O vermelho e o negro: um experimento para pensar o ritual
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Mana (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132003000200003 |
Resumo: | Este artigo trata da performance de um rito de iniciação inventado pelo autor, realizado como um experimento para pensar certos traços recorrentes da ação ritual e, em particular, da iniciação (masculina). O ritual em questão, O Vermelho e o Negro, foi planejado para consistir essencialmente, se não exclusivamente, em um padrão específico de interação: O Vermelho e o Negro não pertence a nenhuma tradição cultural reconhecível, não envolve quase nenhum simbolismo explícito, suas "crenças" subjacentes são abertamente despropositadas, suas qualidades cênicas mínimas e não se pode atribuir a ele praticamente nenhuma função social. Um dos objetivos do exercício é explorar e fundamentar uma abordagem relacional da análise do ritual na qual este é visto como atuação de relações específicas. Entre os temas discutidos estão os do enquadramento, da simulação, do sigilo, da imposição de sofrimento, da eficácia cerimonial, da condensação ritual e do complexo jogo de perspectivas internas e externas ao grupo. |
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