Ninguém te lê: um poema anônimo de Augusto de Campos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castañon, Thiago
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Alea (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/alea/article/view/40456
Resumo: Visando retirar do ostracismo um poema que ainda não foi lido como poema por ninguém na crítica brasileira, este ensaio procura dispor algumas reflexões em torno de oútis, que abre o livro Não, de Augusto de Campos. Partindo da única exceção de Gonzalo Aguilar, que lhe dedica dois parágrafos valiosos, desenvolve-se a hipótese de que as datas desmedidas que acompanham o título do poema permitem lê-lo como síntese da poética do autor. Num estudo preliminar das relações entre poesia e fotografia, em diálogo com formulações de Benjamin, Eisenstein e Fenollosa sobre a montagem cinematográfica e a técnica do ideograma, destaca-se a complexidade envolvida nesse “poema de uma palavra só” sobreposta à imagem de sombras na grama, cuja sintaxe supõe uma rede intrincada de conexões entre o visível e o legível, o português e o grego, a poesia, as artes visuais e outros poemas ao longo da história, com que entra numa constelação sincrônica.
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