Geologia e Mineralização dos Depósitos Auríferos Adão Roduí e Jonas Gimenez no Lineamento Cangas-Poconé, Faixa Paraguai, Centro-Sul do Estado de Mato Grosso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Weslley Guimarães
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Borges, Cristian Luciano Andrade, Garcia, Pedro Maciel de Paula, Vasconcelos, Bruno Rodrigo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/39929
Resumo: A atividade garimpeira é tradicional na região centro-sul do estado do Mato Grosso desde o século XVIII, onde inicialmente as lavras de ouro se davam nos aluviões e atualmente se concentram em filões com ouro livre. Entretanto, recentes verificações mostraram a presença de mineralizações disseminadas, uma forma incomum de ocorrência na região, em dois depósitos – Adão Roduí e Jonas Gimenez – localizados no município de Poconé e no distrito de Cangas, respectivamente. O minério principal é constituído por ouro, em teores significativos, associado a pirita e magnetita subordinadamente. O presente trabalho apresenta a caracterização do minério aurífero contido nestes depósitos, em concentrações que chegam a até 25,15 ppm em rocha total e a 560,25 ppm em concentrados de sulfetos. O minério é hospedado em rochas do Grupo Cuiabá (Faixa Paraguai), de idade neoproterozoica, relacionadas à Orogenia Brasiliana-Pan Africana. As rochas foram metamorfizadas em fácies xisto verde, com evidências de intensa alteração hidrotermal do tipo disseminada, em veio e stockwork, formadores de quartzo, magnetita, pirita e ouro. As rochas hospedeiras são descritas como pacotes espessos de filito e metarritmito, cujo acamamento sedimentar (S0) é sobreposto por três fases deformacionais progressivas (D1, D2 e D3), que aparentemente controlaram a entrada dos fluidos hidrotermais mineralizantes. A fase D1 é geradora de foliação S1 paralela ao acamamento sedimentar, dobras F1 recumbentes e uma família de veios de quartzo V1 de direção NE. A segunda fase deformacional D2 está relacionada a uma foliação penetrativa de alto ângulo S2, plano axial às dobras abertas a suaves, assimétricas e reclinadas F2 e uma família de veios de quartzo V2 foliados e de direção NE. A fase D3 tem características predominantemente rúpteis e é representada por famílias de foliações de direção NW S3, por vezes preenchidas por quartzo formando os veios V3, não foliados. A ocorrênciade ouro associado a assembleias hidrotermais disseminadas ou em veios, com forte controle estrutural e litológico, relacionadas a estruturas deformacionais dúcteis-rúpteis em rochas metamórficas de baixo grau sugerem que as mineralizações estudadas são do tipo ouro orogênico, apresentando similaridades com o depósito de Paracatu, em Minas Gerais, incluindo rochas hospedeiras, alteração hidrotermal, minerais de minério, ambiente tectônico e idade.
id UFRJ-21_52e19c23c4ca39a1410c002d387fd51b
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/39929
network_acronym_str UFRJ-21
network_name_str Anuário do Instituto de Geociências (Online)
repository_id_str
spelling Geologia e Mineralização dos Depósitos Auríferos Adão Roduí e Jonas Gimenez no Lineamento Cangas-Poconé, Faixa Paraguai, Centro-Sul do Estado de Mato GrossoGrupo Cuiabá; Ouro Orogênico; Minério DisseminadoA atividade garimpeira é tradicional na região centro-sul do estado do Mato Grosso desde o século XVIII, onde inicialmente as lavras de ouro se davam nos aluviões e atualmente se concentram em filões com ouro livre. Entretanto, recentes verificações mostraram a presença de mineralizações disseminadas, uma forma incomum de ocorrência na região, em dois depósitos – Adão Roduí e Jonas Gimenez – localizados no município de Poconé e no distrito de Cangas, respectivamente. O minério principal é constituído por ouro, em teores significativos, associado a pirita e magnetita subordinadamente. O presente trabalho apresenta a caracterização do minério aurífero contido nestes depósitos, em concentrações que chegam a até 25,15 ppm em rocha total e a 560,25 ppm em concentrados de sulfetos. O minério é hospedado em rochas do Grupo Cuiabá (Faixa Paraguai), de idade neoproterozoica, relacionadas à Orogenia Brasiliana-Pan Africana. As rochas foram metamorfizadas em fácies xisto verde, com evidências de intensa alteração hidrotermal do tipo disseminada, em veio e stockwork, formadores de quartzo, magnetita, pirita e ouro. As rochas hospedeiras são descritas como pacotes espessos de filito e metarritmito, cujo acamamento sedimentar (S0) é sobreposto por três fases deformacionais progressivas (D1, D2 e D3), que aparentemente controlaram a entrada dos fluidos hidrotermais mineralizantes. A fase D1 é geradora de foliação S1 paralela ao acamamento sedimentar, dobras F1 recumbentes e uma família de veios de quartzo V1 de direção NE. A segunda fase deformacional D2 está relacionada a uma foliação penetrativa de alto ângulo S2, plano axial às dobras abertas a suaves, assimétricas e reclinadas F2 e uma família de veios de quartzo V2 foliados e de direção NE. A fase D3 tem características predominantemente rúpteis e é representada por famílias de foliações de direção NW S3, por vezes preenchidas por quartzo formando os veios V3, não foliados. A ocorrênciade ouro associado a assembleias hidrotermais disseminadas ou em veios, com forte controle estrutural e litológico, relacionadas a estruturas deformacionais dúcteis-rúpteis em rochas metamórficas de baixo grau sugerem que as mineralizações estudadas são do tipo ouro orogênico, apresentando similaridades com o depósito de Paracatu, em Minas Gerais, incluindo rochas hospedeiras, alteração hidrotermal, minerais de minério, ambiente tectônico e idade.Universidade Federal do Rio de JaneiroSilva, Weslley GuimarãesBorges, Cristian Luciano AndradeGarcia, Pedro Maciel de PaulaVasconcelos, Bruno Rodrigo2020-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/3992910.11137/2020_4_97_110Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 4 (2020); 97_110Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 4 (2020); 97_1101982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/39929/pdf/*ref*/Almeida, F.F.M. 1964. Geologia do Centro-Oeste Matogrossense. Boletim da Divisão de Geologia e Mineralogia, DNPM, Rio de Janeiro, Boletim 215, 123p. Almeida, F.F.M. 1965. Geossinclíneo Paraguai. In: SEMANA DE DEBATES GEOLÓGICOS, 1, Porto Alegre, Centro Acad. Est. Geol. Univ. Fed. Rio Grande do Sul, atas, p. 87-101. Alvarenga, C.J.S. 1988. Turbiditos e a glaciação do final do Proterozóico Superior no Cinturão Paraguai, Mato Grosso. Revista Brasileira de Geocências, 18: 323-327. Alvarenga, C.J.S. & Trompette, R. 1993. Evolução Tectônica da Faixa Paraguai: A Estruturação da Região de Cuiabá. Revista Brasileira de Geociências, 23(1): 18-30. Barboza, E.S. 2008. Gênese e Controle Estrutural das Mineralizações Auríferas do Grupo Cuiabá, na Província Cuiabá-Poconé, Centro Sul do Estado de Mato Grosso. Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. 155p. Barboza, E.S.; Santos, E.C.; Pinho, F.E.C.; Fernandes, C.J. & Geraldes, M.C. 2018. Paraguay Belt Lithoestratigraphic and Tectonic Characterization: implications in the Evolution of the Orogen (Mato Grosso-Brazil). Journal of Sedimentary Environments, 3(2):54-73 Barros, A.J.P.; Gambier Costa, J.L. & Resende, W.M. 1998. Tipologia das Mineralizações Auríferas da Fazenda Salinas, Poconé - MT. