Calculo da dose na tireoide a partir da dose aplicada em exames de mamografia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Vinícius Daniel Caldas Santos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/11183
Resumo: Recentemente, a classe médica tem demonstrado preocupação com divulgações na internet e redes sociais que sugerem relação entre a mamografia e câncer de tireoide. Esses rumores têm gerado dúvidas quanto à necessidade do uso do protetor de tireoide durante o exame de mamografia. Contudo, sabe-se que a dose recebida pela tireoide durante a mamografia é baixa. Segundo o Colégio Americano de Radiologia, a dose não seria maior do que 5 (iGy. No Brasil, o câncer de tireoide é o oitavo tipo de câncer mais comum na população feminina. E para 2016, havia sido estimado cerca de 7 mil novos casos, sendo 5870 para mulheres. A exposição à radiação é tratada como um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de tireoide. A finalidade deste trabalho foi avaliar a média da dose na tireoide devido ao exame de mamografia bilateral de duas incidências. O estudo foi realizado com o uso de dados da Dose Glandular Média (DGM) calculada para a mama de 53 mm de espessura, nos serviços de mamografia de todo o Brasil, além de dados da literatura para o cálculo da dose na tireoide. Os valores obtidos em sua maioria estavam abaixo de 5 (aGy, com exceção de um valor, que foi de 6,6 uGy. Essas doses não apresentam risco comprovado para as mulheres, e são menos preocupantes do que a mortalidade por câncer de mama.
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