O Brincar no Cotidiano Familiar de Crianças com Transtorno do Espectro Autista/The Play in Daily Life Family of Children with Autism Spectrum Disorder
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Data de Publicação: | 2021 |
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Título da fonte: | Revisbrato |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/39761 |
Resumo: | Introdução: A literatura defende que o brincar tem grande importância para o desenvolvimento da criança e para suas relações com o mundo. Sabendo sobre os comprometimentos que o transtorno do espectro autista podem trazer para o desenvolvimento infantil e para a dinâmica familiar. Objetivo: Investigar como famílias de crianças autistas propiciam o brincar no seu cotidiano e o papel dos parentes nessa atividade. Método: A pesquisa foi conduzida com quatro famílias de crianças com autismo, de três a cinco anos, envolvendo suas mães, pais e um irmão mais velho. Foi utilizada metodologia qualitativa, baseada em narrativas dos pais e irmão. Resultados e Conclusão: Observou-se que cuidado e brincar se encontram dissociados, de modo que, na rotina familiar, cabe à mãe, o cuidado dos filhos, e fica ao encargo dos pais exercerem o papel de agentes lúdicos. O fato de algumas crianças terem irmãos demonstrou que estes podem auxiliar na organização de uma rotina mais lúdica e podem ser bons parceiros na dinâmica de brincar que se instala na casa. As famílias são parceiras no processo terapêutico ocupacional e auxiliam para que o brincar criativo possa estar presente nesse processo. Cabe aos terapeutas ocupacionais que trabalham na área da infância, um olhar mais atento à qualidade de vida das famílias das crianças atendidas.Palavras-chave: Autismo Infantil. Relações familiares. Brincadeiras. Terapia Ocupacional AbstractIntroduction: The literature illustrates the importance of playing with the child for their development and their relationship with the world. Knowing the impairment that the autistic spectrum disorder can cause to child’s development and to the family dynamics. Objective: to investigate how the families of autistic children enable playing in their child’s daily life and the relative’s contribution in this activity. Method: The research was conducted with four families that have autistic child ages three to five years old, involving their mother, father and an older sibling. For the collecting of data the qualitative methodology was used based on parents and sibling narrative. Results and Conlcusion: In the family routine it was observed that the care and play are decoupled. The child’s care is up to the mother and play is left to the father who fills the playful agent role. The fact of some children has a sibling showed that they can participate in the organization of a more playful routine. They can be good partners to set the playful dynamics in the house. Having a child with developmental disorder entails a number of difficulties for parents. The family is partner in the occupational therapy process. The family’s members helps because they can include the creative playing in this process. It is necessary for the occupational therapists working in the childhood's area pay more attention to a closer look at the families’ quality of life for the assisted children.Keywords: Autistic Disorder. Family Relations. Play and Playthings. Occupational Therapy ResumenIntroducción: La literatura sostiene que el juego es de gran importancia para el desarrollo de los niños y sus relaciones con el mundo. Conociendo las deficiencias que el trastorno del espectro autista puede traer al desarrollo infantil y la dinámica familiar. Objetivo: investigar cómo las familias de niños autistas brindan juego en su vida diaria y el papel de los familiares en esta actividad Metodo: La investigación se realizó con cuatro familias de niños con autismo de tres a cinco años, involucrando a sus madres, padres y un hermano mayor. Se utilizó metodología cualitativa basada en narrativas de padres y Hermanos. Resultados y Conclusión: Se observó que el cuidado y el juego están disociados, por lo que en la rutina familiar corresponde a la madre cuidar a los hijos y corresponde a los padres ejercer el rol de agentes lúdicos. El hecho de que algunos niños tengan hermanos demostró que pueden ayudar a organizar una rutina más lúdica y pueden ser buenos compañeros en las dinámicas de juego que se instalan en la casa. Las familias son socias en el proceso terapéutico ocupacional y ayudan a que el juego creativo pueda estar presente en este proceso. Depende de los terapeutas ocupacionales que trabajan en el área de la niñez examinar más de cerca la calidad de vida de las familias de los niños atendidos. Palabras clave: Autismo infantil. Relaciones Familiares. Juego. Terapia Ocupacional |
