Finança comportamental e a hipótese dos mercados eficientes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19846 |
Resumo: | Os principais objetivos deste artigo residem na discussão das motivações que levaram à constituição do programa de pesquisa em Finança Comportamental e no exame do arcabouço conceitual até agora desenvolvido. Argumenta-se que esse novo campo de pesquisa é essencialmente uma reação ao fracasso da “hipótese dos mercados eficientes” de explicar uma ampla gama de fenômenos financeiros recorrentemente observados, tais como a (parcial) previsibilidade dos retornos dos ativos financeiros, volumes excessivos de negociação, e a diversificação ingênua. Enfatiza-se, ainda, que a Finança Comportamental, movida pelo intento de explicar essas “anomalias”, rejeita o pressuposto da racionalidade ilimitada e adota uma perspectiva que incorpora na análise econômica contribuições da Psicologia e da Sociologia. Por isso, são analisados alguns componentes de seu arcabouço conceitual relacionados a vieses gerados por heurísticas (como heurística da disponibilidade, heurística da representatividade, ancoragem, excesso de confiança, dependência do contexto, contabilidade mental, e aversão à perda), e mostra-se como têm sido empregados para solucionar algumas das anomalias não explicadas pela teoria convencional de finanças. O artigo trata também da questão do fracasso da arbitragem em eliminar esses erros sistemáticos de avaliação de probabilidades e de previsão de valores. |
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Finança comportamental e a hipótese dos mercados eficientesAldrighi, Dante MendesMilanez, Daniel Yabefinança comportamentalhipótese dos mercados eficientesvieses de heurísticasexcesso de confiançalimites à arbitragemG14Os principais objetivos deste artigo residem na discussão das motivações que levaram à constituição do programa de pesquisa em Finança Comportamental e no exame do arcabouço conceitual até agora desenvolvido. Argumenta-se que esse novo campo de pesquisa é essencialmente uma reação ao fracasso da “hipótese dos mercados eficientes” de explicar uma ampla gama de fenômenos financeiros recorrentemente observados, tais como a (parcial) previsibilidade dos retornos dos ativos financeiros, volumes excessivos de negociação, e a diversificação ingênua. Enfatiza-se, ainda, que a Finança Comportamental, movida pelo intento de explicar essas “anomalias”, rejeita o pressuposto da racionalidade ilimitada e adota uma perspectiva que incorpora na análise econômica contribuições da Psicologia e da Sociologia. Por isso, são analisados alguns componentes de seu arcabouço conceitual relacionados a vieses gerados por heurísticas (como heurística da disponibilidade, heurística da representatividade, ancoragem, excesso de confiança, dependência do contexto, contabilidade mental, e aversão à perda), e mostra-se como têm sido empregados para solucionar algumas das anomalias não explicadas pela teoria convencional de finanças. O artigo trata também da questão do fracasso da arbitragem em eliminar esses erros sistemáticos de avaliação de probabilidades e de previsão de valores. IE-UFRJ2019-11-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19846Revista de Economia Contemporânea; Rev. Econ. Contemp., v. 9, n. 1, jan./abr. 2005Journal of Contemporary Economics; Rev. Econ. Contemp., v. 9, n. 1, jan./abr. 20051980-5527porhttps://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19846/11495Copyright (c) 2018 Dante Mendes Aldrighi, Daniel Yabe Milanezoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/198462019-11-08T14:29:28Z |
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