REGRAS FACULTATIVAS OU VARIÁVEIS: A REGULAÇÃO DA VIDA NA ÉTICA DELEUZIANA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Trágica |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/26816 |
Resumo: | É possível sustentar que a obra deleuziana é atravessada, de ponta a ponta, por um pensamento ético bastante consistente, apesar de Deleuze jamais ter dedicado um livro inteiro à ética, ou agrupado e sistematizado os elementos que caracterizariam uma perspectiva ética própria. Partindo-se desta hipótese, propôs-se, em estudo anterior, a seguinte fórmula para a ética deleuziana: “um corpo que avalia e experimenta”1 . De acordo com ela, o corpo tem um certo privilégio frente à consciência, quanto a desenvolver uma capacidade de avaliar e experimentar, sem as restrições impostas por códigos morais. A consciência dispõe de uma nobreza relativa, que a habilita inclusive a compor um tipo ativo e a fazer frente ao triunfo da reação e da negação, mas a sua natureza reativa, segundo a qual ela apenas recolhe os efeitos daquilo que acontece ao corpo e à mente, faz com que ela só possa conquistar a sua potência de avaliação e de experimentação depois de uma longa formação, de um demorado aprendizado. |
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REGRAS FACULTATIVAS OU VARIÁVEIS: A REGULAÇÃO DA VIDA NA ÉTICA DELEUZIANAÉ possível sustentar que a obra deleuziana é atravessada, de ponta a ponta, por um pensamento ético bastante consistente, apesar de Deleuze jamais ter dedicado um livro inteiro à ética, ou agrupado e sistematizado os elementos que caracterizariam uma perspectiva ética própria. Partindo-se desta hipótese, propôs-se, em estudo anterior, a seguinte fórmula para a ética deleuziana: “um corpo que avalia e experimenta”1 . De acordo com ela, o corpo tem um certo privilégio frente à consciência, quanto a desenvolver uma capacidade de avaliar e experimentar, sem as restrições impostas por códigos morais. A consciência dispõe de uma nobreza relativa, que a habilita inclusive a compor um tipo ativo e a fazer frente ao triunfo da reação e da negação, mas a sua natureza reativa, segundo a qual ela apenas recolhe os efeitos daquilo que acontece ao corpo e à mente, faz com que ela só possa conquistar a sua potência de avaliação e de experimentação depois de uma longa formação, de um demorado aprendizado.Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro2015-07-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/2681610.59488/tragica.v8i2.26816TRÁGICA: Estudos de Filosofia da Imanência; v. 8 n. 2 (2015): Edição temática: “Deleuze e a história da filosofia” / Thematic issue: “Deleuze and the history of philosophy“1982-58701982-587010.59488/tragica.v8i2reponame:Revista Trágicainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/26816/14906Copyright (c) 2019 Mariana de Toledo Barbosainfo:eu-repo/semantics/openAccessBarbosa, Mariana de Toledo2023-06-02T15:50:13Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/26816Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/PUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/oairevistatragica@yahoo.com.br1982-58701982-5870opendoar:2023-06-02T15:50:13Revista Trágica - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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