FLORES E ARDORES NO IMAGINÁRIO VIRGINAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Phoînix (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/phoinix/article/view/33121 |
Resumo: | O trabalho focaliza a representação plástica da mulher, numa perspectiva transhistórica, a partir dos relatos de Hesíodo, na Teogonia e nos Erga, sobre a criação da primeira mulher, Pandora. Na descrição ficcional da criatura, encontra-se uma constelação semiótica do feminino que perseverou no imaginário iconográfico e poético da mulher, por toda a tradição pósclássica.Tomando-se a virgem e a virgindade como conceitos, chega-se à idéia decorpo feminino como receptáculo de potências e segredos, saberes impronunciados e valores que a iconologia não cessa de reconhecer e investigar. Destacamse, nesse contexto, signos associados à feminilidade, tais como jarro e flor, perfumes e jardins. O estudo de algumas imagens – objetos cerâmicos da Antiguidade grega, telas famosas e jardins – comprova que a virgem, corpo silenciado, fechado para o sexo, gerencia um discurso que se manteve em aberto para as representações de si e de sua sensibilidade, na literatura e na arte. |
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O trabalho focaliza a representação plástica da mulher, numa perspectiva transhistórica, a partir dos relatos de Hesíodo, na Teogonia e nos Erga, sobre a criação da primeira mulher, Pandora. Na descrição ficcional da criatura, encontra-se uma constelação semiótica do feminino que perseverou no imaginário iconográfico e poético da mulher, por toda a tradição pósclássica.Tomando-se a virgem e a virgindade como conceitos, chega-se à idéia decorpo feminino como receptáculo de potências e segredos, saberes impronunciados e valores que a iconologia não cessa de reconhecer e investigar. Destacamse, nesse contexto, signos associados à feminilidade, tais como jarro e flor, perfumes e jardins. O estudo de algumas imagens – objetos cerâmicos da Antiguidade grega, telas famosas e jardins – comprova que a virgem, corpo silenciado, fechado para o sexo, gerencia um discurso que se manteve em aberto para as representações de si e de sua sensibilidade, na literatura e na arte. |
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