Influência da Salinidade na Toxicidade de Sedimentos Dragados da Lagoa Rodrigo de Freitas e Baía de Guanabara (RJ): Efeitos Tóxicos em Minhocas
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/31313 |
Resumo: | A influência da salinidade na ecotoxicidade de sedimentos dragados de sistemas estuarinos, em cenário de disposição terrestre, foi estudada utilizando Eisenia andrei como bioindicador. Foram coletadas amostras de Latossolo e de Chernossolo e salinizadas com água do mar para realização de bioensaios agudo e de fuga. Dados de salinidade e CL50 de sedimento (Lagoa Rodrigo de Freitas e Baía de Guanabara) foram compiladas da literatura, oriundos de bioensaios agudo com E. andrei. Quando a concentração de sal na mistura solo: sedimento é próxima à CL50 de sal obtida experimentalmente com água do mar, considerou-se que o sal tem papel preponderante na toxicidade. As concentrações de sal ≥ 3 g/kg são significativamente letais aos organismos em ambos os tipos de solo. Respostas significativas de fuga foram constatadas a partir da dosagem de 2 g/kg. Os resultados indicam que para os sedimentos da APA de Guapimirim (inverno), Lagoa Rodrigo de Freitas (em Chernossolo), Porto do Rio (inverno), Porto de Niterói (verão) e foz do Rio Meriti (inverno), o sal marinho tem papel de suma relevância na toxicidade para as minhocas. Para as demais áreas estudadas, outros fatores, como as propriedades do sedimento, metais pesados e substâncias orgânicas, parecem desempenhar papel mais importante na toxicidade. |
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Influência da Salinidade na Toxicidade de Sedimentos Dragados da Lagoa Rodrigo de Freitas e Baía de Guanabara (RJ): Efeitos Tóxicos em MinhocasBioensaio; sais; soloA influência da salinidade na ecotoxicidade de sedimentos dragados de sistemas estuarinos, em cenário de disposição terrestre, foi estudada utilizando Eisenia andrei como bioindicador. Foram coletadas amostras de Latossolo e de Chernossolo e salinizadas com água do mar para realização de bioensaios agudo e de fuga. Dados de salinidade e CL50 de sedimento (Lagoa Rodrigo de Freitas e Baía de Guanabara) foram compiladas da literatura, oriundos de bioensaios agudo com E. andrei. Quando a concentração de sal na mistura solo: sedimento é próxima à CL50 de sal obtida experimentalmente com água do mar, considerou-se que o sal tem papel preponderante na toxicidade. As concentrações de sal ≥ 3 g/kg são significativamente letais aos organismos em ambos os tipos de solo. Respostas significativas de fuga foram constatadas a partir da dosagem de 2 g/kg. Os resultados indicam que para os sedimentos da APA de Guapimirim (inverno), Lagoa Rodrigo de Freitas (em Chernossolo), Porto do Rio (inverno), Porto de Niterói (verão) e foz do Rio Meriti (inverno), o sal marinho tem papel de suma relevância na toxicidade para as minhocas. Para as demais áreas estudadas, outros fatores, como as propriedades do sedimento, metais pesados e substâncias orgânicas, parecem desempenhar papel mais importante na toxicidade.Universidade Federal do Rio de JaneiroVezzone, MarianaCesar, Ricardo GonçalvesPolivanov, HelenaSerrano, Aline FreireNascimento, Matheus TeixeiraSiqueira, Danielle Martins daRodrigues, Ana Paula de CastroMonte, ChristianeCastilhos, Zuleica CarmenCampos, Tácio Mauro Pereira de2020-01-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/3131310.11137/2019_4_07_17Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 4 (2019); 7-17Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 4 (2019); 7-171982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/31313/17790Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-01-02T19:26:39Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/31313Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2020-01-02T19:26:39Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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