresentaram dificuldade em identificar tanto os sinais de alerta para autismo quanto para observação do desenvolvimento típico da criança nas consultas de puericultura. Os dados sugerem a necessidade de melhor preparo dos profissionais da atenção básica para reconhecer os sinais de autismo. Conclusão: Programas de educação continuada que contemple o desenvolvimento infantil em sua forma mais abrangente poderiam auxiliar estes profissionais a perceber sinais de atraso do desenvolvimento com maior eficiência e precocemente, para assim ser possível realizar o encaminhamento de acompanhamento adequado para intervenção.Abstract Objective: To investigate the knowledge of professionals working in the public health network of Unidade Básica de Saúde (UBS) in the city of Pelotas on the recognition of the signs of Autism in children aged up to 03 years. In this service, monthly monitoring and assessment of child development takes place. Methods: Quantitative cross-sectional study, a self-administered questionnaire based on the Guidelines for Attention to Rehabilitation of People with Autism Spectrum Disorders and collection of sociodemographic data was used. 22 professionals participated, including: general physician, pediatricians and nurses from 09 UBS in the urban perimeter of the city. Results: No professional has training on autism, but showed interest in training in the area, the participants also had difficulty identifying both the warning signs for autism and the observation of the child's typical development in childcare consultations. The data suggest the need for better preparation of primary care professionals to recognize signs of autism. Conclusion: Continuing education programs that contemplate child development in its most comprehensive form. These professional assistants perceive signs of development delay more efficiently and early, so that it is possible to carry out appropriate follow-up for the intervention. Keywords: Autism. Public Health. Occupational Therapy. Early DiagnosisResumen Objetivo: Investigar el conocimiento de los profesionales que trabajan en la red de salud pública de las Unidades Básicas de Salud (BHU) en la ciudad de (información suprimida) sobre el reconocimiento de signos de autismo en niños de hasta 03 años. En este servicio, se realiza un monitoreo y evaluación mensual del desarrollo infantil. Métodos: estudio transversal cuantitativo, se utilizó un cuestionario autoadministrado basado en las Directrices para la atención a la rehabilitación de la persona con trastornos del espectro autista y la recopilación de datos sociodemográficos. Participaron 22 profesionales, incluyendo: médicos generales, pediatras y enfermeras de 09 BHU en el perímetro urbano de la ciudad. 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Mundo singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro: Objetiva Ltda.; 2012. 3.Monteiro AI. et al. A enfermagem e o fazer coletivo: acompanhando o crescimento e o desenvolvimento da criança. Rev. Rene. Fortaleza. 2011; 12(1):73-80. 4.Brasil. Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 3 (Crefito 3). Cartilha: Terapeuta Ocupacional e o SUS. São Paulo: 08 p. 2010. 5.Campos RMC; Ribeiro CA; Silva CV; Saparolli ECL. Consulta de enfermagem em puericultura: a vivência do enfermeiro na estratégia de saúde da família. Revista da escola de enfermagem da USP. São Paulo. 2011; 45(3):566-574. 6.Prodanov CC; Freitas EC. Metodologia do trabalho científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2ª ed. Novo Hamburgo: Editora Feevale; 2013. 7.Brasil. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) Brasília, Ministério da Saúde, 2014. 8.Brasil. Ministério da Saúde. Caderneta de Saúde da Criança – Brasília – DF, 2017. 9.Brasil. Lei Nº 13.438 de 26 de abril de 2017. Altera lei no 8.069 (Estatuto da Criança e do Adolescente). 10.Papalia DE; Feldman RD. Desenvolvimento Humano. Tradução: Cristina Monteiro e Mauro de Campos Silva. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda.; 2013. 11.Figueiras AC; Souza ICN; Rios VG; Benguigui Y. Manual para vigilância do desenvolvimento infantil no contexto da AIDPI – Organização Pan-Americana da Saúde. Washington, D.C.: Biblioteca Sede OPAS, 2005. 54 p. 12.American Psychiatric Association. DSM-5: manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2014. 13.Mello AMS. Autismo: guia prático. 2ª ed. São Paulo: AMA; 2003. 14.Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios. 3a ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2009. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde). 15.Pontes TB; Polatajkob HE. Habilitando ocupações: prática baseada na ocupação e centrada no cliente na terapia ocupacional. Cad. Ter. Ocup. Ufscar. São Carlos. 2016; 24(2):403-412. 16.Brasil. Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 9 (Crefito 9). O papel do Terapeuta Ocupacional no tratamento do Autismo. Acesso em: 12 mar. 2020. Disponível em: <http://www.crefito9.org.br/imprime.php?cid=1064&sid=320>. 17.Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de educação permanente. 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