E depois da “Lei Eusébio”? Reprodução da escravidão e seus limites em um complexo de fazendas do vale do café (Rio de Janeiro, c. 1864-1888)
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Topoi (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2017000300465 |
Resumo: | RESUMO Neste artigo discutiremos a reprodução do escravismo na área da grande lavoura fluminense após o fim do tráfico atlântico de africanos. Para tanto, tomaremos como objeto a demografia do complexo de fazendas do comendador Joaquim Breves, símbolo da expansão da escravidão no vale do café. Através de um dos livros de controle de suas fazendas, analisaremos o desenvolvimento demográfico do complexo. Demonstraremos que, de maneira ascendente, a partir do final da década de 1860, se processou um amplo crescimento vegetativo naquela escravaria, movimento com apropriações diferenciadas para o poder senhorial e a vida nas senzalas. Assim, analisaremos as dimensões da reprodução da escravidão e seus limites nas duas décadas que precederam a ruína do escravismo na zona cafeeira fluminense. |
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E depois da “Lei Eusébio”? Reprodução da escravidão e seus limites em um complexo de fazendas do vale do café (Rio de Janeiro, c. 1864-1888)escravidãodemografia escravafamília escravaVale do Paraíbacafeicultura escravista.RESUMO Neste artigo discutiremos a reprodução do escravismo na área da grande lavoura fluminense após o fim do tráfico atlântico de africanos. Para tanto, tomaremos como objeto a demografia do complexo de fazendas do comendador Joaquim Breves, símbolo da expansão da escravidão no vale do café. Através de um dos livros de controle de suas fazendas, analisaremos o desenvolvimento demográfico do complexo. Demonstraremos que, de maneira ascendente, a partir do final da década de 1860, se processou um amplo crescimento vegetativo naquela escravaria, movimento com apropriações diferenciadas para o poder senhorial e a vida nas senzalas. Assim, analisaremos as dimensões da reprodução da escravidão e seus limites nas duas décadas que precederam a ruína do escravismo na zona cafeeira fluminense.Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro2017-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2017000300465Topoi (Rio de Janeiro) v.18 n.36 2017reponame:Topoi (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/2237-101x01803602info:eu-repo/semantics/openAccessPessoa,Thiago Campospor2017-11-29T00:00:00Zoai:scielo:S2237-101X2017000300465Revistahttp://www.revistatopoi.org/topoi.htmPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptopoi@historia.ufrj.br2237-101X2237-101Xopendoar:2017-11-29T00:00Topoi (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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