Influência da Salinidade na Toxicidade de Sedimentos Dragados da Lagoa Rodrigo de Freitas e Baía de Guanabara (RJ): Efeitos Tóxicos em Minhocas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vezzone, Mariana
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Cesar, Ricardo Gonçalves, Polivanov, Helena, Serrano, Aline Freire, Nascimento, Matheus Teixeira, Siqueira, Danielle Martins da, Rodrigues, Ana Paula de Castro, Monte, Christiane, Castilhos, Zuleica Carmen, Campos, Tácio Mauro Pereira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/31313
Resumo: A influência da salinidade na ecotoxicidade de sedimentos dragados de sistemas estuarinos, em cenário de disposição terrestre, foi estudada utilizando Eisenia andrei como bioindicador. Foram coletadas amostras de Latossolo e de Chernossolo e salinizadas com água do mar para realização de bioensaios agudo e de fuga. Dados de salinidade e CL50 de sedimento (Lagoa Rodrigo de Freitas e Baía de Guanabara) foram compiladas da literatura, oriundos de bioensaios agudo com E. andrei. Quando a concentração de sal na mistura solo: sedimento é próxima à CL50 de sal obtida experimentalmente com água do mar, considerou-se que o sal tem papel preponderante na toxicidade. As concentrações de sal ≥ 3 g/kg são significativamente letais aos organismos em ambos os tipos de solo. Respostas significativas de fuga foram constatadas a partir da dosagem de 2 g/kg. Os resultados indicam que para os sedimentos da APA de Guapimirim (inverno), Lagoa Rodrigo de Freitas (em Chernossolo), Porto do Rio (inverno), Porto de Niterói (verão) e foz do Rio Meriti (inverno), o sal marinho tem papel de suma relevância na toxicidade para as minhocas. Para as demais áreas estudadas, outros fatores, como as propriedades do sedimento, metais pesados e substâncias orgânicas, parecem desempenhar papel mais importante na toxicidade.
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