Análise de jogos e brincadeiras para o contexto hospitalar/ Analysis of games and play activities for the hospital context
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revisbrato |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/4639 |
Resumo: | A criança hospitalizada enfrenta um momento de adaptação durante todo o processo de internação, durante o qual o medo e a insegurança podem estar presentes. Por resgatar situações comuns à infância, o brincar pode favorecer a intervenção terapêutica. A partir desse pressuposto, o presente trabalho teve por objetivo identificar e analisar brincadeiras que possam ser utilizadas em enfermarias pediátricas. Para isso, tendo-se em mente os cuidados necessários para a prevenção de infecção, foram selecionados brinquedos considerados adequados ao contexto hospitalar, os quais foram manuseados e experimentados pela pesquisadora, visando identificar suas características e descrevê-las por meio de um roteiro de análise que incluía seis itens, sendo eles: descrição da brincadeira, tipo de brinquedo, aspectos relacionados ao desenvolvimento e aprendizagem, variações, adaptações e higienização. Assim, foram analisadas 14 brincadeiras, sendo que sete podem ser realizadas individualmente ou em dupla com o acompanhante/terapeuta ocupacional e sete podem, além disso, ser realizadas em dupla ou grupo com outros pacientes. Com este trabalho, observou-se a importância de o terapeuta ocupacional experimentar e analisar as atividades, pois este é um meio de conhecer melhor as brincadeiras a serem oferecidos às crianças, possibilitando que o material utilizado como recurso terapêutico seja adequado às necessidades e características das crianças hospitalizadas e do ambiente hospitalar. |
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Análise de jogos e brincadeiras para o contexto hospitalar/ Analysis of games and play activities for the hospital contextSaúde; Terapia Ocupacional; Contexto Hospitalar.criança hospitalizada; Jogos e brinquedos; Terapia ocupacional.Análise de atividadesA criança hospitalizada enfrenta um momento de adaptação durante todo o processo de internação, durante o qual o medo e a insegurança podem estar presentes. Por resgatar situações comuns à infância, o brincar pode favorecer a intervenção terapêutica. A partir desse pressuposto, o presente trabalho teve por objetivo identificar e analisar brincadeiras que possam ser utilizadas em enfermarias pediátricas. Para isso, tendo-se em mente os cuidados necessários para a prevenção de infecção, foram selecionados brinquedos considerados adequados ao contexto hospitalar, os quais foram manuseados e experimentados pela pesquisadora, visando identificar suas características e descrevê-las por meio de um roteiro de análise que incluía seis itens, sendo eles: descrição da brincadeira, tipo de brinquedo, aspectos relacionados ao desenvolvimento e aprendizagem, variações, adaptações e higienização. Assim, foram analisadas 14 brincadeiras, sendo que sete podem ser realizadas individualmente ou em dupla com o acompanhante/terapeuta ocupacional e sete podem, além disso, ser realizadas em dupla ou grupo com outros pacientes. 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Universidade Federal do Rio de JaneiroVieira, Sofia RégisCazeiro, Ana Paula Martins2017-04-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/463910.47222/2526-3544.rbto4639Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 1, n. 2 (2017): (ISSN eletrônico 2526-3544); 127-1482526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/4639/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/4639/798https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/4639/799/*ref*/Santa Roza, E. Um desafio às regras do jogo. In: Santa Roza, E; Reis, ES. Da análise na infância ao infantil na análise. Rio de Janeiro. Contracapa, 1997. 2. Mitre, RMA. O brincar no processo de humanização da produção de cuidados pediátricos. In: Deslands, SF. (Org). Humanização dos cuidados em saúde: Conceitos, dilemas e práticas. Rio de Janeiro. Fiocruz; 2006, p. 283-300. 