Por uma teoria espacial do parentesco
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Mana (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132005000100006 |
Resumo: | Partindo de algumas similaridades formais cruciais entre o parentesco e as estruturas espaciais (ambas concebidas como estruturas de percepção das relações mútuas), o artigo propõe tratar a organização matrimonial e residencial como formando um sistema único, que não pode ser entendido a partir de suas partes isoladas. A partir dessa perspectiva, as múltiplas combinações empíricas dos padrões de casamento e residência apresentam-se como soluções diferentes para a mesma questão: o problema de relacionar grupos de parentesco que enviam continuamente membros para outros grupos, sem que esses membros 'móveis' sejam desvinculados de seu grupo de parentesco original. De acordo com a forma como o parentesco e sua transmissão são concebidos, três tipos básicos de soluções se apresentam, cada qual originando um modelo diferente de casamento e organização de residência. Esses modelos são aplicados a evidências etnográficas de quatro diferentes partes do mundo (Indonésia Oriental, Brasil Central, Vale do Missouri e Costa da Guiné). |
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