A atuação da imaginação no desenvolvimento de Corações Artificiais: por uma compreensão da corporificação e partilha da imaginação
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132021000200207 |
Resumo: | Resumo O propósito do presente artigo é explorar o papel da imaginação na produção de dispositivos de assistência circulatória no âmbito da biomedicina moderna, tecnologias também conhecidas como Corações Artificiais. Os dados etnográficos sugerem a caracterização de uma imaginação marcada pelo engajamento material e corporal. O diálogo com teóricas feministas que propõem novos materialismos e com a antropologia da ciência e da tecnologia permite qualificar a matéria e reivindicar uma atenção às práticas. São abordagens que trazem para o primeiro plano a participação de distintas entidades e seres, permitindo observar o modo como as coisas podem se impor e contribuir para o molde de suas próprias formas, o que implica que, além de corporificado, o processo imaginativo encontra-se distribuído. Trata-se de (re)colocar a imaginação, que é comumente recusada ou pouco reconhecida na produção científica moderna purificada, destacando o engajamento material como essencial no processo de desenvolvimento tecnológico. A tarefa de descrever e reivindicar uma imaginação corporificada, partilhada e não reduzida à intencionalidade humana levará ao diálogo com abordagens e compreensões distintas sobre o processo criativo. |
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A atuação da imaginação no desenvolvimento de Corações Artificiais: por uma compreensão da corporificação e partilha da imaginaçãoImaginaçãoProcesso criativoInovação responsávelCorpo e corporalidadeResumo O propósito do presente artigo é explorar o papel da imaginação na produção de dispositivos de assistência circulatória no âmbito da biomedicina moderna, tecnologias também conhecidas como Corações Artificiais. Os dados etnográficos sugerem a caracterização de uma imaginação marcada pelo engajamento material e corporal. O diálogo com teóricas feministas que propõem novos materialismos e com a antropologia da ciência e da tecnologia permite qualificar a matéria e reivindicar uma atenção às práticas. São abordagens que trazem para o primeiro plano a participação de distintas entidades e seres, permitindo observar o modo como as coisas podem se impor e contribuir para o molde de suas próprias formas, o que implica que, além de corporificado, o processo imaginativo encontra-se distribuído. Trata-se de (re)colocar a imaginação, que é comumente recusada ou pouco reconhecida na produção científica moderna purificada, destacando o engajamento material como essencial no processo de desenvolvimento tecnológico. A tarefa de descrever e reivindicar uma imaginação corporificada, partilhada e não reduzida à intencionalidade humana levará ao diálogo com abordagens e compreensões distintas sobre o processo criativo.Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGAS-Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132021000200207Mana v.27 n.2 2021reponame:Mana (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/1678-49442021v27n2a207info:eu-repo/semantics/openAccessMarini,Marisolpor2021-09-08T00:00:00Zoai:scielo:S0104-93132021000200207Revistahttp://www.scielo.br/manaONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistamana@bighost.com.br||revistamanappgas@gmail.com1678-49440104-9313opendoar:2021-09-08T00:00Mana (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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