A história pelo retrovisor: o legado da espoliação e a onça mítica em O som do rugido da onça de Micheliny Verunschk
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Alea (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/alea/article/view/55871 |
Resumo: | O romance O som do rugido da onça, de Micheliny Verunschk (2021), recupera o fatalismo expropriador do nosso passado histórico, por meio da viagem do zoólogo Spix e do botânico Martius ao Brasil para “realizar investigações científicas pelo bem da ciência e da humanidade”. Entretanto, reporta-se, essencialmente, às duas crianças indígenas que, tendo sobrevivido à viagem marítima, aportaram com os cientistas em Munique. A narrativa responde, numa prosa poética, à necessidade de recriar o mundo interior de seus personagens, a menina miranha Iñe-e e o menino Juri, condenados à mudez pelo exílio. Assim, apresenta-se como uma inventiva bricolagem ou, segundo a autora, uma “transcriação” de “mitos”, sobretudo marcados por um imaginário cujas características podem ser definidas pela noção de “perspectivismo ameríndio”. |
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A história pelo retrovisor: o legado da espoliação e a onça mítica em O som do rugido da onça de Micheliny VerunschkO romance O som do rugido da onça, de Micheliny Verunschk (2021), recupera o fatalismo expropriador do nosso passado histórico, por meio da viagem do zoólogo Spix e do botânico Martius ao Brasil para “realizar investigações científicas pelo bem da ciência e da humanidade”. Entretanto, reporta-se, essencialmente, às duas crianças indígenas que, tendo sobrevivido à viagem marítima, aportaram com os cientistas em Munique. A narrativa responde, numa prosa poética, à necessidade de recriar o mundo interior de seus personagens, a menina miranha Iñe-e e o menino Juri, condenados à mudez pelo exílio. Assim, apresenta-se como uma inventiva bricolagem ou, segundo a autora, uma “transcriação” de “mitos”, sobretudo marcados por um imaginário cujas características podem ser definidas pela noção de “perspectivismo ameríndio”.Alea: Estudos NeolatinosAlea: Estudos NeolatinosAlea: Estudos Neolatinos2022-11-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/alea/article/view/55871Alea: Estudos Neolatinos; v. 24 n. 3 (2022); 121-136Alea: Estudos Neolatinos; Vol. 24 No. 3 (2022); 121-136Alea: Estudos Neolatinos; Vol. 24 Núm. 3 (2022); 121-1361807-02991517-106Xreponame:Alea (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/alea/article/view/55871/30311Copyright (c) 2022 Alea: Estudos Neolatinosinfo:eu-repo/semantics/openAccessMaria Dias, Ângela2022-12-21T12:11:35Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/55871Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aleaONGhttps://revistas.ufrj.br/index.php/alea/oaialea@letras.ufrj.br||alea.ufrj@gmail.com1807-02991517-106Xopendoar:2022-12-21T12:11:35Alea (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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