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O Brincar no Cotidiano Familiar de Crianças com Transtorno do Espectro Autista/The Play in Daily Life Family of Children with Autism Spectrum DisorderTerapia ocupacional; SaúdeAutismo Infantil; Relações Familiares; Brincadeiras; Terapia Ocupacional.Jogos e BrinquedosIntrodução: A literatura defende que o brincar tem grande importância para o desenvolvimento da criança e para suas relações com o mundo. Sabendo sobre os comprometimentos que o transtorno do espectro autista podem trazer para o desenvolvimento infantil e para a dinâmica familiar. Objetivo: Investigar como famílias de crianças autistas propiciam o brincar no seu cotidiano e o papel dos parentes nessa atividade. Método: A pesquisa foi conduzida com quatro famílias de crianças com autismo, de três a cinco anos, envolvendo suas mães, pais e um irmão mais velho. Foi utilizada metodologia qualitativa, baseada em narrativas dos pais e irmão. Resultados e Conclusão: Observou-se que cuidado e brincar se encontram dissociados, de modo que, na rotina familiar, cabe à mãe, o cuidado dos filhos, e fica ao encargo dos pais exercerem o papel de agentes lúdicos. O fato de algumas crianças terem irmãos demonstrou que estes podem auxiliar na organização de uma rotina mais lúdica e podem ser bons parceiros na dinâmica de brincar que se instala na casa. As famílias são parceiras no processo terapêutico ocupacional e auxiliam para que o brincar criativo possa estar presente nesse processo. Cabe aos terapeutas ocupacionais que trabalham na área da infância, um olhar mais atento à qualidade de vida das famílias das crianças atendidas.Palavras-chave: Autismo Infantil. Relações familiares. Brincadeiras. Terapia Ocupacional AbstractIntroduction: The literature illustrates the importance of playing with the child for their development and their relationship with the world. Knowing the impairment that the autistic spectrum disorder can cause to child’s development and to the family dynamics. Objective: to investigate how the families of autistic children enable playing in their child’s daily life and the relative’s contribution in this activity. Method: The research was conducted with four families that have autistic child ages three to five years old, involving their mother, father and an older sibling. For the collecting of data the qualitative methodology was used based on parents and sibling narrative. Results and Conlcusion: In the family routine it was observed that the care and play are decoupled. The child’s care is up to the mother and play is left to the father who fills the playful agent role. The fact of some children has a sibling showed that they can participate in the organization of a more playful routine. They can be good partners to set the playful dynamics in the house. Having a child with developmental disorder entails a number of difficulties for parents. The family is partner in the occupational therapy process. The family’s members helps because they can include the creative playing in this process. It is necessary for the occupational therapists working in the childhood's area pay more attention to a closer look at the families’ quality of life for the assisted children.Keywords: Autistic Disorder. Family Relations. Play and Playthings. Occupational Therapy ResumenIntroducción: La literatura sostiene que el juego es de gran importancia para el desarrollo de los niños y sus relaciones con el mundo. Conociendo las deficiencias que el trastorno del espectro autista puede traer al desarrollo infantil y la dinámica familiar. Objetivo: investigar cómo las familias de niños autistas brindan juego en su vida diaria y el papel de los familiares en esta actividad Metodo: La investigación se realizó con cuatro familias de niños con autismo de tres a cinco años, involucrando a sus madres, padres y un hermano mayor. Se utilizó metodología cualitativa basada en narrativas de padres y Hermanos. Resultados y Conclusión: Se observó que el cuidado y el juego están disociados, por lo que en la rutina familiar corresponde a la madre cuidar a los hijos y corresponde a los padres ejercer el rol de agentes lúdicos. El hecho de que algunos niños tengan hermanos demostró que pueden ayudar a organizar una rutina más lúdica y pueden ser buenos compañeros en las dinámicas de juego que se instalan en la casa. Las familias son socias en el proceso terapéutico ocupacional y ayudan a que el juego creativo pueda estar presente en este proceso. Depende de los terapeutas ocupacionales que trabajan en el área de la niñez examinar más de cerca la calidad de vida de las familias de los niños atendidos. Palabras