Desenvolvimento de misturas poliméricas a base de poli(tereftalato de etileno) e policarbonato

• Autor(a) principal: Carvalho, Ana Luiza da Fonseca
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/18497
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::OPERACOES INDUSTRIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ENGENHARIA QUIMICA::OPERACOES DE SEPARACAO E MISTURA; Polímeros; Mistura reativa

Neste trabalho foi realizado um estudo sistemático da mistura reativa de poli(tereftalato de etileno)/policarbonato (PET/PC), na proporção 50/50 (m/m%), processada em misturador com câmara fechada, a 270˚C, 60rpm, com tempo de residência de 10 minutos. O efeito da adição de diferentes tipos de catalisadores - acetato de chumbo (concentração de 500 e 1000ppm), acetilacetonato de cobalto II e acetato de zinco (500ppm) - sobre a reação de transesterificação foi avaliado. A fim de verificar um possível efeito de degradação decorrente do cisalhamento durante o processamento, foi feita a mistura manual em tubos de ensaio, que foram imersos em banho termostático, a 270ºC, no intervalo de tempo entre 10 minutos e 1 hora. A ação de fatores referentes aos polímeros precursores e de processamento foram relacionadas à miscibilidade e às propriedades a partir de técnicas de calorimetria de varredura diferencial (DSC) e termogravimetria (TG/DTG), indicando a formação de copolímeros em bloco até aleatórios, que podem atuar como agentes compatibilizantes. Em geral, por microscopia óptica (MO), foi verificado que as misturas no estado fundido apresentaram duas fases distintas – uma fase rica em PET e outra rica em PC. A presença de segmentos de PC ligados à cadeia do PET como copolímero influenciou a velocidade de cristalização, o grau de cristalinidade e induziu a redução na cristalinidade do PET. Em alguma extensão, os catalisadores tiveram êxito como indutor da reação de transesterificação entre o PET e PC.