Análise Faciológica, Sistemas Deposicionais e Estratigrafia de Sequências da Formação Barbalha (Aptiano Superior), Bacia do Araripe: Dados de Testemunhos de Sondagem

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Autor(a) principal: Silvestre, Diego da Cunha
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Fambrini, Gelson Luís, Costa, Ian Cavalcanti da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/39923
Resumo: A Formação Barbalha mesmo tendo relações com as bacias marginais produtoras de petróleo ainda não foi muito bem estudada sob a luz da estratigrafia de sequências. Este trabalho propõe uma reavaliação de testemunhos antigos sob novas perspectivas no ramo da estratigrafia. A descrição de todos os testemunhos possibilitou a identificação de 11 fácies no registro estratigráfico das amostras e a correlação entre as unidades. Desta forma, a unidade é representada pelas litofácies: Gm – conglomerados maciços, Sc – arenitos com estratos cruzados, Sl – arenitos laminados, Sm – arenitos maciços, Scr – arenitos com laminação cruzada cavalgante,Sd - arenitos deformados, Fl – argilitos laminados, Fm – argilitos maciços, Fsl – siltitos laminados, Fp – folhelhos papiráceos e Lp – calcário peloidal. O modelo da sucessão de fácies serviu para a interpretação dos sistemas deposicionais. Desta forma, a formação Barbalha é composta por duas grandes sequências. A sequência inferior sedimentada em dois estágios: um ciclo fluvial de morfologia entrelaçada que evoluiu para um sistema lacustre no topo. Neste ciclo lacustre se encontra a Camada Batateira, que representa um marco estratigráfico para a bacia onde se encontram níveis mineralizados em sulfetos. A sequência superior foi depositada segundo um sistema fluvial em dois estágios: entrelaçado de alta energia evoluindo para um sistema anastomosado para o topo. Estas variações nos modelos de sedimentação mostram uma variação no perfil de equilíbrio da bacia em função da razão espaço de acomodação/aporte sedimentar (A/S). Portanto, enquadrando a formação em tratos de sistema de baixa acomodação (LAST) representada pelos sedimentos fluviais mais enérgicos e um trato de sistema de alta acomodação (HAST) pela associação de fácies de caráter lacustre ou fluvial demenor energia.
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Desta forma, a unidade é representada pelas litofácies: Gm – conglomerados maciços, Sc – arenitos com estratos cruzados, Sl – arenitos laminados, Sm – arenitos maciços, Scr – arenitos com laminação cruzada cavalgante,Sd - arenitos deformados, Fl – argilitos laminados, Fm – argilitos maciços, Fsl – siltitos laminados, Fp – folhelhos papiráceos e Lp – calcário peloidal. O modelo da sucessão de fácies serviu para a interpretação dos sistemas deposicionais. Desta forma, a formação Barbalha é composta por duas grandes sequências. A sequência inferior sedimentada em dois estágios: um ciclo fluvial de morfologia entrelaçada que evoluiu para um sistema lacustre no topo. Neste ciclo lacustre se encontra a Camada Batateira, que representa um marco estratigráfico para a bacia onde se encontram níveis mineralizados em sulfetos. A sequência superior foi depositada segundo um sistema fluvial em dois estágios: entrelaçado de alta energia evoluindo para um sistema anastomosado para o topo. 