Características Meteorológicas do Ambiente Sinótico e de Meseoescala Associadas ao Evento de Tornado na Cidade de Xanxerê – SC, em Abril de 2015
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/27097 |
Resumo: | Durante à tarde do dia 20 de abril de 2015, por volta das 15h (horário local), ocorreu um evento de tornado sobre a cidade de Xanxerê – SC, que foi classiicado como F2 segundo a escala Fujita. Além de quatro mortes e 97 feridos em Xanxerê, ainda se contabilizaram prejuízos econômicos da ordem de R$100 milhões. Segundo a literatura nesta região existem condições atmosféricas que são necessárias e favoráveis à ocorrência de tempestades severas com potencial para formação de tornados. Somente no estado de Santa Catarina foi conirmado o registro de 10 tornados entre os anos de 1976 e 2000, o que ressalta a importância de estudos e a veriicação de tempestades severas nesta região. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é caracterizar e entender o ambiente sinótico e de mesoescala associado à formação da tempestade que originou o tornado de Xanxerê, e a veriicação da adequação dessas características sinóticas, com as encontradas nos modelos conceituais para tempestades severas. Para tal, foram utilizados dados de umidade relativa, movimento vertical (ômega) e vento da reanálise do ERA INTERIM, com resolução espacial de 50 km. E ainda, um experimento teste de modelagem numérica em alta resolução, utilizando o modelo de mesoescala BRAMS, foi realizado visando encontrar alguns aspectos preliminares do ambiente em mesoescala associado ao tornado de Xanxerê. Por im, os resultados mostraram que os ambientes sinóticos e de mesoescala foram favoráveis à formação e desenvolvimento de tempestades severas com potencial para formação de tornados sobre grande parte do oeste de Santa Catarina, principalmente próximo ao município de Xanxerê. É importante destacar que os fatores dinâmicos, termodinâmicos e os mecanismos forçantes se mostraram presentes e atuando em conjunto em um cenário predecessor (hora antes) ao evento. |
id |
UFRJ-21_74a476d7656d7d0631a63c4cd4ef7a40 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.revistas.ufrj.br:article/27097 |
network_acronym_str |
UFRJ-21 |
network_name_str |
Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Características Meteorológicas do Ambiente Sinótico e de Meseoescala Associadas ao Evento de Tornado na Cidade de Xanxerê – SC, em Abril de 2015Mesoescala; Tornado; XanxerêDurante à tarde do dia 20 de abril de 2015, por volta das 15h (horário local), ocorreu um evento de tornado sobre a cidade de Xanxerê – SC, que foi classiicado como F2 segundo a escala Fujita. Além de quatro mortes e 97 feridos em Xanxerê, ainda se contabilizaram prejuízos econômicos da ordem de R$100 milhões. Segundo a literatura nesta região existem condições atmosféricas que são necessárias e favoráveis à ocorrência de tempestades severas com potencial para formação de tornados. Somente no estado de Santa Catarina foi conirmado o registro de 10 tornados entre os anos de 1976 e 2000, o que ressalta a importância de estudos e a veriicação de tempestades severas nesta região. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é caracterizar e entender o ambiente sinótico e de mesoescala associado à formação da tempestade que originou o tornado de Xanxerê, e a veriicação da adequação dessas características sinóticas, com as encontradas nos modelos conceituais para tempestades severas. Para tal, foram utilizados dados de umidade relativa, movimento vertical (ômega) e vento da reanálise do ERA INTERIM, com resolução espacial de 50 km. E ainda, um experimento teste de modelagem numérica em alta resolução, utilizando o modelo de mesoescala BRAMS, foi realizado visando encontrar alguns aspectos preliminares do ambiente em mesoescala associado ao tornado de Xanxerê. Por im, os resultados mostraram que os ambientes sinóticos e de mesoescala foram favoráveis à formação e desenvolvimento de tempestades severas com potencial para formação de tornados sobre grande parte do oeste de Santa Catarina, principalmente próximo ao município de Xanxerê. É importante destacar que os fatores dinâmicos, termodinâmicos e os mecanismos forçantes se mostraram presentes e atuando em conjunto em um cenário predecessor (hora antes) ao evento.Universidade Federal do Rio de JaneiroHassan, Vitor VazRicardo de Almeida, José Ricardo de AlmeidaFigueiredo, Wallace FigueiredoPeres, Leonardo de Faria2019-07-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/2709710.11137/2017_3_131_138Anuário do Instituto de Geociências; Vol 40, No 3 (2017); 131-138Anuário do Instituto de Geociências; Vol 40, No 3 (2017); 131-1381982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/27097/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/downloadSuppFile/27097/8889Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-30T01:46:18Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/27097Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2020-07-30T01:46:18Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Características Meteorológicas do Ambiente Sinótico e de Meseoescala Associadas ao Evento de Tornado na Cidade de Xanxerê – SC, em Abril de 2015 |
