Escravidão, reprodução endógena e crioulização: o caso do Espírito Santo no Oitocentos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos,Adriana Pereira
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Topoi (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2011000200084
Resumo: O presente artigo avalia a importância da família escrava na sociedade brasileira do Oitocentos, especialmente da reprodução endógena propiciada por tal tipo de enlace, tomando como referência a Província do Espírito Santo no período. Consideraram-se dois recortes temporais, 1790-1821 e 1850- 1872, para a análise das fontes e comparação dos dados relativos às famílias escravas. Buscou-se realizar a identificação da composição sexual e etária das escravarias capixabas, enfocando a região abrangida pela Comarca de Victoria no primeiro quartel do século e incluindo, no segundo quartel, a Comarca de Itapemirim, devido à importância adquirida pela cafeicultura na região sul da Província à época. Como base nesses levantamentos, discutiu-se a crioulização dos cativos em terras capixabas e o crescimento vegetativo como elemento de sobrevivência demográfica da escravidão no Espírito Santo.
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