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 40. Belo Horizonte, Anais, p. 235 Bittencourt, R.D.; Weska, R.K.; Gauthier, J.P.; Rantsordas, S. & Samama, J.C. 2003. Novos Dados acerca dos Depósitos Auríferos Associados a Veios de Quartzo, e a Degradação Ambiental na Porção Sudoeste do Município de Cuiabá - Estado de Mato Grosso, Brasil. Jataí - GO, Geoambiente On-line, 01(61): 12-19 Dall’Oglio, T.A. & Leão, A.N. 2008. Caracterização geológica com base em estudos geofísicos, geoquímicos e lito-estratigráficos na localidade de Cangas, Distrito Aurífero de Poconé, MT. Monografia de Conclusão do Curso de Geologia da Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá - Mato Grosso. UFMT, 103p. D’el Rey-Silva, L.J.H.; Walde, D.H.G. & Saldanha, D.O. 2016. The Neoproterozoic–Cambrian Paraguay Belt, central Brazil: Part I—new structural data and a new approach on the regional implications. Tectonophysics, 676: 20–41. De Min, A.; Hendriks, B.; Slejko, F., Comin-Chiaramonti, P.; Girardi, V.; Ruberti, E. & Pinho, F.C. 2013. Age of ultramafic high-K rocks from Planalto da Serra (Mato Grosso, Brazil). Journal of South American Earth Sciences, 41: 57–64. Ganzer, D.J. & Figueiredo, L.N. 2015. Análise estratigráfica e contribuição ao conhecimento dos fluidos, associados ao Grupo Cuiabá, na baixada cuiabana. Faixa Paraguai Norte, Mato Grosso. Universidade Federal de Mato Grosso. Trabalho de Conclusão de Curso. 65p Godoy, A.M.; Pinho, F. E.C.; Manzano, J.C.; Araújo, L.M.B.; Silva, J.A. & Figueiredo, M. 2010. Estudos isotópicos das rochas granitoides neoproterozóicas da Faixa de Dobramento Paraguai. Revista Brasileira de Geociências, 40(3), 380-391. Groves, D.I.; Goldfarb, R.J.; Robert, F. & Hart, C.J.R. 2003. Gold deposits in metamorphic belts: overview of current understanding, outstanding problems, future research, and exploration significance. Economic Geology, 98(1):1-29 Kröner, A. & Stern, R.J. 2005. Pan-African Orogeny. In: Encyclopedia of Geology. Geology of Africa, 01. Amsterdam, Elsevier, p. 1-12. Luz, J.S.; Oliveira, A.M.; Souza, J.O.; Motta J.F.M.; Tanno L.C.; Carmo L.S. & Souza N.B. 1980. Projeto Coxipó. Relatório Final. Goiânia, DNPM/CPRM, 136 p. Oliver, N.H.S.; Thomson, B.; Silva, F.H.F.; Holcombe, R.J.; Rusk, B.; Almeida, B.S.; Faure, K.; Davidson, G.R.; Esper, E.L. Guimarães, P.J. & Dardenne, M.A. 2015. Local and regional mass transfer during thrusting, veining, and boudinage in the genesis of the giant shale-hosted Paracatu Gold Deposit, Minas Gerais, Brazil. Economic Geology, 110(7): 1803-1834. Pinho, F.E.C. 1990. Estudos das rochas encaixantes e veios mineralizados a ouro do Grupo Cuiabá, na região denomindada Garimpo do Araés, Nova Xavantina,Estado de Mato Grosso. Dissertação de Mestrado, CPGEO-UFRGS, 114 p. Pires, G.L.C.; Renac, C.; Bongiolo, E.M.; Neumann, R. & Barats, A. 2019. P–T–X conditions on the genesis of orogenic Au (As, Bi, Ag) deposit in metasedimentary rocks of the Buracão Area, Arai Group, Brasilia Fold Belt, Brazil. Ore Geology Reviews, 105: 163–182. Silva, C.H.; Simões L.S.A. & Ruiz, A.S. 2002. Caracterização Estrutural dos Veios Auríferos da região de Cuiabá, MT. Revista Brasileira de Geociências, 32(4):407-418. Tokashiki, C.C. & Saes, G.S. 2008. Revisão estratigráfica e faciologia do Grupo Cuiabá no alinhamento Cangas-Poconé, baixada Cuiabana, Mato Grosso. Revista Brasileira de Geociências, 38(4): 661-675. Vasconcelos, B.R.; Ruiz, A.S. & Matos, J.B. 2015. Polyphase deformation and metamorphism of the Cuiabá group in the Poconé region (MT), Paraguay Fold and Thrust Belt: kinematic and tectonic implications. Brazilian Journal of Geology, 45(1): 51-63 Veiga, M.M.; Angeloci, G.; Hitch, M. & Velasquez-Lopez, P.C. 2014. Processing centres in artisanal gold mining. Journal of Cleaner Production, 64: 535-544.Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2021-12-28T02:11:18Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/39929Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2021-12-28T02:11:18Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Geologia e Mineralização dos Depósitos Auríferos Adão Roduí e Jonas Gimenez no Lineamento Cangas-Poconé, Faixa Paraguai, Centro-Sul do Estado de Mato Grosso
title Geologia e Mineralização dos Depósitos Auríferos Adão Roduí e Jonas Gimenez no Lineamento Cangas-Poconé, Faixa Paraguai, Centro-Sul do Estado de Mato Grosso
spellingShingle Geologia e Mineralização dos Depósitos Auríferos Adão Roduí e Jonas Gimenez no Lineamento Cangas-Poconé, Faixa Paraguai, Centro-Sul do Estado de Mato Grosso
Silva, Weslley Guimarães
Grupo Cuiabá; Ouro Orogênico; Minério Disseminado
title_short Geologia e Mineralização dos Depósitos Auríferos Adão Roduí e Jonas Gimenez no Lineamento Cangas-Poconé, Faixa Paraguai, Centro-Sul do Estado de Mato Grosso
title_full Geologia e Mineralização dos Depósitos Auríferos Adão Roduí e Jonas Gimenez no Lineamento Cangas-Poconé, Faixa Paraguai, Centro-Sul do Estado de Mato Grosso
title_fullStr Geologia e Mineralização dos Depósitos Auríferos Adão Roduí e Jonas Gimenez no Lineamento Cangas-Poconé, Faixa Paraguai, Centro-Sul do Estado de Mato Grosso
title_full_unstemmed Geologia e Mineralização dos Depósitos Auríferos Adão Roduí e Jonas Gimenez no Lineamento Cangas-Poconé, Faixa Paraguai, Centro-Sul do Estado de Mato Grosso
title_sort Geologia e Mineralização dos Depósitos Auríferos Adão Roduí e Jonas Gimenez no Lineamento Cangas-Poconé, Faixa Paraguai, Centro-Sul do Estado de Mato Grosso
author Silva, Weslley Guimarães
author_facet Silva, Weslley Guimarães
Borges, Cristian Luciano Andrade
Garcia, Pedro Maciel de Paula
Vasconcelos, Bruno Rodrigo
author_role author
author2 Borges, Cristian Luciano Andrade
Garcia, Pedro Maciel de Paula
Vasconcelos, Bruno Rodrigo
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Weslley Guimarães
Borges, Cristian Luciano Andrade
Garcia, Pedro Maciel de Paula
Vasconcelos, Bruno Rodrigo
dc.subject.por.fl_str_mv Grupo Cuiabá; Ouro Orogênico; Minério Disseminado
topic Grupo Cuiabá; Ouro Orogênico; Minério Disseminado
description A atividade garimpeira é tradicional na região centro-sul do estado do Mato Grosso desde o século XVIII, onde inicialmente as lavras de ouro se davam nos aluviões e atualmente se concentram em filões com ouro livre. Entretanto, recentes verificações mostraram a presença de mineralizações disseminadas, uma forma incomum de ocorrência na região, em dois depósitos – Adão Roduí e Jonas Gimenez – localizados no município de Poconé e no distrito de Cangas, respectivamente. O minério principal é constituído por ouro, em teores significativos, associado a pirita e magnetita subordinadamente. O presente trabalho apresenta a caracterização do minério aurífero contido nestes depósitos, em concentrações que chegam a até 25,15 ppm em rocha total e a 560,25 ppm em concentrados de sulfetos. O minério é hospedado em rochas do Grupo Cuiabá (Faixa Paraguai), de idade neoproterozoica, relacionadas à Orogenia Brasiliana-Pan Africana. As rochas foram metamorfizadas em fácies xisto verde, com evidências de intensa alteração hidrotermal do tipo disseminada, em veio e stockwork, formadores de