NATUREZA NILÓTICA: UMA REPRESENTAÇÃO MUSIVA AFRO-ROMANA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Phoînix (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/phoinix/article/view/36489 |
Resumo: | O Egito foi um tema figurativo recorrente na arte romana. Nas províncias romanas da África do Norte, encontra-se uma vintena de representações musivas com motivo egípcio. Para esta apresentação, selecionamos um fragmento do mosaico figurativo policromático que decorava o pavimento de um triclinium (sala de jantar) de uma domus (residência urbana da elite) da cidade portuária de Hadrumetum (atual Sousse na Tunísia), datado do século III. Atualmente, este fragmento (2,10m X 1,38m) faz parte do acervo do Museu de Sousse (inv. n° 10.457). Objetivamos identificar e analisar as implicações culturais presentes no discurso imagético musivo escolhido. Partimos da premissa de que a imagem é uma linguagem composta de signos icônicos; portanto, passível de interpretação. Visando compreender o modo de produção de sentidos deste discurso imagético musivo, aplicaremos a dinâmica de signo proposta por Pierce, centrada na relação solidária entre três polos componentes do processo semiótico, a saber: o objeto ou referente (o que é representado pelo signo), o representamen ou significante (a face perceptível do signo) e o interpretante ou significado (que depende do contexto do seu aparecimento e da expectativa do receptor). |
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O Egito foi um tema figurativo recorrente na arte romana. Nas províncias romanas da África do Norte, encontra-se uma vintena de representações musivas com motivo egípcio. Para esta apresentação, selecionamos um fragmento do mosaico figurativo policromático que decorava o pavimento de um triclinium (sala de jantar) de uma domus (residência urbana da elite) da cidade portuária de Hadrumetum (atual Sousse na Tunísia), datado do século III. Atualmente, este fragmento (2,10m X 1,38m) faz parte do acervo do Museu de Sousse (inv. n° 10.457). Objetivamos identificar e analisar as implicações culturais presentes no discurso imagético musivo escolhido. Partimos da premissa de que a imagem é uma linguagem composta de signos icônicos; portanto, passível de interpretação. Visando compreender o modo de produção de sentidos deste discurso imagético musivo, aplicaremos a dinâmica de signo proposta por Pierce, centrada na relação solidária entre três polos componentes do processo semiótico, a saber: o objeto ou referente (o que é representado pelo signo), o representamen ou significante (a face perceptível do signo) e o interpretante ou significado (que depende do contexto do seu aparecimento e da expectativa do receptor). |
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