REPERTÓRIOS MORAIS E ESTRATÉGIAS INDIVIDUAIS DE BENEFICIÁRIOS E CADASTRADORES DO BOLSA FAMÍLIA
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Data de Publicação: | 2014 |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociologia & Antropologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752014000200543 |
Resumo: | Resumo Neste artigo pretendemos analisar as representações sociopolíticas e as práticas cotidianas de atores envolvidos de alguma forma na atuação do Estado, em particular, através de uma política de transferência de renda: o Programa Bolsa Família. Tendo em vista esta finalidade utilizaremos aqui os dados obtidos através de entrevistas e observação participante com funcionários do Estado (em particular os cadastradores do Programa, Assistentes Sociais e Agentes de Saúde) e beneficiários (bem como também candidatos) do Bolsa Família de uma periferia da região metropolitana do Rio de Janeiro. Buscamos compreender como no âmbito desta política dois repertórios antagônicos (racional/legal e emotivo) são aplicados contextualmente pelos cadastradores, Assistentes Sociais e Agentes de Saúde. Os alvos deste programa (os pobres) reagem usando ferramentas morais que justificam seu merecimento e/ou desqualificam os outros, reforçando assim repertórios morais (mérito e honra) e não repertórios cívicos (direitos). |
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REPERTÓRIOS MORAIS E ESTRATÉGIAS INDIVIDUAIS DE BENEFICIÁRIOS E CADASTRADORES DO BOLSA FAMÍLIAPobrezaBolsa FamíliaRelação do Estado com beneficiáriosRepertórios moral e legalCadastradores do Bolsa FamíliaResumo Neste artigo pretendemos analisar as representações sociopolíticas e as práticas cotidianas de atores envolvidos de alguma forma na atuação do Estado, em particular, através de uma política de transferência de renda: o Programa Bolsa Família. Tendo em vista esta finalidade utilizaremos aqui os dados obtidos através de entrevistas e observação participante com funcionários do Estado (em particular os cadastradores do Programa, Assistentes Sociais e Agentes de Saúde) e beneficiários (bem como também candidatos) do Bolsa Família de uma periferia da região metropolitana do Rio de Janeiro. Buscamos compreender como no âmbito desta política dois repertórios antagônicos (racional/legal e emotivo) são aplicados contextualmente pelos cadastradores, Assistentes Sociais e Agentes de Saúde. Os alvos deste programa (os pobres) reagem usando ferramentas morais que justificam seu merecimento e/ou desqualificam os outros, reforçando assim repertórios morais (mérito e honra) e não repertórios cívicos (direitos).Universidade Federal do Rio de Janeiro2014-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752014000200543Sociologia & Antropologia v.4 n.2 2014reponame:Sociologia & Antropologiainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/2238-38752014v4210info:eu-repo/semantics/openAccessMarins,Mani Tebetpor2017-03-06T00:00:00Zoai:scielo:S2238-38752014000200543Revistahttp://www.revistappgsa.ifcs.ufrj.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistappgsa@gmail.com2238-38752236-7527opendoar:2017-03-06T00:00Sociologia & Antropologia - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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