quartzo, magnetita, pirita e ouro. As rochas hospedeiras são descritas como pacotes espessos de filito e metarritmito, cujo acamamento sedimentar (S0) é sobreposto por três fases deformacionais progressivas (D1, D2 e D3), que aparentemente controlaram a entrada dos fluidos hidrotermais mineralizantes. A fase D1 é geradora de foliação S1 paralela ao acamamento sedimentar, dobras F1 recumbentes e uma família de veios de quartzo V1 de direção NE. A segunda fase deformacional D2 está relacionada a uma foliação penetrativa de alto ângulo S2, plano axial às dobras abertas a suaves, assimétricas e reclinadas F2 e uma família de veios de quartzo V2 foliados e de direção NE. A fase D3 tem características predominantemente rúpteis e é representada por famílias de foliações de direção NW S3, por vezes preenchidas por quartzo formando os veios V3, não foliados. A ocorrênciade ouro associado a assembleias hidrotermais disseminadas ou em veios, com forte controle estrutural e litológico, relacionadas a estruturas deformacionais dúcteis-rúpteis em rochas metamórficas de baixo grau sugerem que as mineralizações estudadas são do tipo ouro orogênico, apresentando similaridades com o depósito de Paracatu, em Minas Gerais, incluindo rochas hospedeiras, alteração hidrotermal, minerais de minério, ambiente tectônico e idade.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-12-18
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/39929
10.11137/2020_4_97_110
url https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/39929
identifier_str_mv 10.11137/2020_4_97_110
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/39929/pdf
/*ref*/Almeida, F.F.M. 1964. Geologia do Centro-Oeste Matogrossense. Boletim da Divisão de Geologia e Mineralogia, DNPM, Rio de Janeiro, Boletim 215, 123p. Almeida, F.F.M. 1965. Geossinclíneo Paraguai. In: SEMANA DE DEBATES GEOLÓGICOS, 1, Porto Alegre, Centro Acad. Est. Geol. Univ. Fed. Rio Grande do Sul, atas, p. 87-101. Alvarenga, C.J.S. 1988. Turbiditos e a glaciação do final do Proterozóico Superior no Cinturão Paraguai, Mato Grosso. Revista Brasileira de Geocências, 18: 323-327. Alvarenga, C.J.S. & Trompette, R. 1993. Evolução Tectônica da Faixa Paraguai: A Estruturação da Região de Cuiabá. Revista Brasileira de Geociências, 23(1): 18-30. Barboza, E.S. 2008. Gênese e Controle Estrutural das Mineralizações Auríferas do Grupo Cuiabá, na Província Cuiabá-Poconé, Centro Sul do Estado de Mato Grosso. Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. 155p. Barboza, E.S.; Santos, E.C.; Pinho, F.E.C.; Fernandes, C.J. & Geraldes, M.C. 2018. Paraguay Belt Lithoestratigraphic and Tectonic Characterization: implications in the Evolution of the Orogen (Mato Grosso-Brazil). Journal of Sedimentary Environments, 3(2):54-73 Barros, A.J.P.; Gambier Costa, J.L. & Resende, W.M. 1998. Tipologia das Mineralizações Auríferas da Fazenda Salinas, Poconé - MT. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 40. Belo Horizonte, Anais, p. 235 Bittencourt, R.D.; Weska, R.K.; Gauthier, J.P.; Rantsordas, S. & Samama, J.C. 2003. Novos Dados acerca dos Depósitos Auríferos Associados a Veios de Quartzo, e a Degradação Ambiental na Porção Sudoeste do Município de Cuiabá - Estado de Mato Grosso, Brasil. Jataí - GO, Geoambiente On-line, 01(61): 12-19 Dall’Oglio, T.A. & Leão, A.N. 2008. Caracterização geológica com base em estudos geofísicos, geoquímicos e lito-estratigráficos na localidade de Cangas, Distrito Aurífero de Poconé, MT. Monografia de Conclusão do Curso de Geologia da Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá - Mato Grosso. UFMT, 103p. D’el Rey-Silva, L.J.H.; Walde, D.H.G. & Saldanha, D.O. 