NÃO ADESÃO AO SEGUIMENTO AMBULATORIAL POR MULHERES QUE EXPERIENCIARAM A VIOLÊNCIA SEXUAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trigueiro,Tatiane Herreira
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Silva,Marcelo Henrique da, Oliveira,Deíse Moura de, Jesus,Maria Cristina Pinto de, Merighi,Miriam Aparecida Barbosa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Texto & contexto enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072018000100318
Resumo: RESUMO Objetivo: compreender os motivos da não adesão ao seguimento ambulatorial por mulheres que experienciaram a violência sexual. Método: pesquisa qualitativa fundamentada na Fenomenologia Social de Alfred Schütz, realizada com 11 mulheres atendidas em um serviço especializado. Para obtenção dos dados, utilizou-se a entrevista com questões abertas, realizada entre outubro de 2014 e abril de 2015. O conteúdo foi organizado em categorias e compreendido a partir do referencial adotado. Resultados: evidenciou-se a falta de articulação da rede de atendimento para o acolhimento da mulher, o seu sofrimento em ter que relatar diversas vezes nos serviços a agressão e o constrangimento diante dos profissionais de saúde. Mesmo não tendo concluído o seguimento ambulatorial, a mulher espera superar a violência sofrida, ressignificando sua vida por meio da volta aos estudos e ao trabalho. Conclusão: a perspectiva destas mulheres mostra pontos relevantes a serem considerados por profissionais de saúde. Estes incluem a articulação entre os serviços que compõem a rede de atendimento e a melhoria do acolhimento, com valorização da relação intersubjetiva - entre a mulher e os profissionais - como um caminho para aumentar a adesão ao seguimento ambulatorial.
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