3. Takatori, M; Oshiro, M; Otashima, C. O hospital e a assistência em terapia ocupacional com a população infantil. In: De Carlo, MMRP; Luzo, MCM. (Org.). Terapia Ocupacional -- Reabilitação Física e Contextos Hospitalares. São Paulo. Editora Roca; 2004, p. 256-275. 4. Pelissari, DC; Giardinetto, ARSB. A terapia ocupacional e o brincar na enfermaria pediátrica: a percepção dos profissionais do setor. Curso de Terapia Ocupacional - Departamento de Educação Especial -- UNESP - Campus de Marília, 2010. 5. Oliveira, GF; Dantas, DC; Fonsêca, PN. O impacto da hospitalização em crianças de 1 a 5 anos de idade. V Congresso da Sociedade de Psicologia Hospitalar. São Paulo. Setembro, 2005. 6. Kudo, AM; Maria, PB. O hospital pelo olhar da criança. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2009. 7. Mitre, RMA; Gomes, R. A promoção do brincar no contexto da hospitalização infantil como ação de saúde. Ciência Saúde Coletiva. Rio de Janeiro. 2004; 9(1): p.147--154. 8. Ferland, F. O modelo lúdico: o brincar, a criança com deficiência física e a terapia ocupacional. 3ª ed. São Paulo. Editora Rocca; 2006. 9. Silva, SMM. Atividades lúdicas e crianças hospitalizadas por câncer: o olhar dos profissionais e das voluntárias. In: Bomtempo, E; Antunha, EG; Oliveira, VB. (orgs) Brincando na escola, no hospital, na rua. Rio de Janeiro. Wak Ed., 2006. 10. Santa Roza, E; Maciel, M. O brincar na enfermaria pediátrica: recreação ou intervenção terapêutica? Pediatria Moderna. 1996; XXXII (3): p. 290-294. 11. Bomtempo, E.; Hussein, CL.; Zamberlan, MAT. Psicologia do Brinquedo: Aspectos teóricos e metodológicos. São Paulo. Editora Nova Stella; 1986. 12. Brasil. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90, Brasília, 1990 Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l8069.htm> Acesso em: 17 de abril de 2015. 13. Brasil. Lei nº 11.104, de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Diário Oficial da União, Brasília, 22 mar. Seção 1, p. 1, 2005. Disponível em: < www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/.../Lei/L11104.htm> Acesso em: 2 de maio de 2015. 14. Zen, CC; Omairi, C. O modelo lúdico: uma nova visão do brincar para a terapia ocupacional. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar. São Carlos. Jan-Jun 2009; 17(1): p. 43-51. 15. Kudo, AM; Pierre, SA. Brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento infantil. In: Kudo, AM; Marcondes, E; Lins, LT; Moriama, MLLG.; Guimarães, RCTP. Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional em pediatria. 2. ed. São Paulo. Editora Savier; 1994, p. 246-252. 16. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 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A criança hospitalizada enfrenta um momento de adaptação durante todo o processo de internação, durante o qual o medo e a insegurança podem estar presentes. Por resgatar situações comuns à infância, o brincar pode favorecer a intervenção terapêutica. A partir desse pressuposto, o presente trabalho teve por objetivo identificar e analisar brincadeiras que possam ser utilizadas em enfermarias pediátricas. Para isso, tendo-se em mente os cuidados necessários para a prevenção de infecção, foram selecionados brinquedos considerados adequados ao contexto hospitalar, os quais foram manuseados e experimentados pela pesquisadora, visando identificar suas características e descrevê-las por meio de um roteiro de análise que incluía seis itens, sendo eles: descrição da brincadeira, tipo de brinquedo, aspectos relacionados ao desenvolvimento e aprendizagem, variações, adaptações e higienização. Assim, foram analisadas 14 brincadeiras, sendo que sete podem ser realizadas individualmente ou em dupla com o acompanhante/terapeuta ocupacional e sete podem, além disso, ser realizadas em dupla ou grupo com outros pacientes. Com este trabalho, observou-se a importância de o terapeuta ocupacional experimentar e analisar as atividades, pois este é um meio de conhecer melhor as brincadeiras a serem oferecidos às crianças, possibilitando que o material utilizado como recurso terapêutico seja adequado às necessidades e características das crianças hospitalizadas e do ambiente hospitalar. |
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