Ifigênia de Eurípides: vítima antiga, heroína grega moderna?
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Codex : Revista de Estudos Clássicos |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/CODEX/article/view/30458 |
Resumo: | Em sua Poética, Aristóteles descarta a caracterização de Ifigênia como inconsistente. Por que a heroína homônima de Ifigênia em Áulis muda de ideia e decide morrer espontaneamente? Essa questão central preocupou não apenas estudiosos clássicos, mas também artistas de recepção. Como a mudança da atitude de Ifigênia, retratada no palco e na tela, afeta a resposta do público à personagem? Ifigênia é uma vítima ou uma heroína (ou uma mistura de ambas)? O cineasta greco-cipriota Michael Cocayannis acreditava ter um relacionamento especial com Eurípides, mas sua interpretação foi moldada por eventos políticos na Grécia moderna e em Chipre nas décadas de 1960 e 1970. Em seu filme Ifigênia (1977), a antiga heroína trágica foi reformulada como uma jovem menina que se sacrifica pela Grécia. Na interpretação anti-guerra de Cacoyannis sobre a escolha de Ifigênia, ela é tanto heroica quanto vítima dos jogos de poder masculinos e da ambição irredentista. A Ifigênia de Cacoyannis é uma heroína de seu tempo, tanto quanto ela é um reflexo de sua antiga antecessora. |
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London: Institute of Classical Studies, 2013b, p. 225-249. ______. ‘The anti-war spectacle: denouncing war in Michael Cacoyannis’ Euripidean trilogy’, in War as spectacle: Ancient and Modern perspectives on the display of armed conflict. A. Bakogianni and V. M. Hope (Eds.). London: Bloomsbury Academic, 2015, p. 291-311. ______. ‘Hollywood meets art-house cinema: Michael Cacoyannis’ “Hybrid” Euripidean trilogy’, in A companion to Ancient Greece and Rome on screen. A. J. Pomeroy (Ed.). Malden, MA: Wiley-Blackwell, 2017a, p. 163-181. ______. ‘The Ancient world is part of us: Classical tragedy in Modern film’, in A companion to Ancient Greece and Rome on screen. A. J. Pomeroy (Ed.). Malden, MA: Wiley-Blackwell, 2017b, p. 467-490. BAKOGIANNI, A.; APOSTOL, R. ‘Introduction: face to face - locating Classical receptions on screen’, in Locating Classical receptions on screen: masks, echoes, shadows. R. Apostol and A. Bakogianni (Ed.). New York: Palgrave, 2018, p. 1-16. 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Em sua Poética, Aristóteles descarta a caracterização de Ifigênia como inconsistente. Por que a heroína homônima de Ifigênia em Áulis muda de ideia e decide morrer espontaneamente? Essa questão central preocupou não apenas estudiosos clássicos, mas também artistas de recepção. Como a mudança da atitude de Ifigênia, retratada no palco e na tela, afeta a resposta do público à personagem? Ifigênia é uma vítima ou uma heroína (ou uma mistura de ambas)? O cineasta greco-cipriota Michael Cocayannis acreditava ter um relacionamento especial com Eurípides, mas sua interpretação foi moldada por eventos políticos na Grécia moderna e em Chipre nas décadas de 1960 e 1970. Em seu filme Ifigênia (1977), a antiga heroína trágica foi reformulada como uma jovem menina que se sacrifica pela Grécia. Na interpretação anti-guerra de Cacoyannis sobre a escolha de Ifigênia, ela é tanto heroica quanto vítima dos jogos de poder masculinos e da ambição irredentista. A Ifigênia de Cacoyannis é uma heroína de seu tempo, tanto quanto ela é um reflexo de sua antiga antecessora. |
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