Características de mulheres vítimas de violência sexual e abandono de seguimento de tratamento ambulatorial
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Data de Publicação: | 2019 |
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Título da fonte: | Cadernos Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2019000200117 |
Resumo: | Resumo Introdução A violência sexual afeta vários segmentos da sociedade e requer ação urgente. As mulheres são as principais vítimas desta injúria, que pode gerar inúmeras implicações. Assim, o papel dos serviços de saúde é essencial para o enfrentamento deste problema e garantia de maior adesão ao tratamento ambulatorial. Objetivo Objetivou-se analisar as características de mulheres vítimas de violência sexual e abandono de seguimento de tratamento ambulatorial. Método Estudo descritivo, analítico retrospectivo, quantitativo, de 161 prontuários de mulheres atendidas em um serviço de referência de violência sexual em Goiânia- G0, em 2015. Resultados A maioria das mulheres eram adultas (65,8%), residentes em Goiânia (55,3%), empregadas (50,3%), concluintes do ensino médio (30,4%), solteiras (55,3%), pardas (44,1%), heterossexuais (74,5%), sem deficiência (85,1%). Verificou- se uma associação entre o abandono de seguimento ambulatorial com o recebimento de profilaxia DSTs (p<0,001), imunoglobulina para hepatite B (p=0,002), contracepção de emergência (p=0,010), início do esquema de antirretrovirais (p=0,003) e abandono do seguimento após a primeira consulta (p <0,001). Houve significância entre vítimas gestantes e a conclusão do tratamento (p <0,001). Conclusão Conclui-se que, ao se conhecer os fatores relacionados à não adesão ao seguimento ambulatorial, novas estratégias poderão ser desenvolvidas pelos serviços especializados. |
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