Assinatura, rasura, poesura: deserrata para Augusto de Campos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castañon, Thiago
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Alea (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/alea/article/view/47456
Resumo: A escolha de uma “língua morta” e a grafia idiossincrática na própria língua materna, sobrescrita à imagem de duas figuras indeterminadas (algo e alguém), tornam o título grego (οὔτις) e o texto em português (NINGUÉM) “ilegíveis” num primeiro momento, propondo o poema como uma espécie de trobar clus, uma obra “escura” ou “fechada” (oclusa), como sugerem as sombras ao fundo. No entanto, o poema é quase translúcido: oútis significa “nada” e “ninguém”, literalmente traduzidos no texto e na fotografia, de forma indicial (Peirce) e constatativa (Austin). Como se explica essa contradição performativa? Em que sentido esse texto estranho será chamado (ou não) de “literatura”? O que esse poema pode nos dizer sobre a poética de Augusto de Campos de um modo geral?
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