Sucessão de Associações de Foraminíferos Bentônicos como Indicadoras de Variações Paleoceanográficas no Terraço de Torres (RS - Brasil) Durante o Quaternário Tardio
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/31375 |
Resumo: | Foraminíferos são protistas sensíveis a mudanças ambientais e atuam como paleoindicadores de características oceanográficas como temperatura, salinidade, fluxo de oxigênio, disponibilidade de nutrientes e gradiente de energia do meio. A identificação da sucessão de biofácies de foraminíferos bentônicos constitui assim uma metodologia útil na interpretação de processos paleoceanográficos. Amostras provenientes de dois testemunhos coletados no talude da porção norte da Bacia de Pelotas, posicionados em 1514 m e 2091 m de profundidade e com idades entre 112 e 7 ka foram analisadas quanto à densidade de testas, riqueza e abundância relativa das espécies. O objetivo da pesquisa foi avaliar como estes descritores responderam às grandes mudanças climáticas ocorridas ao longo dos cinco últimos estágios isotópicos marinhos. Foram identificados um total de 55 taxa ao longo destes testemunhos, com dominância de gêneros com hábito infaunal, tais como Globocassidulina, Bulimina, Bolivina e Uvigerina e a espécie Trifarina angulosa, sugerindo o predomínio de condições meso-eutróficas nesta área durante o período estudado. A análise de similaridade na abundância das espécies entre as amostras, segundo índice de Bray Curtis, levou ao reconhecimento de três associações ecológicas (compostas por um total de 14 famílias). Estas permitiram individualizar quatro zonas ecológicas distintas ao longo dos dois testemunhos, cuja sucessão temporal está sendo interpretada como resposta à influência de diferentes massas d´água e a variações no aporte de carbono para o compartimento bentônico entre períodos mais quentes e mais frios. |
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Sucessão de Associações de Foraminíferos Bentônicos como Indicadoras de Variações Paleoceanográficas no Terraço de Torres (RS - Brasil) Durante o Quaternário TardioPaleoecologia; Atlântico Sul; Talude ContinentalForaminíferos são protistas sensíveis a mudanças ambientais e atuam como paleoindicadores de características oceanográficas como temperatura, salinidade, fluxo de oxigênio, disponibilidade de nutrientes e gradiente de energia do meio. A identificação da sucessão de biofácies de foraminíferos bentônicos constitui assim uma metodologia útil na interpretação de processos paleoceanográficos. Amostras provenientes de dois testemunhos coletados no talude da porção norte da Bacia de Pelotas, posicionados em 1514 m e 2091 m de profundidade e com idades entre 112 e 7 ka foram analisadas quanto à densidade de testas, riqueza e abundância relativa das espécies. O objetivo da pesquisa foi avaliar como estes descritores responderam às grandes mudanças climáticas ocorridas ao longo dos cinco últimos estágios isotópicos marinhos. Foram identificados um total de 55 taxa ao longo destes testemunhos, com dominância de gêneros com hábito infaunal, tais como Globocassidulina, Bulimina, Bolivina e Uvigerina e a espécie Trifarina angulosa, sugerindo o predomínio de condições meso-eutróficas nesta área durante o período estudado. A análise de similaridade na abundância das espécies entre as amostras, segundo índice de Bray Curtis, levou ao reconhecimento de três associações ecológicas (compostas por um total de 14 famílias). Estas permitiram individualizar quatro zonas ecológicas distintas ao longo dos dois testemunhos, cuja sucessão temporal está sendo interpretada como resposta à influência de diferentes massas d´água e a variações no aporte de carbono para o compartimento bentônico entre períodos mais quentes e mais frios.Universidade Federal do Rio de JaneiroSchmitt, PatriciaRodrigues, André RoschBonetti, Carla2020-01-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/3137510.11137/2019_4_387_395Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 4 (2019); 387-395Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 4 (2019); 387-3951982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/31375/17880Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-01-02T19:26:39Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/31375Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2020-01-02T19:26:39Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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