Origem, Características e Distribuição Espacial da Cannabis do Polígono da Maconha no Estado de Pernambuco
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/40949 |
Resumo: | O artigo buscou explorar os temas que envolvem a origem e as características do cultivo da Cannabis como suporte ao combate sistêmico a sua plantação no Polígono da Maconha. A metodologia aplicada no estudo teve como objetivo principal identificar e localizar em quais municípios pernambucanos a Cannabis é produzida e enquadrá-los no Polígono da Maconha. Para caracterizar e georreferenciar o cultivo da Cannabis na área de estudo, foi utilizada a base de dados geoespaciais adquirida pela Polícia Federal, do período de novembro de 2010 a junho de 2018. Por meio dos processos metodológicos realizados, foram selecionados registros de 2.227 pontos georreferenciados de ocorrências de Cannabis distribuídos na área da pesquisa. A manipulação dos dados: cruzamento, agrupamentos e classificações dos dados, resultaram em geoinformações do quantitativo de plantas em cada munícipio e do estado de desenvolvimento das lavouras. A elaboração dos mapas temáticos no software QGIS resultou na facilidade da Polícia Federal em materializar os municípios que compõe o Polígono da Maconha, na localização precisa cultivo ilícito, bem como visualizar a classificação por padrões das plantações (pés/covas) por área de lavoura. Um dado importante resultante desse estudo é que do total de registros das ocorrências de cultivo ilícito, 1.620 pontos, que em percentual correspondente a 72,74%, se concentraram em ilhas do rio São Francisco. As demais ocorrências, 27,26%, espalhavam-se nas áreas do continente dos municípios pernambucanos. Constatou-se que o plantio está diretamente ligado a fontes de água para irrigação da lavoura. |
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Origem, Características e Distribuição Espacial da Cannabis do Polígono da Maconha no Estado de PernambucoCannabis; Características do cultivo; Distribuição espacialO artigo buscou explorar os temas que envolvem a origem e as características do cultivo da Cannabis como suporte ao combate sistêmico a sua plantação no Polígono da Maconha. A metodologia aplicada no estudo teve como objetivo principal identificar e localizar em quais municípios pernambucanos a Cannabis é produzida e enquadrá-los no Polígono da Maconha. Para caracterizar e georreferenciar o cultivo da Cannabis na área de estudo, foi utilizada a base de dados geoespaciais adquirida pela Polícia Federal, do período de novembro de 2010 a junho de 2018. Por meio dos processos metodológicos realizados, foram selecionados registros de 2.227 pontos georreferenciados de ocorrências de Cannabis distribuídos na área da pesquisa. A manipulação dos dados: cruzamento, agrupamentos e classificações dos dados, resultaram em geoinformações do quantitativo de plantas em cada munícipio e do estado de desenvolvimento das lavouras. A elaboração dos mapas temáticos no software QGIS resultou na facilidade da Polícia Federal em materializar os municípios que compõe o Polígono da Maconha, na localização precisa cultivo ilícito, bem como visualizar a classificação por padrões das plantações (pés/covas) por área de lavoura. Um dado importante resultante desse estudo é que do total de registros das ocorrências de cultivo ilícito, 1.620 pontos, que em percentual correspondente a 72,74%, se concentraram em ilhas do rio São Francisco. As demais ocorrências, 27,26%, espalhavam-se nas áreas do continente dos municípios pernambucanos. Constatou-se que o plantio está diretamente ligado a fontes de água para irrigação da lavoura.Universidade Federal do Rio de JaneiroPatriota, Rhassanno CaracciolloSá, Lucilene Antunes Correia MarquesSato, Simone Sayuri2021-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/4094910.11137/1982-3908_2021_44_40949Anuário do Instituto de Geociências; Vol 44 (2021)Anuário do Instituto de Geociências; Vol 44 (2021)1982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/40949/pdf/*ref*/Bomfim, E.M. 2006, ‘O homem no Vale do São Francisco: um legado de Donald Pierson às ciências humanas e sociais no Brasil’, Psicologia & Sociedade, vol. 18, pp. 81-5. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822006000100011. Brandão, M.D. 2014, ‘Ciclos de atenção à maconha no Brasil. 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Ribeiro, M., Marques, A. C. P. R., Laranjeira, R., Alves, H. N. P., Araújo, M. R., Baltieri, D. A., Bernardo, W. M., Lagp, C., Karniol, I. G., Kerr-Corrêa, F., Nicastri, S., Nobre, M. R. C., Oliveira, R. A., Romano, M., Seibel, S. D., Silva, C. J. 2005, ‘Abuso e dependência da maconha’, Revista da Associação Médica Brasileira, Setembro, vol. 51, no. 5, pp. 247-49. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302005000500008. Rong, C., Lee, Y., Carmona, N. E., Cha, D. S., Ragguett, R. M., Rosenblat, J. D., Mansur, R. B., Ho, R. C., McIntyre, R. S. 2017, ‘Cannabidiol in medical marijuana: research vistas and potential opportunities, Phamacological Reserch, vol. 121, p. 6. https://doi.org/10.1016/j.phrs.2017.05.005. Rosa, L. 2018, ‘Cultivo do cânhamo no Brasil’, 7ª Conferência Internacional de História Econômica e IX Encontro de Pós-Graduação em História Econômica, Ribeirão Preto. <https://www.researchgate.net/publication/330880922_Cultivo_do_canhamo_no_Brasil>. 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O artigo buscou explorar os temas que envolvem a origem e as características do cultivo da Cannabis como suporte ao combate sistêmico a sua plantação no Polígono da Maconha. A metodologia aplicada no estudo teve como objetivo principal identificar e localizar em quais municípios pernambucanos a Cannabis é produzida e enquadrá-los no Polígono da Maconha. Para caracterizar e georreferenciar o cultivo da Cannabis na área de estudo, foi utilizada a base de dados geoespaciais adquirida pela Polícia Federal, do período de novembro de 2010 a junho de 2018. Por meio dos processos metodológicos realizados, foram selecionados registros de 2.227 pontos georreferenciados de ocorrências de Cannabis distribuídos na área da pesquisa. A manipulação dos dados: cruzamento, agrupamentos e classificações dos dados, resultaram em geoinformações do quantitativo de plantas em cada munícipio e do estado de desenvolvimento das lavouras. A elaboração dos mapas temáticos no software QGIS resultou na facilidade da Polícia Federal em materializar os municípios que compõe o Polígono da Maconha, na localização precisa cultivo ilícito, bem como visualizar a classificação por padrões das plantações (pés/covas) por área de lavoura. Um dado importante resultante desse estudo é que do total de registros das ocorrências de cultivo ilícito, 1.620 pontos, que em percentual correspondente a 72,74%, se concentraram em ilhas do rio São Francisco. As demais ocorrências, 27,26%, espalhavam-se nas áreas do continente dos municípios pernambucanos. Constatou-se que o plantio está diretamente ligado a fontes de água para irrigação da lavoura. |
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