Chaerefon, Socrate’s craziest friend
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Codex : Revista de Estudos Clássicos |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/CODEX/article/view/38601 |
Resumo: | This paper presents an analysis of the binding elements between the characters Socrates and Chaerephon in what concerns the dialogical-philosophical praxis both in the Apology and Charmides. I intend to show that Chaerophon must be considered as playing a fundamental role in Socrates’ establishment of the dialogue as the very essence of his philosophy to the extent that the consultation of the Delphi oracle that Chaerephon realized was the starting point to the Socratic investigation as envisaged in the Dialogues. Unlike other followers, Chaerephon is a character that dedicates himself to philosophy somewhat independently from his friend. From this point of view, he is not inferior to Socrates as he can carry out his way of thinking. Hence, considering both Chaerephon and Socrates as philosophers opens up an understanding regarding the Socratic dialogue as a pedagogical-philosophical tool designed to those who, unlike the former, are not able to philosophize by themselves. |
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Chaerefon, Socrate’s craziest friendQuerefonte, o amigo mais desvairado de Sócrates.Classical Studies; Ancient PhilosophyChaerefon; oracle; dialogue; Socrates; manikósFilosofia Antiga; Letras Clássicas; FilologiaQuerefonte; oráculo; diálogo; Sócrates; manikósThis paper presents an analysis of the binding elements between the characters Socrates and Chaerephon in what concerns the dialogical-philosophical praxis both in the Apology and Charmides. I intend to show that Chaerophon must be considered as playing a fundamental role in Socrates’ establishment of the dialogue as the very essence of his philosophy to the extent that the consultation of the Delphi oracle that Chaerephon realized was the starting point to the Socratic investigation as envisaged in the Dialogues. Unlike other followers, Chaerephon is a character that dedicates himself to philosophy somewhat independently from his friend. From this point of view, he is not inferior to Socrates as he can carry out his way of thinking. Hence, considering both Chaerephon and Socrates as philosophers opens up an understanding regarding the Socratic dialogue as a pedagogical-philosophical tool designed to those who, unlike the former, are not able to philosophize by themselves.Neste artigo, apresento uma análise acerca dos elementos que, na Apologia e no Cármides, de Platão, ligam os personagens Sócrates e Querefonte no que concerne à prática dialógica filosófica. Assim, pretendo demonstrar que, de acordo com uma argumentação que parte desses dois textos, de um lado, Querefonte foi figura imprescindível para que Sócrates estabelecesse o diálogo como essência de sua filosofia, na medida em que a consulta que fizera ao oráculo de Delfos foi o ponto de partida para que a investigação socrática tal como a que temos delineada nos diálogos se concretizasse. De outro lado, diferentemente dos seguidores de Sócrates, Querefonte é um personagem que apresenta dedicação à filosofia com certa independência intelectual em relação ao seu amigo, manifestando, assim, ações que expressam a liberdade de pensamento que desfruta e, portanto, o coloca em pé de igualdade a Sócrates. Nesse sentido, caracterizar Querefonte como filósofo tal qual Sócrates pode nos fazer avançar na compreensão sobre o uso do diálogo socrático como ferramenta pedagógico-filosófica, destinada aqueles que, diferentemente de Querefonte, não são capazes ainda de filosofarem por si mesmos. Proaera-UFRJUniversidade Federal de Mato Grosso do SulUniversidade de São PauloAgostini, Cristina de Souza2020-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigos de convidadosapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/CODEX/article/view/3860110.25187/codex.v8i2.38601CODEX -- Revista de Estudos Clássicos; v. 8, n. 2 (2020); 159-170CODEX - Revista de Estudos Clássicos; v. 8, n. 2 (2020); 159-1702176-177910.25187/codex.v8i2reponame:Codex : Revista de Estudos Clássicosinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/CODEX/article/view/38601/22185/*ref*/GOLDSCHMIDT, V. Tempo histórico e tempo lógico na interpretação dos sistemas filosóficos. In: A religião de Platão. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1963, pp. 139-147. MOORE, C. Chaerephon the Socratic. Phoenix, vol. 67, n. 3/4, 2013, pp. 284-300. PLATÃO. Apologia. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Editora da Universidade Federal do Pará, 2015. PLATÃO. A República. Tradução: Anna Lia Amaral de Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes, 2006. PLATÃO. Cármides. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Editora da Universidade Federal do Pará, 2015. PLATÃO. Fedro. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Editora da Universidade Federal do Pará, 2011. PLATÃO. Górgias. Tradução, ensaio introdutório e notas de Daniel R. N. Lopes. São Paulo: Perspectiva, 2011. PLATO. Phaedrus. A commentary for greek readers by Paul Ryan. Norman: University of Oklahoma Press, 2012. PLATO. Phaedrus. Edit by Harvey Yunis. Cambridge: Cambridge University Press, 2011. XENOPHON. The Apology of Socrates. Edited by Nicholas Denyer. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.Direitos autorais 2020 Cristina de Souza Agostinihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-12-29T12:56:43Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/38601Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/CODEX/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/CODEX/oaicodex@letras.ufrj.br||codex@letras.ufrj.br||biadipaoli@gmail.com2176-17792176-1779opendoar:2020-12-29T12:56:43Codex : Revista de Estudos Clássicos - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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