Erodibilidade de Solos em Taludes de Corte de Estrada Não Pavimentada
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/27701 |
Resumo: | Estradas não pavimentadas possuem grande importância para uma parcela significativa da população brasileira, pois permitem o acesso da população rural à educação e à saúde, realizam as conexões entre as áreas rurais e os centros urbanos e é através delas que se escoam as produções agrícolas. Apesar da importância social e econômica dessas estradas, é possível observar a abertura das mesmas, sem estudos prévios adequados, com relação à erosão hídrica e à estabilidade dos solos presentes nos taludes de corte. Este fato resulta em prejuízos econômicos oriundos da restauração das vias e das interrupções ocasionadas por instabilidades dos taludes de corte. O propósito desta pesquisa é avaliar a erodibilidade de solos em taludes de estradas vicinais da cidade de Bom Jardim, na região serrana do estado do Rio de Janeiro, tendo em conta os processos erosivos já instalados, a vocação agrícola do município e a grande extensão da malha viária não pavimentada. O método de trabalho teve início com o levantamento de campo, de taludes de estradas com evidentes sinais de erosão, em uma microbacia subordinada ao Rio Grande. Após a descrição de campo das feições erosivas e dos perfis de solo presentes nestes taludes, coletaram-se os diversos horizontes para posterior caracterização física e mineralógica em laboratório. Avaliou-se a erodibilidade de cada horizonte de solo com base nos resultados das observações de campo, através dos índices de erodibilidade e dos Ensaios Inderbitzen Modificado, conduzidos considerando-se os declives médios regionais e regime de chuva intensa em simulador especialmente construído para este fim. Os resultados apontam para a maior erodibilidade dos horizontes C em relação aos demais horizontes do ARGISSOLO e LATOSSOLO estudados. Este fato explica o principal processo de instabilidade observado, erosão da base do talude e queda dos horizontes superiores. Conclui-se que os taludes de corte na região devem ser executados evitando-se a exposição do horizonte C ou da rocha alterada e, quando isto não for possível, é necessária adoção de medidas que evitem a erosão hídrica. |
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Erodibilidade de Solos em Taludes de Corte de Estrada Não PavimentadaEstradas não Pavimentadas; Taludes de Corte; Erodibilidade; Ensaio Inderbitzen ModificadoEstradas não pavimentadas possuem grande importância para uma parcela significativa da população brasileira, pois permitem o acesso da população rural à educação e à saúde, realizam as conexões entre as áreas rurais e os centros urbanos e é através delas que se escoam as produções agrícolas. Apesar da importância social e econômica dessas estradas, é possível observar a abertura das mesmas, sem estudos prévios adequados, com relação à erosão hídrica e à estabilidade dos solos presentes nos taludes de corte. Este fato resulta em prejuízos econômicos oriundos da restauração das vias e das interrupções ocasionadas por instabilidades dos taludes de corte. O propósito desta pesquisa é avaliar a erodibilidade de solos em taludes de estradas vicinais da cidade de Bom Jardim, na região serrana do estado do Rio de Janeiro, tendo em conta os processos erosivos já instalados, a vocação agrícola do município e a grande extensão da malha viária não pavimentada. O método de trabalho teve início com o levantamento de campo, de taludes de estradas com evidentes sinais de erosão, em uma microbacia subordinada ao Rio Grande. Após a descrição de campo das feições erosivas e dos perfis de solo presentes nestes taludes, coletaram-se os diversos horizontes para posterior caracterização física e mineralógica em laboratório. Avaliou-se a erodibilidade de cada horizonte de solo com base nos resultados das observações de campo, através dos índices de erodibilidade e dos Ensaios Inderbitzen Modificado, conduzidos considerando-se os declives médios regionais e regime de chuva intensa em simulador especialmente construído para este fim. Os resultados apontam para a maior erodibilidade dos horizontes C em relação aos demais horizontes do ARGISSOLO e LATOSSOLO estudados. Este fato explica o principal processo de instabilidade observado, erosão da base do talude e queda dos horizontes superiores. Conclui-se que os taludes de corte na região devem ser executados evitando-se a exposição do horizonte C ou da rocha alterada e, quando isto não for possível, é necessária adoção de medidas que evitem a erosão hídrica.Universidade Federal do Rio de JaneiroSoares, Danielle LimaPolivanov, HelenaBarroso, Emílio VellosoMotta, Laura Maria Goretti daSouza, Cristiano Camacho de2019-09-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/2770110.11137/2018_1_179_193Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 1 (2018); 179-193Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 1 (2018); 179-1931982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/27701/15111Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-09-09T22:35:21Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/27701Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2019-09-09T22:35:21Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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