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Portanto, enquadrando a formação em tratos de sistema de baixa acomodação (LAST) representada pelos sedimentos fluviais mais enérgicos e um trato de sistema de alta acomodação (HAST) pela associação de fácies de caráter lacustre ou fluvial demenor energia.Universidade Federal do Rio de JaneiroCAPESSilvestre, Diego da CunhaFambrini, Gelson LuísCosta, Ian Cavalcanti da2020-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/3992310.11137/2020_4_34_47Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 4 (2020); 34_47Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 4 (2020); 34_471982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/39923/pdf/*ref*/Assine, M.L.1992. Análise estratigráfica da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Geociências, 22(3): 289-300. Assine, M.L. 2007. Bacia do Araripe. Boletim de Geociências da Petrobrás, 15(2): 371- 389. Assine, M.L.; Perinotto, J.A.J.; Custódio, M.A.; Neumann, V.H.; Varejão, F.G. & Mescolotti, P.C. 2014. Sequências deposicionais do Andar Alagoas da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. Boletim de Geociências da Petrobras, 22: 3-28. Barbosa, J.A.; Hessel, M.H.; Nascimento, M.C. & Neumann, V.H.M.L. 2006. Ocorrência de Taenidium barreti na Formação Rio da Batateira, Cretáceo da Bacia do Araripe. Estudos Geológicos, 16(1): 50-60. Beurlen, K. 1962. A geologia da Chapada do Araripe. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 34(3): 365-370. Beurlen, K. 1963. Geologia e estratigrafia da Chapada do Araripe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 17. Recife, 1963. Anais do Congresso Brasileiro de Geologia. Recife, SBG/SUDENE. 47 p. Brito-Neves, B.B.; Santos, E. J. & Van Schmus, W.R. 2000. Tectonic history of the Borborema Province. 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Estratigrafia, arquitetura deposicional e faciologia da Formação Missão Velha (Neojurássico-Eocretáceo) na área-tipo, Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil: exemplo de sedimentação de estágio de início de rifte a clímax de rifte. Geologia USP: Série Científica, 11(2): 55-87. Fambrini, G.L.; Neumann V.H.M.L.; Menezes Filho, J.A.B.; Silva Filho, W.F. & Oliveira, E.V. 2013. Facies architecture of the fluvial Missão Velha Formation (Late Jurassic-Early Cretaceous), Araripe Basin, Northeast Brazil: paleogeographic and tectonic implications. Acta Geologica Polonica, 67: 515-545. Fambrini, G.L.; Menezes-Filho, J.A.B.; Jesuino, P.C.L.; Araújo, J.T.; Durval, L.G.L. & Neumann, V.H.M.L. 2015a. Sucessão faciológica da Formação Barbalha (Aptiano), Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. Estudos Geológicos, 25: 139-166. Fambrini, G.L.; Menezes-Filho, J.A.B.; Silvestre, D.C. & Neumann, V.H.M.L. 2015b. Architectural and faciological characterization of fluvial Barbalha Formation, Araripe basin, northeastern Brazil. In: RAIN, RIVERS AND RESERVOIRS WORKSHOP, São Paulo, Brazil, Abstracts Volume - USP/UNICAMP/BRITISH COUNCIL-UK, p. 1. Fambrini, G.L.; Menezes-Filho, J.A.B.; Jesuino, P.C.L.; Silvestre, D.C.; Lemos, D.R. & Neumann, V.H.M.L. 2016. Caracterização dos sistemas deposicionais da Formação Barbalha, bacia do Araripe, nordeste do Brasil. Comunicações geológicas, 103: 51-65 Fambrini, G.L.; Silvestre, D.C.; Menezes-Filho, J.A.B.; Costa, I.C. & Neumann, V.H.M.L. 2019. Architectural and facies characterization of the Aptian fluvial Barbalha Formation, Araripe Basin, NE Brazil. Geological Society of London, Special Publications, 488: 119-150. Hashimoto, A.T.; Appi, C.J.; Soldan, A.L. & Cerqueira, J.R. 1987. O Neo-Alagoas nas bacias do Ceará. Araripe e Potiguar (Brasil): caracterização estratigráfica e paleoambiental. Revista Brasileira de Geociências, 17: 118-122. 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Sedimentary Geology, 322: 43-62. Selley, R.C. 2000. Applied Sedimentology. London, Academic Press, 523 p. Shanley, K.W. & McCabe, P. 1994. Perspectives on the sequence stratigraphy of continental strata. AAPG Bulletin, 78: 544–568.Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2021-12-28T02:11:17Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/39923Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2021-12-28T02:11:17Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
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