Folclorismo, literatura popular e invenção de tradições gaúchas na Primeira República: o Cancioneiro Guasca (1910-1917), de Simões Lopes Neto
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Data de Publicação: | 2022 |
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Idioma: | por |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2022000100240 |
Resumo: | RESUMO O objetivo deste artigo é analisar o projeto folclorista de João Simões Lopes Neto (1865-1916), redesenhando suas conexões com movimentos contemporâneos de definição da cultura popular, além de seus contatos com práticas de representação letrada baseadas na cultura campesina dos países vizinhos, Argentina e Uruguai. Metodologicamente, explorarei a materialidade/edição e a economia textual de seu livro Cancioneiro Guasca (1910-1917). É possível concluir que existiu um projeto coletivo de invenção de tradições gaúchas no Rio Grande do Sul da Primeira República, suportado pelas práticas do folclorismo mais amplo, do qual participou o esforço simoniano. Essa variação de identidade gaúcha também observava o projeto castilhista-positivista de modernização conservadora, além de integrar a patrulha nacionalista de suas fronteiras simbólicas. |
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Folclorismo, literatura popular e invenção de tradições gaúchas na Primeira República: o Cancioneiro Guasca (1910-1917), de Simões Lopes Netoinvenção de tradiçõesfolclore e folclorismogauchismoRio Grande do Sulbacia do PrataRESUMO O objetivo deste artigo é analisar o projeto folclorista de João Simões Lopes Neto (1865-1916), redesenhando suas conexões com movimentos contemporâneos de definição da cultura popular, além de seus contatos com práticas de representação letrada baseadas na cultura campesina dos países vizinhos, Argentina e Uruguai. Metodologicamente, explorarei a materialidade/edição e a economia textual de seu livro Cancioneiro Guasca (1910-1917). É possível concluir que existiu um projeto coletivo de invenção de tradições gaúchas no Rio Grande do Sul da Primeira República, suportado pelas práticas do folclorismo mais amplo, do qual participou o esforço simoniano. Essa variação de identidade gaúcha também observava o projeto castilhista-positivista de modernização conservadora, além de integrar a patrulha nacionalista de suas fronteiras simbólicas.Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro2022-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2022000100240Topoi (Rio de Janeiro) v.23 n.49 2022reponame:Topoi (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/2237-101x02304910info:eu-repo/semantics/openAccessZalla,Jocelitopor2022-05-12T00:00:00Zoai:scielo:S2237-101X2022000100240Revistahttp://www.revistatopoi.org/topoi.htmPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptopoi@historia.ufrj.br2237-101X2237-101Xopendoar:2022-05-12T00:00Topoi (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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