Evolução recente do padrão de comércio exterior do Brasil com os Estados Unidos e a China

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coutinho, Pedro Villela
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/4813
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo a apresentação e análise do padrão de comércio exterior do Brasil com seus dois principais parceiros, China e Estados Unidos. Desde 2009 a China ultrapassou os americanos e se tornou o nosso principal parceiro comercial. Vamos analisar a tese se a mudança foi benéfica ao desenvolvimento econômico doméstico, em geral, e ao crescimento industrial, em particular. Serão apresentadas as condições estruturais e conjunturais que contextualizam esta mudança, a metodologia desenvolvida para a sua análise baseada, em princípio, na teoria clássica, mas especificamente na teoria ricardiana das vantagens comparativas e as subsequentes adaptações dos modelos. Na sequência serão apresentados os resultados dos coeficientes calculados para balizar estas análises. Por último, serão feitas as considerações finais. O comércio global tem crescido em ritmo acelerado desde a Segunda Guerra Mundial. O volume transacionado aumentou em 20 vezes de 1945 até os dias atuais. Esse ganho brutal de escala se deve à globalização, aos avanços tecnológicos, ao processamento de dados e informações online, que reduziram custos com logística, transportes e comunicação, proporcionando uma redução do tempo gasto para deslocar mercadorias. Com a proliferação de acordos regionais e bilaterais de redução de barreiras tributárias e não tributárias (como embargos por adequação a controles de qualidade, selos e certificações), os setores produtivos se reorganizaram em cadeias produtivas globais, integradas, na qual o desenvolvimento econômico doméstico está diretamente relacionado a interações eficientes com estas cadeias. A análise da estrutura de comércio nos permitirá compreender como o Brasil tem se posicionado estrategicamente, coordenado suas políticas e consolidado quais setores no acesso aos mercados globais.
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