QUEM PRECISA DE CULTURA? O CAPITAL EXISTENCIAL DO FUNK E A CONVENIÊNCIA DA CULTURA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Muniz,Bruno Barboza
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Sociologia & Antropologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752016000200447
Resumo: Resumo Qual é a conveniência do funk? Deve o funk ser útil para poder ser aceito como cultura? Muitas vezes discursos que buscam apresentar o funk como uma prática cultural legítima recorrem a sua suposta utilidade. Duas leituras se destacam. O funk serviria para retirar crianças e jovens do "mundo do crime" ou seria uma lucrativa forma de economia criativa. Este artigo desafia tais leituras sem, no entanto, negar a utilidade do funk. Contudo, não se trata apenas de instrumentalidade, mas de uma forma de gerar capital existencial mobilizada coletivamente e de maneira afetiva. Assim, além de contribuir para a criação de capital cultural, econômico e social, utilizado por indivíduos em suas lutas e competições dentro de campos específicos, o funk seria também mobilizado através de comunidades afetivas.
id UFRJ-18_b20c824ec9c124bf9f07eea1b4e9e08e
oai_identifier_str oai:scielo:S2238-38752016000200447
network_acronym_str UFRJ-18
network_name_str Sociologia & Antropologia
repository_id_str
spelling QUEM PRECISA DE CULTURA? O CAPITAL EXISTENCIAL DO FUNK E A CONVENIÊNCIA DA CULTURACapital existencialBaile funkPassinhoAfetoReconhecimentoResumo Qual é a conveniência do funk? Deve o funk ser útil para poder ser aceito como cultura? Muitas vezes discursos que buscam apresentar o funk como uma prática cultural legítima recorrem a sua suposta utilidade. Duas leituras se destacam. O funk serviria para retirar crianças e jovens do "mundo do crime" ou seria uma lucrativa forma de economia criativa. Este artigo desafia tais leituras sem, no entanto, negar a utilidade do funk. Contudo, não se trata apenas de instrumentalidade, mas de uma forma de gerar capital existencial mobilizada coletivamente e de maneira afetiva. Assim, além de contribuir para a criação de capital cultural, econômico e social, utilizado por indivíduos em suas lutas e competições dentro de campos específicos, o funk seria também mobilizado através de comunidades afetivas.Universidade Federal do Rio de Janeiro2016-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752016000200447Sociologia & Antropologia v.6 n.2 2016reponame:Sociologia & Antropologiainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/2238-38752016v626info:eu-repo/semantics/openAccessMuniz,Bruno Barbozapor2016-09-26T00:00:00Zoai:scielo:S2238-38752016000200447Revistahttp://www.revistappgsa.ifcs.ufrj.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistappgsa@gmail.com2238-38752236-7527opendoar:2016-09-26T00:00Sociologia & Antropologia - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv QUEM PRECISA DE CULTURA? O CAPITAL EXISTENCIAL DO FUNK E A CONVENIÊNCIA DA CULTURA
title QUEM PRECISA DE CULTURA? O CAPITAL EXISTENCIAL DO FUNK E A CONVENIÊNCIA DA CULTURA
spellingShingle QUEM PRECISA DE CULTURA? O CAPITAL EXISTENCIAL DO FUNK E A CONVENIÊNCIA DA CULTURA
Muniz,Bruno Barboza
Capital existencial
Baile funk
Passinho
Afeto
Reconhecimento
title_short QUEM PRECISA DE CULTURA? O CAPITAL EXISTENCIAL DO FUNK E A CONVENIÊNCIA DA CULTURA
title_full QUEM PRECISA DE CULTURA? O CAPITAL EXISTENCIAL DO FUNK E A CONVENIÊNCIA DA CULTURA
title_fullStr QUEM PRECISA DE CULTURA? O CAPITAL EXISTENCIAL DO FUNK E A CONVENIÊNCIA DA CULTURA
title_full_unstemmed QUEM PRECISA DE CULTURA? O CAPITAL EXISTENCIAL DO FUNK E A CONVENIÊNCIA DA CULTURA
title_sort QUEM PRECISA DE CULTURA? O CAPITAL EXISTENCIAL DO FUNK E A CONVENIÊNCIA DA CULTURA
author Muniz,Bruno Barboza
author_facet Muniz,Bruno Barboza
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Muniz,Bruno Barboza
dc.subject.por.fl_str_mv Capital existencial
Baile funk
Passinho
Afeto
Reconhecimento
topic Capital existencial
Baile funk
Passinho
Afeto
Reconhecimento
description Resumo Qual é a conveniência do funk? Deve o funk ser útil para poder ser aceito como cultura? Muitas vezes discursos que buscam apresentar o funk como uma prática cultural legítima recorrem a sua suposta utilidade. Duas leituras se destacam. O funk serviria para retirar crianças e jovens do "mundo do crime" ou seria uma lucrativa forma de economia criativa. Este artigo desafia tais leituras sem, no entanto, negar a utilidade do funk. Contudo, não se trata apenas de instrumentalidade, mas de uma forma de gerar capital existencial mobilizada coletivamente e de maneira afetiva. Assim, além de contribuir para a criação de capital cultural, econômico e social, utilizado por indivíduos em suas lutas e competições dentro de campos específicos, o funk seria também mobilizado através de comunidades afetivas.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752016000200447
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752016000200447
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/2238-38752016v626
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Sociologia & Antropologia v.6 n.2 2016
reponame:Sociologia & Antropologia
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Sociologia & Antropologia
collection Sociologia & Antropologia
repository.name.fl_str_mv Sociologia & Antropologia - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv revistappgsa@gmail.com
_version_ 1754734732788105216

Registros relacionados