clave: Autismo infantil. Relaciones Familiares. Juego. Terapia OcupacionalUniversidade Federal do Rio de JaneiroJurdi, Andrea Perosa SaighBaptista da Silva, Carla Cilene2021-11-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/3976110.47222/2526-3544.rbto39761Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 5, n. 4 (2021): Dossiê Temático - Infâncias; 549-5622526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/39761/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/39761/13561https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/39761/13562/*ref*/Abreu, A., & Teodoro, M. L. M. (2012). Família e autismo: uma revisão da literatura. Contextos clínicos, 5(2), 133-142. https://doi.org/10.4013/ctc.2012.52.07 Araujo, R. R., Souza Silva, J. R. & D'Antino, M. E. F. (2012). Breve discussão sobre o impacto de se ter um irmão com transtorno do espectro o autismo. Cadernos de Pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, 12(1), 9-15. https://www.mackenzie.br/fileadmin/ARQUIVOS/Public/6-pos-graduacao/upm-higienopolis/mestrado-doutorado/disturbios_desenvolvimento/2012/cadernos/1/Artigo_1_Breve_discussao_sobre_o_impacto.pdf Carvalho, Q. G. D. S., Silva, L. A. S. M. D., Rodrigues, L. V., Andrade, V. R. D. & Souto, E. L. M. (2011). Perceptions of parents of children with autism. Rev. enferm. UFPE on line, 637-644. https://doi.org/10.5205/reuol.1262-12560-1-LE.0503201111 Fadda, G. M. & Cury, V. E. (2019). A experiência de mães e pais no relacionamento com o filho diagnosticado com autismo. 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As atividades no campo da Terapia Ocupacional: mapeamento da produção científica dos terapeutas ocupacionais brasileiros de 1990 a 2008. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 22(1), 68-75. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v22i1p68-75 Medeiros M.L. (2017). O Brincar na Formação do Educador: uma experiência possível. In: Jurdi, A.P.S., Silva, C.C.B. & Brunello, M.I.B. (Eds.) Cirandas do Brincar: formação e práticas profissionais (pp. 71-84). São Paulo: Editora Unifesp./*ref*/Memari, A. H., Panahi, N., Ranjbar, E., Moshayedi, P., Shafiei, M., Kordi, R. & Ziaee, V. (2015). Children with autism spectrum disorder and patterns of participation in daily physical and play activities. Neurology research international. http://dx.doi.org/10.1155/2015/531906. Minatel, M. M., & Matsukura, T. S. (2014). Famílias de crianças e adolescentes com autismo: cotidiano e realidade de cuidados em diferentes etapas do desenvolvimento. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 25(2), 126-134. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v25i2p126-134 Minayo, M. C., Deslandes, S. F., & Gomes, R. (2011). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. São Paulo: Editora Vozes Limitada. Oliveira, R. N., Nóbrega, M. R., Carvalho, L. O. R., Mendes, L. G. L., Pereira, J., Franca, V. R. O. ... & Lopes, J. V. (2020). O Autismo no Contexto Familiar. Brazilian Journal of Development, 6(1), 3065-3076. https://doi.org/10.34117/bjdv6n1-222 Rosa, S. D., Rossigalli, T. D. M. & Soares, C. M. (2010). Terapia Ocupacional e o contexto familiar. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 18(1), 7-10. http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/329/264 Smolka, A.L.B. (2015). Das artes do Brincar: seu papel no desenvolvimento cultural da criança. In: Barbato, S., de Conti, C. A. M., de Melo Mieto, G. S., de Oliveira, I. M., Magiolino, L. L. S., da Cruz, M. N. ... & Padilha, A. M. L. Vamos brincar de quê?: Cuidado e educação no desenvolvimento infantil. São Paulo: Summus Editorial. Táparo, F. A., & Giardinetto, A. R. (2012). Avaliação das Atividades Realizadas em uma Instituição de Atendimento de Crianças e Jovens com Autismo: Contribuições com a Implantação de um serviço de Terapia Ocupacional. Revista de Iniciação Científica da FFC-(Cessada), 12(1). https://doi.org/10.36311/1415-8612.2012.v12n1.1645 Vázquez-Villagrán, L. L., Moo-Rivas, C. D., Meléndez-Bautista, E., Magriñá-Lizama, J. S. & Méndez-Domínguez, N. I. (2017). Revisión del trastorno del espectro autista: actualización del diagnóstico y tratamiento. Revista Mexicana de neurociencia, 18(5), 31-45. http://previous.revmexneurociencia.com/articulo/revision-del-trastorno-del-espectro-autista-actualizacion-del-diagnostico-tratamiento/ Winnicott D.W. (1975) O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Imago. Zen, C. C. & Omairi, C. (2010). O modelo lúdico: uma nova visão do brincar para a terapia ocupacional. