Agronegócio "desde o gene até o meme": a invasão do vírus/totem agro
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Data de Publicação: | 2021 |
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Título da fonte: | Mana (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132021000300206 |
Resumo: | Resumo Cientes da batalha por fixar sentidos à categoria agronegócio, desde 2010 entidades ligadas à agropecuária/agroindústria decidiram investir num emblema que, sintetizando-a, viesse limpo de estigmas negativos. Via agressiva campanha midiática de valorização do signo agro, suprimiu-se então a palavra "negócio" do termo original, passando o prefixo a colonizar uma infindável quantidade de expressões. Por trás desse artifício está a invenção de um mundo agro relativamente estruturado e que traz consigo traços totêmicos, materializando uma distinção mobilizadora de pertencimento cujos participantes desenvolvem formas de agir, expressar, separar quem nele transita e atrair quem não o habita. O texto, construído através da imersão no principal meio onde circula o totem agro (internet), descreve a invasão linguística pelo vocábulo e a intensificação do caráter inclusivo/totalizante que seu movimento capturador subentende, mostrando estar em curso a fabricação de uma "cosmologia agro" cuja socialização descola-se cada vez mais de seus proponentes iniciais. |
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Agronegócio "desde o gene até o meme": a invasão do vírus/totem agroAgronegócioAgroSociedade do agronegócioAgromundoResumo Cientes da batalha por fixar sentidos à categoria agronegócio, desde 2010 entidades ligadas à agropecuária/agroindústria decidiram investir num emblema que, sintetizando-a, viesse limpo de estigmas negativos. Via agressiva campanha midiática de valorização do signo agro, suprimiu-se então a palavra "negócio" do termo original, passando o prefixo a colonizar uma infindável quantidade de expressões. Por trás desse artifício está a invenção de um mundo agro relativamente estruturado e que traz consigo traços totêmicos, materializando uma distinção mobilizadora de pertencimento cujos participantes desenvolvem formas de agir, expressar, separar quem nele transita e atrair quem não o habita. O texto, construído através da imersão no principal meio onde circula o totem agro (internet), descreve a invasão linguística pelo vocábulo e a intensificação do caráter inclusivo/totalizante que seu movimento capturador subentende, mostrando estar em curso a fabricação de uma "cosmologia agro" cuja socialização descola-se cada vez mais de seus proponentes iniciais.Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGAS-Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132021000300206Mana v.27 n.3 2021reponame:Mana (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/1678-49442021v27n3a206info:eu-repo/semantics/openAccessGerhardt,Cleytonpor2021-12-09T00:00:00Zoai:scielo:S0104-93132021000300206Revistahttp://www.scielo.br/manaONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistamana@bighost.com.br||revistamanappgas@gmail.com1678-49440104-9313opendoar:2021-12-09T00:00Mana (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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