title |
Características Meteorológicas do Ambiente Sinótico e de Meseoescala Associadas ao Evento de Tornado na Cidade de Xanxerê – SC, em Abril de 2015 |
spellingShingle |
Características Meteorológicas do Ambiente Sinótico e de Meseoescala Associadas ao Evento de Tornado na Cidade de Xanxerê – SC, em Abril de 2015 Hassan, Vitor Vaz Mesoescala; Tornado; Xanxerê |
title_short |
Características Meteorológicas do Ambiente Sinótico e de Meseoescala Associadas ao Evento de Tornado na Cidade de Xanxerê – SC, em Abril de 2015 |
title_full |
Características Meteorológicas do Ambiente Sinótico e de Meseoescala Associadas ao Evento de Tornado na Cidade de Xanxerê – SC, em Abril de 2015 |
title_fullStr |
Características Meteorológicas do Ambiente Sinótico e de Meseoescala Associadas ao Evento de Tornado na Cidade de Xanxerê – SC, em Abril de 2015 |
title_full_unstemmed |
Características Meteorológicas do Ambiente Sinótico e de Meseoescala Associadas ao Evento de Tornado na Cidade de Xanxerê – SC, em Abril de 2015 |
title_sort |
Características Meteorológicas do Ambiente Sinótico e de Meseoescala Associadas ao Evento de Tornado na Cidade de Xanxerê – SC, em Abril de 2015 |
author |
Hassan, Vitor Vaz |
author_facet |
Hassan, Vitor Vaz Ricardo de Almeida, José Ricardo de Almeida Figueiredo, Wallace Figueiredo Peres, Leonardo de Faria |
author_role |
author |
author2 |
Ricardo de Almeida, José Ricardo de Almeida Figueiredo, Wallace Figueiredo Peres, Leonardo de Faria |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hassan, Vitor Vaz Ricardo de Almeida, José Ricardo de Almeida Figueiredo, Wallace Figueiredo Peres, Leonardo de Faria |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mesoescala; Tornado; Xanxerê |
topic |
Mesoescala; Tornado; Xanxerê |
description |
Durante à tarde do dia 20 de abril de 2015, por volta das 15h (horário local), ocorreu um evento de tornado sobre a cidade de Xanxerê – SC, que foi classiicado como F2 segundo a escala Fujita. Além de quatro mortes e 97 feridos em Xanxerê, ainda se contabilizaram prejuízos econômicos da ordem de R$100 milhões. Segundo a literatura nesta região existem condições atmosféricas que são necessárias e favoráveis à ocorrência de tempestades severas com potencial para formação de tornados. Somente no estado de Santa Catarina foi conirmado o registro de 10 tornados entre os anos de 1976 e 2000, o que ressalta a importância de estudos e a veriicação de tempestades severas nesta região. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é caracterizar e entender o ambiente sinótico e de mesoescala associado à formação da tempestade que originou o tornado de Xanxerê, e a veriicação da adequação dessas características sinóticas, com as encontradas nos modelos conceituais para tempestades severas. Para tal, foram utilizados dados de umidade relativa, movimento vertical (ômega) e vento da reanálise do ERA INTERIM, com resolução espacial de 50 km. E ainda, um experimento teste de modelagem numérica em alta resolução, utilizando o modelo de mesoescala BRAMS, foi realizado visando encontrar alguns aspectos preliminares do ambiente em mesoescala associado ao tornado de Xanxerê. Por im, os resultados mostraram que os ambientes sinóticos e de mesoescala foram favoráveis à formação e desenvolvimento de tempestades severas com potencial para formação de tornados sobre grande parte do oeste de Santa Catarina, principalmente próximo ao município de Xanxerê. É importante destacar que os fatores dinâmicos, termodinâmicos e os mecanismos forçantes se mostraram presentes e atuando em conjunto em um cenário predecessor (hora antes) ao evento. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-07-30 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/27097 10.11137/2017_3_131_138 |
url |
https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/27097 |
identifier_str_mv |
10.11137/2017_3_131_138 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/27097/pdf https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/downloadSuppFile/27097/8889 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociências http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociências http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Anuário do Instituto de Geociências; Vol 40, No 3 (2017); 131-138 Anuário do Instituto de Geociências; Vol 40, No 3 (2017); 131-138 1982-3908 0101-9759 reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online) instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
collection |
Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
anuario@igeo.ufrj.br|| |
_version_ |
1797053541884362752 |