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 17(1) 43-51. http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/117/0Direitos autorais 2021 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-11-08T15:31:43Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/39761Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2021-11-08T15:31:43Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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Introdução: A literatura defende que o brincar tem grande importância para o desenvolvimento da criança e para suas relações com o mundo. Sabendo sobre os comprometimentos que o transtorno do espectro autista podem trazer para o desenvolvimento infantil e para a dinâmica familiar. Objetivo: Investigar como famílias de crianças autistas propiciam o brincar no seu cotidiano e o papel dos parentes nessa atividade. Método: A pesquisa foi conduzida com quatro famílias de crianças com autismo, de três a cinco anos, envolvendo suas mães, pais e um irmão mais velho. Foi utilizada metodologia qualitativa, baseada em narrativas dos pais e irmão. Resultados e Conclusão: Observou-se que cuidado e brincar se encontram dissociados, de modo que, na rotina familiar, cabe à mãe, o cuidado dos filhos, e fica ao encargo dos pais exercerem o papel de agentes lúdicos. O fato de algumas crianças terem irmãos demonstrou que estes podem auxiliar na organização de uma rotina mais lúdica e podem ser bons parceiros na dinâmica de brincar que se instala na casa. As famílias são parceiras no processo terapêutico ocupacional e auxiliam para que o brincar criativo possa estar presente nesse processo. Cabe aos terapeutas ocupacionais que trabalham na área da infância, um olhar mais atento à qualidade de vida das famílias das crianças atendidas.Palavras-chave: Autismo Infantil. Relações familiares. Brincadeiras. Terapia Ocupacional AbstractIntroduction: The literature illustrates the importance of playing with the child for their development and their relationship with the world. Knowing the impairment that the autistic spectrum disorder can cause to child’s development and to the family dynamics. Objective: to investigate how the families of autistic children enable playing in their child’s daily life and the relative’s contribution in this activity. Method: The research was conducted with four families that have autistic child ages three to five years old, involving their mother, father and an older sibling. For the collecting of data the qualitative methodology was used based on parents and sibling narrative. Results and Conlcusion: In the family routine it was observed that the care and play are decoupled. The child’s care is up to the mother and play is left to the father who fills the playful agent role. The fact of some children has a sibling showed that they can participate in the organization of a more playful routine. They can be good partners to set the playful dynamics in the house. Having a child with developmental disorder entails a number of difficulties for parents. The family is partner in the occupational therapy process. The family’s members helps because they can include the creative playing in this process. It is necessary for the occupational therapists working in the childhood's area pay more attention to a closer look at the families’ quality of life for the assisted children.Keywords: Autistic Disorder. Family Relations. Play and Playthings. Occupational Therapy ResumenIntroducción: La literatura sostiene que el juego es de gran importancia para el desarrollo de los niños y sus relaciones con el mundo. Conociendo las deficiencias que el trastorno del espectro autista puede traer al desarrollo infantil y la dinámica familiar. Objetivo: investigar cómo las familias de niños autistas brindan juego en su vida diaria y el papel de los familiares en esta actividad Metodo: La investigación se realizó con cuatro familias de niños con autismo de tres a cinco años, involucrando a sus madres, padres y un hermano mayor. Se utilizó metodología cualitativa basada en narrativas de padres y Hermanos. Resultados y Conclusión: Se observó que el cuidado y el juego están disociados, por lo que en la rutina familiar corresponde a la madre cuidar a los hijos y corresponde a los padres ejercer el rol de agentes lúdicos. El hecho de que algunos niños tengan hermanos demostró que pueden ayudar a organizar una rutina más lúdica y pueden ser buenos compañeros en las dinámicas de juego que se instalan en la casa. Las familias son socias en el proceso terapéutico ocupacional y ayudan a que el juego creativo pueda estar presente en este proceso. Depende de los terapeutas ocupacionales que trabajan en el área de la niñez examinar más de cerca la calidad de vida de las familias de los niños atendidos. Palabras clave: Autismo infantil. Relaciones Familiares. Juego. Terapia Ocupacional |
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