2016. The Neoproterozoic–Cambrian Paraguay Belt, central Brazil: Part I—new structural data and a new approach on the regional implications. Tectonophysics, 676: 20–41. De Min, A.; Hendriks, B.; Slejko, F., Comin-Chiaramonti, P.; Girardi, V.; Ruberti, E. & Pinho, F.C. 2013. Age of ultramafic high-K rocks from Planalto da Serra (Mato Grosso, Brazil). Journal of South American Earth Sciences, 41: 57–64. Ganzer, D.J. & Figueiredo, L.N. 2015. Análise estratigráfica e contribuição ao conhecimento dos fluidos, associados ao Grupo Cuiabá, na baixada cuiabana. Faixa Paraguai Norte, Mato Grosso. Universidade Federal de Mato Grosso. Trabalho de Conclusão de Curso. 65p Godoy, A.M.; Pinho, F. E.C.; Manzano, J.C.; Araújo, L.M.B.; Silva, J.A. & Figueiredo, M. 2010. Estudos isotópicos das rochas granitoides neoproterozóicas da Faixa de Dobramento Paraguai. Revista Brasileira de Geociências, 40(3), 380-391. Groves, D.I.; Goldfarb, R.J.; Robert, F. & Hart, C.J.R. 2003. Gold deposits in metamorphic belts: overview of current understanding, outstanding problems, future research, and exploration significance. Economic Geology, 98(1):1-29 Kröner, A. & Stern, R.J. 2005. Pan-African Orogeny. In: Encyclopedia of Geology. Geology of Africa, 01. Amsterdam, Elsevier, p. 1-12. Luz, J.S.; Oliveira, A.M.; Souza, J.O.; Motta J.F.M.; Tanno L.C.; Carmo L.S. & Souza N.B. 1980. Projeto Coxipó. Relatório Final. Goiânia, DNPM/CPRM, 136 p. Oliver, N.H.S.; Thomson, B.; Silva, F.H.F.; Holcombe, R.J.; Rusk, B.; Almeida, B.S.; Faure, K.; Davidson, G.R.; Esper, E.L. Guimarães, P.J. & Dardenne, M.A. 2015. Local and regional mass transfer during thrusting, veining, and boudinage in the genesis of the giant shale-hosted Paracatu Gold Deposit, Minas Gerais, Brazil. Economic Geology, 110(7): 1803-1834. Pinho, F.E.C. 1990. Estudos das rochas encaixantes e veios mineralizados a ouro do Grupo Cuiabá, na região denomindada Garimpo do Araés, Nova Xavantina,Estado de Mato Grosso. Dissertação de Mestrado, CPGEO-UFRGS, 114 p. Pires, G.L.C.; Renac, C.; Bongiolo, E.M.; Neumann, R. & Barats, A. 2019. P–T–X conditions on the genesis of orogenic Au (As, Bi, Ag) deposit in metasedimentary rocks of the Buracão Area, Arai Group, Brasilia Fold Belt, Brazil. Ore Geology Reviews, 105: 163–182. Silva, C.H.; Simões L.S.A. & Ruiz, A.S. 2002. Caracterização Estrutural dos Veios Auríferos da região de Cuiabá, MT. Revista Brasileira de Geociências, 32(4):407-418. Tokashiki, C.C. & Saes, G.S. 2008. Revisão estratigráfica e faciologia do Grupo Cuiabá no alinhamento Cangas-Poconé, baixada Cuiabana, Mato Grosso. Revista Brasileira de Geociências, 38(4): 661-675. Vasconcelos, B.R.; Ruiz, A.S. & Matos, J.B. 2015. Polyphase deformation and metamorphism of the Cuiabá group in the Poconé region (MT), Paraguay Fold and Thrust Belt: kinematic and tectonic implications. Brazilian Journal of Geology, 45(1): 51-63 Veiga, M.M.; Angeloci, G.; Hitch, M. & Velasquez-Lopez, P.C. 2014. Processing centres in artisanal gold mining. Journal of Cleaner Production, 64: 535-544.
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociências
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociências
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 4 (2020); 97_110
Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 4 (2020); 97_110
1982-3908
0101-9759
reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Anuário do Instituto de Geociências (Online)
collection Anuário do Instituto de Geociências (Online)
repository.name.fl_str_mv Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv anuario@igeo.ufrj.br||
_version_ 1797053536180109312