Identificação das ações de terapeutas ocupacionais na atenção primária à saúde no Brasil/Identified actions of occupational therapists in primary health care in Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rodrigo Alves dos Santos
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Oliver, Fátima Correa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/20095
Resumo: É relevante conhecer a diversidade de práticas de terapeutas ocupacionais na Atenção Primária à Saúde (APS) no contexto brasileiro, devido esse nível assistencial apoiar o rearranjo da atenção à saúde à população. O estudo identificou ações e atividades realizadas por terapeutas ocupacionais na APS. Trata-se de pesquisa do tipo Survey, efetuada entre novembro de 2017 e fevereiro de 2018, através de Questionário On line autoaplicável com terapeutas ocupacionais da APS. Participaram 105 profissionais, a maioria do gênero feminino, com até 39 anos de idade e tempo de atuação na APS variando entre um e cinco anos, inseridos, sobretudo, em Núcleos de Apoio à Saúde da Família das regiões sudeste e nordeste. Os profissionais informaram realizar atendimento individual (97,1%) e grupal (93,3%); atenção domiciliar (84,8%); apoio matricial (88,6%); educação em saúde (86,7%); promoção da saúde (95,2%); prevenção de doenças (89,5%); educação permanente e/ou continuada (84,8%); participação em reuniões de planejamento dos serviços (89,5%) e de articulação com redes saúde (81,9%). Também utilizam atividades, tecnologia assistiva e recursos terapêuticos em ações junto a pessoas com dificuldades na realização das atividades cotidianas. As práticas referidas indicam a integração dos profissionais às equipes e aos serviços de saúde e do território. A identificação das ações e atividades representa etapa inicial de construção de dados aprofundados sobre a atuação da terapia ocupacional na APS. Abstract It is relevant to know the diversity of practices of occupational therapists in Primary Health Care (PHC) in the Brazilian context, due to this level of support to the rearrangement of health care to the population. The study identified actions and activities performed by occupational therapists in PHC. This is a Survey-type, conducted between November 2017 and February 2018, through a self -administered On-line Questionnaire with PHC occupational therapists. A total of 105 professionals, most of them female, with up to 39 years of age and working time in PHC ranging from one to five years, were included, mainly in Expanded Core Family Health and Basic Care in the Southeast and Northeast Regions. The professionals reported individual care (97.1%) and group (93.3%); home care (84.8%); matrix support (88.6%); health education (86.7%); health promotion (95.2%); disease prevention (89.5%); continuing and/or continuing education (84.8%); participation in service planning meetings (89.5%) and articulation with health networks (81.9%). They also use activities, assistive technology and therapeutic resources in actions with people with limitations in daily activities. The practices referred to indicate the integration of the professionals to the teams and the health services and the territory. The identification of actions and activities represents an initial stage of construction of in-depth data on the performance of occupational therapy in PHC.Keywords: Primary Health Care; Occupational Therapy; Unified Health System.
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The identification of actions and activities represents an initial stage of construction of in-depth data on the performance of occupational therapy in PHC.Keywords: Primary Health Care; Occupational Therapy; Unified Health System.Universidade Federal do Rio de JaneiroCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorSilva, Rodrigo Alves dos SantosOliver, Fátima Correa2019-02-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/2009510.47222/2526-3544.rbto20095Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 3, n. 1 (2019): (ISSN eletrônico 2526-3544); 21-362526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/20095/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/20095/5813https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/20095/5814/*ref*/Brasil. Ministério da Saúde (MS). Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Política Nacional de Atenção Básica. Diário Oficial da república Federativa do Brasil Brasília, DF, 2017. Disponível em: http://www.imprensanacional.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/19308123/do1-2017-09-22-portaria-n-2-436-de-21-de-setembro-de-2017-19308031> Acesso em: 26 de agosto de 2018 2. Almeida PF. Atención primaria de salud en un sistema universal: El caso de Brasil. In: Giovanella L, organizadora. Atención primaria de salud en Suramérica. Rio de Janeiro: Unasur; 201, p.155-194. 3. Emmel MLG, Cruz DMC, Figueiredo MO. An historical overview of the development of occupational therapy educational institutions in Brazil. South African Journal of Occupational Therapy 2015; 45(2):63-67. 4. Rocha EF, Souza CCBX. Terapia Ocupa¬cional em reabilitação na Atenção Primária à Saúde: possibilidades e desafios. Rev Ter. Ocup.Univ. São Paulo. 2011; 22(1):36-44. 5. Silva RAS, Oliver FC. Orientação teórica e os cenários de prática na formação de terapeutas ocupacionais na atenção primária à saúde: perspectivas de docentes. Cad. Bras. Ter. Ocup. 2016; 24(3):469-483. 6. Reis F, Gomes ML, Aoki M. Terapia ocupacional na Atenção Primária à Saúde: reflexões sobre as populações atendidas. Cad. Bras. Ter. Ocup. 2012; 20(3):341-350. 7. Killian C, Fisher G, Muir S. Primary Care: A New Context for the Scholarship of Practice Model. Occupational Therapy In Health Care 2015; 29(4):383-396, 8. Marcolino TQ, Fantinatti EN, Gozzia APNF, Cid MFB. Comunidade de prática em terapia ocupacional para o cuidado em saúde mental na atenção básica em saúde: expectativas e impactos. Cad. Bras. Ter. Ocup. 2016; 24(4):733-741. 9. Rexe K, Lammi BM, Zweck CV. Occupational Therapy: Cost-effective Solutions for Changing Health System Needs. Healthcare Quarterly. 2013; 16(1):69-75. 10. Freitas H, Oliveira M, Saccol AZ, Moscarola J. O método de pesquisa survey. Revista de Administração. 2000; 10 (3):105-112. 11. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Departamento de Atenção Básica (DAB). Brasília. 2016. Disponível em: http://dab.saude.gov.br> Acesso em: 15 de novembro de 2016. 12. Medronho RA, Bloch KV, Luiz RR, Werneck GL. Epidemiologia. 2ª edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2008. 13. Lopes RE, Duarte MLMC, Pereira BP, Oliver FC, Malfitano APS. A divulgação do conhecimento em terapia ocupacional no Brasil: um retrato nos seus periódicos. Cad. Bras. Ter. Ocup. 2016; 24(4):777-789. 14. Cabral LRS, Bregalda MM. A atuação da terapia ocupacional na atenção básica à saúde: uma revisão de literatura. Cad. Bras. Ter. Ocup. 2017; 25(1):179-189. 15. Donnelly CA, Brenchley CL, Crawford CN, Letts LJ. The emerging role of occupational therapy in primary care. Can. J. Occup. Ther. 2014; 81(1):51-61. 16. Girardi SN, Carvalho CL, Pierantoni CR, Costa JO, Stralen ACSV, Lauar TV, David RB. 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