Validade de medidas autorrelatadas de peso corporal e estatura em participantes do estudo São Paulo Megacity

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferriani,Lara Onofre
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Coutinho,Evandro da Silva Freire, Silva,Daniela Alves, Bivanco-Lima,Danielle, Benseñor,Isabela Judith Martins, Viana,Maria Carmen
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2019000200225
Resumo: Resumo Introdução A utilização de indicadores válidos na avaliação do estado nutricional populacional é muito importante. Objetivo Avaliou-se a concordância entre medidas aferidas e autorrelatadas de peso corporal, estatura e IMC, e identificou-se fatores que exercem influência sobre o autorrelato. Método Estudo transversal de base populacional de adultos da Região Metropolitana de SP (N=766). Cálculo dos coeficientes de correlação intraclasse e análises gráficas de Bland & Altman foram conduzidos, avaliando a concordância dessas medidas. Resultados Na amostra total, e para ambos os sexos, foram subestimados o peso corporal autorrelatado e, consequentemente, o IMC, enquanto a estatura autorrelatada foi superestimada. A imprecisão no autorrelato foi influenciada pelo sexo, idade, escolaridade e estado nutricional. A confiabilidade encontrada entre as medidas foi elevada em ambos os sexos e na amostra total (peso corporal CCI 0,951/IC 0,938-0,961; estatura CCI 0,870/IC 0,597-0,939; IMC CCI 0,865/IC 0,677-0,928). A prevalência de excesso de peso pelas medidas autorrelatadas mostrou-se subestimada (13%), quando comparada àquela calculada através das medidas aferidas. Conclusão O autorrelato pode ser influenciado por diversos fatores, produzindo medidas imprecisas. Sua utilização em inquéritos populacionais pode acarretar em uma importante subestimativa do risco de adoecimento e mortalidade prematura por doenças cardiovasculares e metabólicas associados ao excesso de peso.
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